Efemérides

Monday, April 30, 2007

30-4

Sunday, April 29, 2007

1992 - Emeutes raciales à Los Angeles

1992 - Emeutes raciales à Los Angeles
Le 29 avril 1992, Los Angeles s'embrase après l'acquittement de quatre policiers blancs qui, en mars 1991, avaient violemment frappé Rodney King, un automobiliste noir coupable d'excès de vitesse. La colère des Noirs des quartiers défavorisés tourne à l'émeute générale. Après cinq jours de violences au cours des plus graves émeutes raciales qu'aient connu les Etats-Unis depuis 1945, on dénombrera 59 morts, plus de 2000 blessés et 7500 arrestations.

©Documentation écrite RFI

1968: "Hair" estréia na Broadway

No dia 29 de abril de 1968, "Hair" estreou em Nova York. Pela sua exaltação à cultura hippie, acabou se tornando símbolo de uma geração e modelo para o movimento de protesto contra o racismo e a Guerra no Vietnã.

O primeiro grande musical de rock e a música Aquarius correram o mundo no final da década de 60, depois da estréia de Hair no Biltmore Theater, da Broadway, em Nova York. A obra agradou especialmente à nova geração norte-americana, engajada em protestos contra a Guerra no Vietnã, pelo Black Power e o amor livre.

Pela primeira vez na história do teatro, os atores se atreveram a representar completamente nus no palco. A peça conclamava a orgias de sexo e drogas, temas chocantes para a Igreja e os políticos da época.

Mesmo assim, a ousadia da peça fez com que rapidamente fosse elogiada como brilhante pelos críticos. Clive Barnes, do New York Times, escreveu tratar-se "da primeira peça na Broadway que fala a linguagem contemporânea e não de antigamente".

Tom O'Horgan, diretor da peça, admitiu que "uma idéia destas só se tem uma vez na vida. Trata-se de uma obra cujos diálogos, a música, a dança, inclusive o título, tudo representa com detalhes um fenômeno social real."

Um musical sem enredo fixo

Hair foi concebida por dois atores desempregados: Gerome Ragni e James Rado queriam levar ao palco uma peça contemporânea que tratasse de experiências da vida real. Depois de muita procura, conseguiram engajar o compositor Galt MacDermott, que com quase 40 anos já era "velho" para a proposta do musical.

O enredo trata dos jovens George Bergere, Claude Berkowsky e seu grupo de amigos. George acaba de ser expulso da escola e Claude está prestes a iniciar o serviço militar. O peculiar da peça é que seu ator abdicou de um roteiro fixo. A cada apresentação, os diálogos entre os personagens eram livres e, conseqüentemente, diferentes.

Apesar de muitas censuras e proibições (principalmente no exterior), Hair foi um enorme sucesso de público, sendo apresentado 1.750 vezes no Biltmore Theatre, até 1º de julho de 1972. Em 1970, a banda Fifth Dimension ganhou o Grammy da melhor canção do ano com Aquarius (Let the Sunshine In), que compôs a trilha sonora do musical.

Peça mudou modo de pensar e moral

Em países como Alemanha, Israel, Suécia, França, Inglaterra, Austrália e Japão, foram levadas iniciativas próprias aos palcos. Anos mais tarde, alguns dos intérpretes se tornaram grandes estrelas, como Diane Keaton, nos Estados Unidos, e Donna Summer, na Alemanha. Depois, o musical ganhou as telas dos cinemas através de Milos Forman.

O musical deixou rastros em todo o mundo, conforme escreveu David Richards no New York Times, por ocasião dos 25 anos de estréia da peça: "Hair mudou o pensamento político e os valores morais. Mesmo assim, a Broadway nunca mais aceitou um musical de rock semelhante, até certo ponto devido à pressão dos conservadores. Hoje em dia, a expressão flower power é muito mais usada pelos floristas que por uma geração de protesto."

Os anos 60 marcaram a rebelião da juventude em vários aspectos. Era a vez dos jovens que, influenciados pelas idéias de liberdade, começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. O movimento, que nos anos 50 vivia recluso em bares nos EUA, passou para as ruas nos anos 60 e influenciou novas mudanças de comportamento jovem, como a contracultura e o pacifismo do final da década.



Michael Kleff (rw) | © 2007 Deutsche Welle

Saturday, April 28, 2007

711: Os árabes invadem a Espanha

A 28 de abril de 711, os árabes atravessam o Estreito de Gibraltar, em direção à Espanha. Em quatro anos, conquistam quase todo o país, chegando até a França.

Tarik ibn Ziyad, o governador da cidade de Tânger, desembarcou na Baía de Algeciras com cerca de 8 mil soldados. Primeiro, ele se instalou à volta do penhasco de Calpe, lá construindo suas primeiras fortalezas. Mais tarde, esse penedo recebeu o nome Djabal Tarik – o monte de Tarik – atualmente conhecido como Gibraltar.

Algumas semanas mais tarde aportaram outros milhares de soldados – bérberes em sua maioria – e Tarik seguiu terra adentro. O primeiro choque sangrento entre os árabes e os visigodos que dominavam a Espanha é datado de 19 de julho de 711. Os dois exércitos enfrentaram-se por vários dias, e somente a traição por parte das tropas do rei Roderico decidiu a batalha. O caminho para Córdoba e Sevilha estava aberto para os mouros.

A nação visigótica estava praticamente esfacelada, a resistência era quase nula. Pode-se dizer que houve um colapso total interno desse reino ao primeiro ataque dos agressores estrangeiros, bloqueando qualquer resistência por parte da população cristã.

Os visigodos haviam subestimado o perigo que representavam os árabes. Depois que Tarik começou sua marcha do Sul para o Norte, bastaram apenas sete anos até que os novos conquistadores se estabelecessem. A penetração da cultura muçulmana na Europa tem conseqüências até hoje.

UE reconectou Espanha ao continente

Para a Espanha, a invasão representou o desligar-se quase totalmente da Europa, viver uma história quase hermética desde a Idade Média até a Moderna. Segundo o historiador Michael Borgholte, da Universidade Humboldt, não é exagero afirmar que só com a sua filiação à União Européia a Espanha voltou a conectar-se com o resto do continente.

Visto contra o pano de fundo da história européia, a conquista muçulmana da Espanha foi o campo de experiências para o choque e a simbiose de três culturas, representadas pelas três grandes religiões: Cristianismo, Islamismo e Judaísmo.

O processo de fertilização cultural é especialmente intenso no século 11, sobretudo na cidade de Toledo. Os conhecimentos língüísticos de numerosos judeus eruditos ali residentes lhes permitiram traduzir para o latim os relatos históricos em árabe e grego. Por outro lado, a cidade logo atraiu estudiosos da Inglaterra, França e Alemanha para estudar esses documentos antigos.

Porém, desde o século 9º, as tensões cresciam. Partes da Espanha começaram a ser reconquistadas pelos cristãos. O resultado foram cruéis perseguições e pogroms, como, por exemplo, em 1066, quando 1500 famílias judaicas foram assassinadas.

Início da Reconquista

A fase de poder ilimitado para os mouros acabou em 718, mas foi apenas no ano de 732 que os sucessores de Tarik sofreram a derrota definitiva. Eles haviam chegado longe, atravessado os Pireneus até Poitiers. Sob os golpes de Charles Martel, o avô de Carlos Magno, a Gália foi resgatada para a Europa. Após a vitória de Poitiers começou a Reconquista.

O processo foi difícil, já que os muçulmanos dilapidaram o país em sua retirada. A Espanha estava despovoada, cada investida dos cristãos, de 718 a 1493, implicou a recolonização uma a uma das regiões abandonadas. Antes de cada próximo passo, o vácuo deixado pelos mouros tinha que ser preenchido.

Em 1493 os mouros estavam vencidos. Seguiu-se uma catolização radical da Espanha, excluindo qualquer possibilidade de convivência pacífica entre as diferentes culturas e religiões. Um ano antes, começara o êxodo dos judeus para os países vizinhos, expulsos pelo casal real Fernando e Isabel.

Hoje, tanto por seu passado como pela situação geográfica, a Espanha é a ponte entre a União Européia e a África. Uma ponte temida por muitos, pelo afluxo dos imigrantes ilegais.



Jens Teschke (rw) | © 2007 Deutsche Welle

Friday, April 27, 2007

GuerManica

Thursday, April 26, 2007

1986: Explosão no reator de Tchernobil

No dia 26 de abril de 1986, a explosão num reator na Ucrânia foi o pior acidente nuclear em tempos de paz. Ele contaminou 75% da Europa, e as conseqüências ainda são sentidas.


Tchernobil é uma cidade no centro da Ucrânia, onde foi construída uma central nuclear em meados dos anos 70, a 110 quilômetros da capital, Kiev. O primeiro reator foi ativado em 1977, pela União Soviética. Nos anos seguintes, foram ativados mais três.

Em 1985, um grave acidente nuclear num dos reatores diminuiu a potência da usina em 25%. A 26 abril de 1986, duas fortes explosões destruíram o reator central, originando uma brecha no núcleo de mil toneladas. Seguiram-se outras explosões, provocadas pela libertação de vapor, espalhando uma gigantesca nuvem de radiação que contaminou 75% da Europa, da Irlanda do Norte à Grécia.

Nas imediações de Tchernobil, 31 bombeiros ou trabalhadores da usina morreram naquele dia e 135 mil pessoas foram evacuadas. A União Soviética tentou ocultar as proporções do acidente. Antes mesmo de Moscou admitir a catástrofe oficialmente, a Suécia e a Finlândia já alertavam para o aumento da radiação.

Catástrofe aumentou ceticismo antinuclear

No sul da Alemanha, por exemplo, naquele dia, as medições no solo apontaram até 45 mil bequeréis de contaminação por césio 137 (o valor normal é 300 bequeréis). Apesar dos indícios evidentes de perigo, as fontes oficiais, como a Agência Internacional de Energia Atômica e o Fórum Nuclear Alemão, tentaram minimizar as conseqüências. Em todo o mundo, cresceu a polêmica em torno do uso e dos perigos da energia nuclear.

Após o acidente, milhares de soldados construíram uma proteção de aço e cimento, denominada sarcófago, para proteger o reator destruído. Em 1991, um incêndio de grandes proporções levou ao encerramento das atividades de outro dos reatores. A Agência Internacional de Energia Atômica inspecionou a central em março de 1994 e encontrou várias deficiências de segurança nos dois reatores ainda em funcionamento.

O sarcófago que sela o que resta do reator explodido estava ruindo. Em 1995, foi elaborado um protocolo de acordo entre a Ucrânia e as sete nações mais industrializadas (G7) para o encerramento das atividades da usina nuclear de Tchernobil, em troca de assistência econômica.

Ucrânia aposta na energia nuclear

Com seu fechamento, a Ucrânia teria um déficit de 5% na geração de eletricidade. O governo de Kiev só cedeu à pressão das nações ricas em troca de uma ajuda de US$ 2,3 milhões do G7 para a construção de dois novos reatores, o financiamento de programas sociais e o reforço da segurança das outras quatro usinas nucleares ucranianas.

As estimativas no final do século passado indicavam que cerca de três milhões de pessoas, entre as quais um milhão de crianças, ainda sofrem de doenças congênitas provocadas pelas radiações.

O processo de desmantelamento da central nuclear pode levar pelo menos 40 anos, pois é necessário esperar que a radioatividade diminua naturalmente. Tentativas para tornar a terra em volta de Chernobil novamente segura para a agricultura incluem a raspagem de até quatro centímetros da superfície do solo. Em dezembro de 2000, a usina nuclear de Tchernobil encerrou oficialmente suas atividades.



(sg/rw) | © 2007 Deutsche Welle

Wednesday, April 25, 2007

1982 - Restitution du Sinaï à l'Egypte
En septembre 1978, Israël s'était engagé dans l'accord de Camp David signé avec l'Egypte à évacuer le Sinaï qu'il occupait depuis sa victoire dans la guerre des Six jours en 1967. Après le départ des derniers colons, le Sinaï redevient égyptien par l'accord intérimaire du 25 avril 1982, à l'exception de l'enclave de Tabah qui sera restituée par Israël le 15 mars 1989.

©Documentation écrite RFI

Tuesday, April 24, 2007

2005 - Faure Gnassingbé élu président au Togo

Après la mort, le 5 février 2005, de Gnassingbé Eyadéma, président du Togo depuis 1967, l'armée confie le pouvoir à son fils Faure Gnassingbé. Candidat à l'élection présidentielle du 24 avril 2005, il est déclaré vainqueur avec 60,22% des suffrages, devant Emmanuel Bob Akitani Bob (38,19%) et Gilchrist Olympio (0,55%). A l'annonce des résultats par la Commission électorale nationale, le 26 avril, les opposants mettent Lomé à feu et à sang.

©Documentation écrite RFI

Monday, April 23, 2007

1971: Cineastas alemães criam cooperativa do filme

1971: Cineastas alemães criam cooperativa do filme

No dia 23 de abril de 1971, um grupo de jovens cineastas alemães criou em Frankfurt a Filmverlag der Autoren. Fassbender e Wenders foram co-fundadores desta empresa de filmes que buscava a independência dos jovens produtores alemães.

Na enxurrada de filmes populares, entre faroestes italianos e pornografia, jovens autores alternativos alemães, como Rainer Werner Fassbinder, Peter Lilienthal, Thomas Schamoni, Wim Wenders, Hark Bohm e Hans Geissendörfer enfrentavam grandes dificuldades para encontrar patrocinadores que financiassem suas idéias.

Para contornar esta situação, criaram a Filmverlag, uma empresa em que os cineastas dividiam os meios disponíveis para a produção e distribuição de seus filmes, revertendo os lucros para os sócios.

A partir de um crédito inicial de 30 mil marcos, foi criada em Munique uma organização que acompanhava o filme desde a elaboração do roteiro até a apresentação nos cinemas, inclusive no exterior.

Os primeiros filmes

Rainer Werner Fassbinder, Volker Hauff e Hark Bohm fizeram as primeiras películas, entre elas Effie Briest, Fitzcarraldo e Woyzeck. A empresa esperava obter lucro já no primeiro ano, mas a força do circuito comercial foi maior.

Os filmes do massa bruta barbudo Bud Spencer e o galã trapalhão Terence Hill enchiam os cinemas e divertiam platéias de todas as idades.

O filmes alternativos, de difícil compreensão por grande parte do público, já eram considerados sucesso se atraíssem mais de 100 mil pessoas. A falta de espectadores levou a um déficit nos cofres da cooperativa no valor de mais de um milhão de marcos em três anos.

Solução com mudanças estruturais

Na tentativa de contornar a crise, em 1974 foi criada uma sociedade de responsabilidade limitada e uma sociedade anônima em comandita (sociedade comercial em que, ao lado dos sócios ilimitada e solidariamente responsáveis, há sócios que entram apenas com capitais, não participando na gestão dos negócios, e cuja responsabilidade se restringe ao capital subscrito).

Seu objetivo era melhorar a distribuição dos novos filmes alemães. Nesta época, ainda criavam pó nas prateleiras filmes como Stroszeck, de Werner Herzog.

A reviravolta veio em 1977, quando Rudolf Augstein (jornalista e editor da revista Der Spiegel), tornou-se acionista majoritário da Filmverlag. Sua proposta era manter os objetivos da empresa, mas aumentar a oferta de filmes comerciais de boa qualidade.

O primeiro grande êxito foi atingido em 1980, com Theo gegen den Rest der Welt (Theo contra o resto do mundo), com o cantor alemão Marius Müller Westernhagen no papel principal. Com o recorde de mais de três milhões de espectadores no ano, ele apenas foi superado em público por Männer (Homens), de Doris Dörrie, também da Filmverlag.

Pressão de filmes comerciais

Com o passar do tempo, entretanto, o ideal da produção alternativa foi cedendo à pressão dos grandes filmes comerciais. Ao lado de películas fiéis à temática dos fundadores, como obras de Woody Allen, a distribuidora passou a comercializar também Terminator e semelhantes.

O conflito foi inevitável. A cooperativa criada em 1971 ruiu devido aos interesses divergentes dos sócios. Wim Wenders, por exemplo, exigiu maior participação nos lucros de Paris,Texas, com o qual havia ganho a Palma de Ouro de Cannes em 1984. Outros queriam produzir obras cada vez mais caras.

Até que, em 1985, Augstein, que desde 1977 detinha 55% das ações da Filmverlag, resolveu vender a empresa, na qual havia investido cerca de 20 milhões de marcos. Entrementes, a empresa havia se tornado uma distribuidora convencional, em que as produções alemãs há muito haviam deixado de ser maioria.



Wolfgang Dick (rw) | © 2007 Deutsche

Sunday, April 22, 2007

22 de Abril

Saturday, April 21, 2007

1967 - Coup d'Etat militaire en Grèce, début de la dictature des colonels

A la veille d'élections qui devaient clore une longue crise politique en Grèce, une junte militaire soutenue par les Etats-Unis prend le pouvoir à Athènes le 21 avril 1967. La "dictature des colonels" instaure la terreur, abolit les institutions démocratiques et les libertés civiles, et réprime toute opposition. Malmené par une résistance très active à partir de 1972, le régime s'effondre à la suite de l'invasion de Chypre par la Turquie, le 20 juillet 1974.

©Documentation écrite RFI


1918: Abatido o Barão Vermelho

A 21 de abril de 1918, foi morto o barão Manfred von Richthofen. Nascido a 2 de maio de 1892, na hoje Polônia, o Barão Vermelho foi o principal piloto alemão na Primeira Guerra Mundial, derrubando 80 aviões inimigos.

Sua fama chegou a extrapolar as fronteiras alemãs. Nos Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha e Austrália, ele tornou-se conhecido como The Red Baron (O Barão Vermelho). A companhia aérea Lufthansa durante muito tempo aproveitou a popularidade do Barão Vermelho em suas campanhas publicitárias no mercado norte-americano.

O próprio Richthofen contou sua carreira de piloto de avião de caça num livro publicado em 1917. A primeira edição do Der rote Kampfflieger vendeu mais de 250 mil exemplares num ano e foi reeditado várias vezes. Escrita em estilo altamente arrogante, a biografia ajudou a criar o mito de um grande herói de guerra. A mãe de Richthofen descreveu a morte do piloto como o martírio de um jovem cheio de ideais e heroísmo.

Como muitos dos filhos da nobreza da época, Richthofen ingressou no corpo de cadetes imperiais aos dez anos de idade. Posteriormente, tornou-se oficial de cavalaria. A carreira de oficial permitiu-lhe continuar praticando sua maior paixão – a caça.

Prazer em matar

Com o início da Primeira Guerra Mundial, o exército alemão intensificou suas atividades de reconhecimento nos territórios inimigos. Richthofen pediu transferência para a recém-criada força aérea. Logo passou a participar de vôos de reconhecimento e bombardeios. Ele próprio dizia sentir um verdadeiro prazer em liqüidar um inimigo.

Na primavera européia de 1916, o tenente Richthofen passou a receber a formação de piloto de caça. Ele destacou-se por sua agressividade e, em pouco tempo, já derrubara 16 aviões franceses e ingleses, o que lhe rendeu a Medalha de Honra ao Mérito, maior condecoração militar do Império Alemão, e o posto de capitão de esquadra. Tratava seus adversários como animais selvagens e, às vezes, derrubava até dois ou três caças por dia.

Avião pequeno e ágil

Richthofen foi também um dos primeiros a pilotar um triplano Fokker, que estreou nas frentes de batalha no outono de 1916. Era um avião de caça pequeno, a agilidade e a velocidade de decolagem eram sua principal arma. Em manobras, era impossível colocá-lo em mira, mas, se seguisse um rumo fixo, tornava-se alvo fácil. Isto foi o que provavelmente acabou com Richthofen.

No dia 21 de abril de 1918, pouco antes de completar 26 anos, foi atingido pelas costas pelo piloto canadense Roy Brown, enquanto perseguia sua vítima de número 81. Seu corpo foi enterrado com honras militares. Sete anos mais tarde, o cadáver foi exumado a pedido da família e sepultado, em Berlim, novamente com honras militares e grande participação popular.

A força aérea alemã perdeu 7,7 mil pilotos na Primeira Guerra Mundial. Réplicas do triplano Fokker (que Richthoffen havia mandado pintar em vermelho para provocar seus adversários) estão expostas na maioria dos museus de tecnologia e aviação do mundo. Manfred von Richthofen virou nome de esquadras, quartéis, praças e ruas.



Werner Schwipps (gh) | © 2007 Deutsche Welle

Friday, April 20, 2007

1920: Dadaísmo causa escândalo em Colônia

No dia 20 de abril de 1920, a polícia da cidade de Colônia, no oeste da Alemanha, fechou a primeira exposição dadaísta, por considerá-la um atentado aos bons costumes.

O Dadaísmo havia começado em fevereiro de 1916, em Zurique, com a inauguração do ponto de encontro para artistas Cabaret Voltaire. Era uma tendência artística antiburguesa, baseada no irracional, e que trabalhou muito com colagens de imagens, sons e textos.

Humor e nonsense tinham um pano de fundo sério. A Primeira Guerra Mundial estava às portas. Pintores, poetas, pacifistas, filósofos e músicos de todas as nacionalidades se reuniam no Cabaret Voltaire, no solo neutro da Suíça.

"Eles eram contra a sociedade pequeno-burguesa decadente, contra autoridades na política e na Igreja e, de maneira não pouco significativa, contra o aparato da arte estabelecida", como explica Raimund Meyer, responsável pela exposição Dada Global, de 1994, em Zurique:

"Dada é espatifar aquilo que até então era válido, quer dizer, não mais utilizar a tinta a óleo para pintar, nem empregar a língua do modo como era usada na literatura. A arte deveria ficar ao acaso da natureza. Como por acidente, combinavam-se palavras achadas, letras, sílabas, produziam-se colagens de cores, materiais, palavras, movimentos e sons. Como que acidentalmente, nasceu o nome Dada, ao folhear um dicionário."

Tendência sem escola definida

Não havia uma orientação estilística determinada, nem uma escola definida, pois justamente isso levou à briga com os surrealistas, que podiam até flertar com os dadaístas, mas exigindo diretrizes claras. Em 9 de abril de 1919, o movimento encontrou seu apogeu e declínio numa gigantesca exposição de arte total, com poemas simultâneos e danças de máscaras ao som de música atonal.

Enquanto os dadaístas de Zurique preferiram ficar entre si, os de Colônia, liderados pelo artista plástico Max Ernst, resolveram divulgar seu movimento ao público. Como não conseguissem os salões de um museu famoso para sua exposição, alugaram uma sala numa cervejaria, cujo acesso era pelo banheiro masculino. O destaque da mostra foi o alemão Max Ernst, com 21 obras.

O jornal da cidade reportou a visita da seguinte maneira: "No começo, a falta de luz exige muito esforço para decifrar o catálogo, de letras pretas em fundo vermelho. Onde começa a ficar mais claro, o problema são as goteiras, de modo que exige certo heroísmo ver toda a exposição!"

Alegando pornografia e atentado à moral, entre outras coisas, a polícia fechou a exposição no dia 20 de abril de 1920, mas permitiu sua reabertura pouco tempo depois.



Otto Busch (rw) | © 2007 Deutsche Welle

Thursday, April 19, 2007

2005 - Election du pape Benoît XVI

Le 19 avril 2005, après un conclave d'à peine plus de vingt-quatre heures, le cardinal allemand Josef Ratzinger, préfet de la Congrégation pour la doctrine de la foi au Vatican, est désigné pour succéder à Jean Paul II, décédé le 2 avril. Né en 1927, le 265e pape prend le nom de Benoît XVI.

1987 - Décès de l'écrivain mauricien André Masson
André Masson, né le 15 avril 1921 à Rose-Hill (Ile Maurice), publie sa première œuvre poétique, "Le Pas de porte", en 1950, suivi du "Premier livre des clefs" en 1951. Après les romans "Un Temps pour mourir" (1962), "Le Chemin de Pierre Ponce" (1963) et "Le Temps juste" (1966), il écrit des pièces de théâtre comme "L'Etoile" (1966), "La Conversation" (1971) et "Les Voyageurs de l'espoir" (1976), ainsi que des pièces radiophoniques pour la BBC, l'ORTF et Radio Lausanne. Grand prix de la Société des écrivains mauriciens d'expression française en 1984 pour l'ensemble de son œuvre, André Masson meurt en Afrique du Sud le 19 avril 1987.

©Documentation écrite RFI

Wednesday, April 18, 2007

1922: Congresso Internacional de Esperanto

No dia 18 de abril de 1922, representantes de 28 países participaram do Primeiro Congresso Internacional de Esperanto com o objetivo de divulgar o idioma e incentivar a integração da Europa. Na Alemanha, o apelo chegou a ser seguido por 123 municípios, mas no exterior a causa foi praticamente esquecida.


Três mil pessoas participaram do Universala Congreso em Praga, demonstrando o grande impulso que o esperanto teve logo depois da Primeira Guerra Mundial. Várias escolas começaram a ensinar a disciplina, milhares de pessoas freqüentaram seus cursos. A repentina popularidade da língua criada em 1887 deveu-se à sua mensagem pacifista: a paz entre os povos só seria atingida se a humanidade conseguisse se comunicar sem problemas.

Esperanto seria mais fácil de aprender do que inglês ou francês: ele só tem 16 regras gramaticais e não há exceções. Nada mais oportuno do que introduzi-lo num pós-guerra. Em Genebra, havia sido criada a Liga das Nações, que os esperantistas interpretaram como a grande oportunidade para introduzir uma língua universal num órgão internacional.

Só que, na própria Liga das Nações, a questão era vista com ceticismo. Em setembro de 1920, a assembléia geral debateu o assunto pela primeira vez. A votação para introduzir o esperanto nas escolas de todo o mundo fracassou devido ao veto da França, cujo idioma predominava tanto no mundo diplomático como cultural da época.


Versatilidade oratória


Uma pequena vitória dos esperantistas foi a participação do secretário-geral das Liga das Nações, o japonês Inazo Nitobe, no primeiro congresso internacional, em Praga. Nitobe manifestou-se surpreso com a versatilidade oratória da língua: "Ela parece permitir a manifestação de todos os tipos de sentimentos e pensamentos."

Graças a esta observação do secretário-geral, a Liga das Nações volta a se ocupar com o esperanto numa segunda assembléia. Desta vez, para avaliar a experiência com a nova língua nas escolas.

O Congresso de Esperanto em Praga, em abril de 1922, com representantes de escolas e governos de 28 nações, confirmou a importância do idioma na aproximação dos povos e reivindicou à Liga das Nações que o esperanto se tornasse a principal língua estrangeira nas escolas. O pedido voltou a ser rejeitado em Genebra, novamente com o veto da França.

Um ano mais tarde, uma comissão que se ocupou do assunto concluiu que seria mais produtivo as escolas lecionarem línguas vivas. Mesmo assim, os esperantistas continuam alimentando o sonho de que, algum dia, seu idioma se torne a língua da diplomacia.



Klaus Dahmann (rw) | © 2007 Deutsche Welle

Tuesday, April 17, 2007

17 de Abril

Monday, April 16, 2007

1922: Assinado o Tratado de Rapallo


Ministro das Relações Exteriores Walther Rathenau em fotografia de 1921

Em 16 de abril de 1922, foi assinado o tratado entre a Alemanha e a União Soviética no balneário italiano Rapallo.

Na cidade portuária de Gênova, na Itália, realizou-se em 1922 uma conferência econômica internacional com participantes de 28 países europeus e representantes japoneses.
No imponente Palazzo San Giorgio, eles pretendiam discutir os problemas econômicos da Europa. Pela primeira vez desde a Revolução Russa, uma delegação soviética fora convidada para o encontro.
Os enviados do Império Alemão chegaram a Gênova com grandes expectativas. Eles queriam tratar das reparações a serem pagas pela Alemanha após sua derrota na Primeira Guerra Mundial. O primeiro-ministro francês, Raymond Poincaré, resistia teimosamente a um acordo nessa questão.

Decisão desesperada
Passaram-se vários dias sem que se abordasse o assunto. Pressionados, o chanceler alemão, Joseph Wirth, e seu ministro das Relações Exteriores, Walter Rathenau, buscavam desesperadamente uma vitória no palco internacional. Nessa situação, voltaram-se a outra grande derrotada na guerra: a Rússia.
Na noite de 15 para 16 de abril, o diplomata alemão Adolf Georg Otto von Maltzahn e o líder da delegação russa, Georgi Tchitcherin, acertaram no balneário de Rapallo, nos arredores de Gênova, um acordo para a formação de uma aliança defensiva.
O Tratado de Rapallo foi assinado no dia seguinte por representantes dos dois governos. Berlim e Moscou comprometeram-se a renunciar a reivindicações financeiras mútuas, a estabelecer imediatamente relações diplomáticas e a buscar uma aproximação econômica.

Temor pelo isolamento da Alemanha
Na mesma noite, após a assinatura do tratado, Tchitcherin fez a seguinte a anotação em seu diário: "Rathenau veio a Rapallo com muita pressa para assinar o acordo, por temer que a Inglaterra chegasse a um entendimento conosco. Nos dias anteriores, eles nos perguntara, cautelosamente, a respeito de nossas conversações com Lloyd George. Aparentemente, temia um isolamento da Alemanha. Já o chanceler Joseph Wirth reconhecia instintivamente a importância de uma aliança conosco".
Para a União Soviética, a assinatura do tratado foi um grande êxito diplomático. Tratou-se do primeiro reconhecimento oficial do governo comunista. Para Tchitcherin, Rapallo era "um caso exemplar de relações entre dois Estados com sistemas econômicos diferentes. O tratado será útil para a economia dos dois países. Além disso, conquistamos a vantagem indiscutível de termos rompido a frente anticomunista aparentemente inabalável", constatou satisfeito.
Rathenau não tinha muitos motivos para festejar. Afinal de contas, até aquele momento a Alemanha sempre ressaltara sua orientação para o mundo ocidental. Mas, como os aliados não sinalizaram disposição em cooperar na questão das reparações, a Alemanha se viu obrigada a buscar apoio do Leste para fortalecer sua posição nas negociações.

Traição às potências ocidentais
Para o historiador Klaus Hildebrand, de Bonn, Rapallo representou "a cooperação de dois países desfavorecidos, que formaram um contrapeso para voltar à comunidade das nações. Isso teve continuidade com o tratado assinado com a União Soviética em abril de 1926, pelo ministro das Relações Exteriores Gustav Stresemann (1878-1929), e durou até 1934, quando Hitler, por assim dizer, inverteu os princípios da política externa alemã, opondo-se à URSS".
A notícia do acordo teuto-soviético teve o efeito de uma bomba na conferência de Gênova. As potências ocidentais sentiram-se preteridas e traídas pela aliança.
O primeiro-ministro britânico, Lloyd George, estava furioso e a delegação francesa ameaçava abandonar antecipadamente o encontro. A indignação geral só se acalmou quando foi revelado que o tratado não continha cláusulas secretas.

De insultos ao assassinato
Na Alemanha, o acordo de Rapallo também não conquistou popularidade, sendo rejeitado principalmente pelos nacionalistas e extremistas de direita. Rathenau era insultado publicamente como simpatizante do comunismo bolchevique.
No dia 24 de junho de 1922 (oito semanas após a assinatura do acordo em Rapallo), foi assassinado a tiros por dois radicais de direita, quando se dirigia ao Ministério das Relações Exteriores, em Berlim.

Anke Hagedorn (gh) © 2007 Deutsche Welle
1997 - Décès de Roland Topor

Né le 7 janvier 1938 à Paris, Roland Topor, d'origine polonaise, étudie aux Beaux-Arts puis collabore au journal "Hara-Kiri" avant de fonder avec Fernando Arrabal et Alexandro Jodorowsky, en 1962, le mouvement "Panique". Touche-à-tout talentueux, cultivant humour noir et goût de l'absurde, Roland Topor sera tour à tour dessinateur, illustrateur, affichiste, écrivain, parolier, scénariste, homme de théâtre, décorateur ou costumier. Il meurt le 16 avril 1997 à Paris.
1907 - Naissance de Pierre Lazareff, journaliste et patron de presse français
Né le 16 avril 1907, Pierre Lazareff est d'abord reporter au "Soir" puis à "Paris-Midi" avant d'être nommé directeur de "Paris-Soir" en 1931. Chef des services français du War Information Office aux Etats-Unis pendant la Seconde Guerre mondiale, il prend la direction du quotidien "France-Soir" à son retour en 1944, fonction qu'il occupera jusqu'à sa mort le 21 avril 1972. Grand patron de presse, créateur de "France-Dimanche", "Elle" et "Télé 7 Jours", il produira pour la télévision, de 1959 à 1968, le magazine d'information "Cinq Colonnes à la une" avec Pierre Desgraupes, Pierre Dumayet et Igor Barrère.
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Sunday, April 15, 2007

15 de Abril

Saturday, April 14, 2007

1865: Abraham Lincoln assassinado

Interpretação artística da cena do assassinato de Lincoln

Às 22:15 horas de 14 de abril de 1865, no Teatro Ford, pouco antes do último ato da peça Our American Cousin ("Nosso primo americano") a porta do camarote onde estavam o presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, e sua esposa, abriu-se de repente e Lincoln foi baleado na nuca pelo ex-ator John Wilkes Booth. Assim foi assassinado o 16º presidente dos EUA, que impediu a divisão do país em norte e sul e entrou para a história como abolicionista.
Cinco dias antes, a 9 de abril, o general dos estados do sul, Robert Lee, havia admitido a sua derrota. Um público entusiástico presenciou, nas escadarias da Casa Branca, em Washington, o anúncio do fim da guerra civil. Ao ouvir as palavras do presidente, principalmente a promessa de conceder o direito ao voto aos ex-escravos, o ex-ator John Wilkes Booth – um sulista fanático – tomou a decisão de assassinar Lincoln.
Em meio à guerra civil, no verão de 1864, Booth já havia tentado, sem sucesso, seqüestrar o odiado presidente e usá-lo como refém para exigir a libertação de prisioneiros de guerra dos confederados. Diante da derrota dos estados do sul, ele abandonou a idéia do seqüestro e passou a planejar o assassinato.
Foi o primeiro de uma série de atentados contra os presidentes dos EUA. Lincoln faleceu na manhã de 15 de abril, deixando como herança de governo um país que procurava se reconciliar, após quatro anos de sangrenta guerra civil.


Biografia
Abraham Lincoln nasceu em Hodgenville, Kentucky, em 12 de fevereiro de 1809. Filho de lavradores, teve de interromper várias vezes sua formação escolar para trabalhar, seja na roça, numa serraria ou em barcos dos rios Ohio e Mississipi. Em 1836, formou-se em direito e passou a exercer a advocacia. No ano seguinte, mudou-se para Springfield, Illinois, à procura de melhores oportunidades profissionais.
Filiado ao partido Whig (que deu origem ao partido Republicano), elegeu-se quatro vezes para a assembléia estadual, entre 1834 e 1840. No início de sua carreira política, era um abolicionista reservado. Embora considerasse a escravatura uma injustiça social, temia que a abolição dificultasse a administração do país. Entre 1847 e 1849, foi representante de Illinois no Congresso, onde propôs a emancipação gradativa dos escravos, desagradando tanto os abolicionistas quanto os escravistas. Opôs-se à guerra no México, o que lhe custou a reeleição.
Depois de cinco anos afastado da política, candidatou-se ao Senado, em 1858. Foi derrotado pelo democrata Stephen Douglas, mas tornou-se líder dos republicanos, sendo eleito presidente dos EUA em 1860. Ao iniciar seu governo, em 4 de março de 1861, Lincoln teve de enfrentar o separatismo de sete estados escravocratas do sul, que formaram os Estados Confederados da América.
O presidente foi firme e prudente: não reconheceu a secessão, ratificou a soberania nacional sobre os estados rebeldes e conclamou-os à conciliação, assegurando-lhes que nunca partiria dele a iniciativa da guerra.
Os confederados, porém, tomaram o Forte Sumter, na Virgínia Ocidental, a 12 de abril de 1861, desencadeando um conflito que só terminou em 1865, com a vitória do norte e um saldo de 618 mil mortos em batalhas e vítimas de epidemias.

Histórica batalha de Gettysburg
Lincoln encontrara o governo sem recursos, sem forças armadas e com uma opinião pública pouco favorável. Armou rapidamente um exército para enfrentar os confederados que, apoiados por 11 estados sublevados, chegaram à Pensilvânia e ameaçaram Washington. A 3 de julho de 1863, travou-se a histórica batalha de Gettysburg, vencida pelos unionistas do norte.
Alguns meses depois, ao inaugurar o cemitério nacional de Gettysburg, Lincoln pronunciou o célebre discurso em que definiu o significado democrático do governo do povo e para o povo, que alcançou repercussão mundial. Reeleito presidente em 1864, anunciou um programa de educação dos escravos libertados e a concessão imediata do direito de voto a determinados negros.
Cedeu também à exigência dos radicais que pediram uma ocupação militar provisória de alguns estados do sul, para implantar uma política de reforma agrária. Seu grande mérito, no entanto, foi ter mantido a unidade do país.

Jens Teschke (gh) © 2007 Deutsche Welle

Friday, April 13, 2007

13 de Abril

Thursday, April 12, 2007

1961: Iuri Gagarin no espaço

Em 12 de abril de 1961, o cosmonauta russo Iuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a completar uma volta em torno da Terra no espaço, em 1h48min. Sua frase "A Terra é azul!" entrou para a história. Ele foi aclamado herói soviético.

A baixa estatura havia garantido ao major da Força Aérea russa Iuri Alexeievitsch Gagarin, então com 27 anos, um lugar na apertada cápsula que o levaria à órbita terrestre. Seria mais uma vitória soviética na corrida contra os norte-americanos pela conquista do espaço.

Essa corrida havia começado a 4 de outubro de 1957, com o satélite Sputnik 1. Poucas semanas mais tarde, a cadela Laica foi enviada ao espaço. Os Estados Unidos reagiram em 1958, com o envio da sonda Explorer 1 e a criação da Nasa.

Três semanas depois do feito histórico de Gagarin, os EUA enviaram o astronauta Alan Shepard como primeiro norte-americano ao espaço, só que num vôo balístico e que durou apenas 15 minutos.

Os soviéticos e seus recordes

Em maio de 1961, o então presidente John Kennedy prometeu que, até o final da década, um norte-americano pisaria na Lua. O passo seguinte foi de John Glenn, a 20 de fevereiro de 1962, com três voltas em torno da Terra.

Enquanto isso, os técnicos e engenheiros soviéticos continuavam impressionando o mundo com uma série de recordes. Em 1963, Valentina Tereshkova foi a primeira mulher no espaço sideral; dois anos depois, o cosmonauta Alexei Leonov foi o primeiro a flutuar por dez minutos fora de sua cápsula; e, no ano seguinte, o módulo Luna 9 pousou na Lua.

Só muito mais tarde, a comunidade internacional ficaria sabendo que o programa espacial soviético custou muito mais vidas do que se supunha. Foi o caso, por exemplo, do cosmonauta Alexander Komarov, que morreu em 1967 porque o pára-quedas da Soyuz 1 não abriu na aterrissagem.

Um fim trágico

Também os Estados Unidos tiveram vítimas a lamentar. Em 1967, Virgil Grissom, Edward White e Roger Chaffee morreram num incêndio durante os testes de pré-lançamento a bordo do módulo de comando da primeira espaçonave do projeto Apollo.

Para Gagarin, a morte de Komarov significou a perda do status de cosmonauta ativo, pois a União Soviética não queria arriscar a perda de mais um herói. Depois de retornar à Terra, foi recebido por Nikita Krutchev e homenageado por todo o país. Sua segunda viagem ao espaço estava programada para 1968, mas ele não conseguiu mais tomar parte.

Durante um vôo de treinamento, em 27 de março de 1968, Gagarin e um companheiro sofreram um acidente fatal. Os detalhes da queda de seu avião jamais foram revelados. No ano seguinte, o norte-americano Neil Armstrong seria o primeiro ser humano a pisar na Lua.



Karl-Heinz Lummerich /rw | © 2007 Deutsche Welle

Wednesday, April 11, 2007

2006 - Arrestation de Bernardo Provenzano, chef de la mafia sicilienne

Après 43 ans de cavale, le parrain de Cosa Nostra est arrêté près de Corleone en Sicile. Bernardo Provenzano était devenu le chef des Corleonesi après l'arrestation en janvier 1993 de Salvatore "Toto" Riina, commanditaire des assassinats des juges Falcone et Borsellino. Le 20 juin suivant, 45 membres de de Cosa Nostra, dont trois chefs, sont arrêtés à Palerme lors de l'opération "Gotha", qui porte un autre coup significatif à la mafia sicilienne.

2002 - Attentat islamiste à Djerba, en Tunisie
Le 11 avril 2002, un attentat-suicide au camion piégé contre la synagogue de la Ghriba, sur l'île tunisienne de Djerba, fait 21 morts dont quatorze Allemands, cinq Tunisiens et deux Français. Cet attentat contre l'un des plus anciens lieux de culte juifs du monde sera revendiqué par l'Armée islamique pour la libération des lieux saints, appartenant au réseau Al-Qaida. L'enquête internationale incriminera un réseau dirigé par un Koweïtien et comprenant des Espagnols, des Pakistanais, un Allemand et un jeune Français, frère du kamikaze tunisien.

1992 - Pacte national avec les Touaregs au Mali

Entre les Touaregs du nord du Mali (10% de la population), nomades habitués à faire pâturer leurs troupeaux sans se soucier des frontières, et les gouvernements du sud, les tensions ont toujours été présentes. En juin 1990, le conflit engagé contre le pouvoir central s'était soldé par une répression violente et des centaines de morts. L'accord de Tamanrasset conclu le 6 janvier 1991 avec le gouvernement de Bamako reconnaissait une "spécificité culturelle" touareg, prévoyant un statut particulier pour leur région au nord du pays ainsi qu'une Assemblée territoriale touareg. Cet accord, torpillé par les actions de guérilla de ses opposants, restera lettre morte. Après la chute de Moussa Traoré, un second accord est signé le 11 avril 1992 grâce à la médiation de l'Algérie. Qualifié de "pacte national", il reprend les principales dispositions du précédent tout en incluant le rapatriement des personnes déplacées et l'intégration graduelle des combattants touaregs dans l'armée nationale. Une nouvelle insurrection touareg, liée à l'application de l'accord, éclatera en mai 2006 et débouchera sur un nouvel accord de paix signé à Alger en juillet de la même année.

1987 - Mort de Primo Levi

Né le 31 juillet 1919 dans une famille de juifs piémontais, Primo Levi participe à la Résistance en Italie. Arrêté fin 1943, il est déporté le 20 février 1944 dans l'usine de Monowitz (Auschwitz III), en Pologne. Malade, il n'est pas évacué comme les vingt mille autres prisonniers à Buchenwald. Libéré par les troupes soviétiques, il rentre en Italie après un périple épuisant en Europe de l'Est. C'est à son retour que le rescapé se fait écrivain pour témoigner de l'horreur concentrationnaire nazie avec "Si c'est un homme" en 1947. Suivront "La Trève", "Lilith", "Maintenant ou jamais", "Les Naufragés et les rescapés" et quelques poèmes. Le 11 avril 1987, Primo Levi se donne la mort à Turin.

197 - Décès de Jacques Prévert
Né le 4 février 1900 à Neuilly-sur-Seine (banlieue ouest de Paris), Jacques Prévert rejoint un temps le groupe surréaliste en 1925, puis fonde avec des amis et son frère Pierre le "Groupe Octobre". Il écrit de courtes pièces pour cette troupe de théâtre militant, particulièrement active durant les grèves de 1936. Scénariste et dialoguiste pour le cinéma, en particulier pour les films de Marcel Carné, Jacques Prévert connaît une grande popularité après guerre avec ses recueils de poésie. Dans "Paroles" (1946), "Spectacle" (1951) ou "Fatras" (1965), il célèbre la liberté et le bonheur en jouant avec le langage de manière ironique ou burlesque. Jacques Prévert meurt le 11 avril 1977.

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Tuesday, April 10, 2007

1993: Assassinado Chris Hani

No dia 10 de abril de 1993, um dos principais líderes do movimento negro da África do Sul, Chris Hani, tombou vítima de dois tiros, diante da própria residência. O que seus assassinos não previram é que essa morte acabaria por acelerar o fim do apartheid.

Chris Hani foi provavelmente um dos poucos guerrilheiros da história com um fraco por Shakespeare. O líder do Partido Comunista da África do Sul, segundo homem mais importante do movimento de libertação negra, depois de Nelson Mandela, era uma figura controversa.

Ao mesmo tempo que lançou bombas contra diversas delegacias de polícia, ele era também conhecido como um intelectual carismático, que promovia em livrarias apaixonantes discussões sobre o futuro da África, falava latim e adorava Hamlet.

"Lança da Nação"
Denominado "a lança da nação", por ter comandado o exército de dez mil homens do Congresso Nacional Africano (ANC), ele era admirado pela população jovem. Afinal, ao contrário dos outros funcionários do ANC, não vivia em Londres, mas organizava a luta armada pela libertação a partir de Zâmbia.

Sempre de uniforme militar de camuflagem e cercado por guarda-costas com pistolas automáticas, Hani contagiava com seus discursos durante as manifestações anti-apartheid. No início de 1993, contudo, ele transformou-se de chefe de guerrilha em príncipe da paz, adotando uma atitude conciliatória. Foi isso que possivelmente o colocou na mira de um complô de assassinato.

Atentado em frente à casa
Em 10 de abril de 1993, um homem branco postou-se diante da casa de Hani, que se encontrava na entrada da garagem. Dois tiros à queima-roupa, e o líder sul-africano, que já sobrevivera a vários atentados, tombou morto.

De uma hora para a outra, a África do Sul chegou à beira da guerra civil. Dez dias depois, o número de vítimas fatais já chegava a 50. Cidades foram saqueadas, residências de brancos invadidas. Até mesmo os repórteres correspondentes temiam ser atingidos pela onda de revanche.

O enterro de Chris Hani teve algo de espetacular: seu corpo foi velado no estádio de futebol de Soweto. Seguindo a um ritual de luto africano, dezenas de milhares desfilaram durante horas a fio diante do caixão aberto, para despedir-se do herói nacional. E enquanto, do lado de dentro, o ambiente era de contrição e de serena tristeza, em volta do estádio casas ardiam em chamas, multiplicando o número dos mortos e feridos.

Outros jurados de morte
Graças a uma testemunha específica, o assassino foi rapidamente preso. O exilado polonês Janus Walusz confessou haver atirado por ordens de Clive Derby-Lewis, ex-deputado do Partido Conservador. Na residência de Walusz foi encontrada uma lista, elaborada pela própria esposa de Lewis, contendo nomes de políticos e jornalistas a serem assassinados também.

O casal, associado aos meios racistas, esperava, com esta série de atentados, sabotar o processo de democratização. O que acabou ocorrendo foi o contrário, no entanto: a morte de Hani deu impulso aos moderadas de ambos os lados, permitindo uma transição pacífica na África do Sul.



Patrick Schmelzer (av) |© 2007 Deutsche Welle

Monday, April 09, 2007

Faleceu um dos últimos minimalistas.

O artista norte-americano Sol Lewitt faleceu neste domingo (09/04), em Nova York, aos 78 anos. De acordo com algumas versões historiográficas, foi o minimalista Lewitt que cunhou o conceito de "arte conceitual", uma tendência que o tornaria famoso no mundo todo. Filho de emigrantes judeus provindos da Rússia, Lewitt marcou a arte contemporânea desde a década de 60 com seus trabalhos de espacialização de formas geométricas. Na Alemanha, a peça 'Black Form', concebida para os Projetos de Escultura de Münster, em 1987, foi comprada pela cidade de Hamburgo como memorial à comunidade judaica dizimada pelo nazismo. O monumental cubo preto pode ser visto diante do edifício da prefeitura de Hamburg-Altona. "Esta é a peça mais importante que jamais fiz", descrevia Lewitt esta obra.

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Sunday, April 08, 2007

Páscoa do Senhor

2002 - Le berbère langue nationale en Algérie

La Kabylie est en ébullition depuis le 18 avril 2001 où la mort du lycéen Massinissa Guermah dans une gendarmerie déclenche des émeutes à Tizi-Ouzou. Le 8 avril 2002, le Parlement algérien vote un amendement à la Constitution qui institue le tamazight (ou berbère) langue nationale, l'arabe restant seule langue officielle. Environ 30 millions d'Algériens parlent cette langue, surtout en Kabylie, mais aussi dans les Aurès et dans le M'zab (sud). A quelques semaines des élections législatives, Abdelaziz Bouteflika a voulu apaiser cette région, dont le premier "printemps kabyle" date d'avril 1980. Les partis kabyles, comme le Front des Forces socialistes (FFS) d'Hocine Aït Ahmed et le Rassemblement pour la culture et la démocratie (RCD) de Saïd Sadi, boycottent le vote de cette loi, dénonçant une manoeuvre.

©Documentation écrite RFI

Saturday, April 07, 2007

Hotel Rwanda


Friday, April 06, 2007

AZANIA

2005 - Accord de paix en Côte d'Ivoire signé à Pretoria

Réunis à Pretoria à l'initiative du président sud-africain Thabo Mbeki, le président Laurent Gbagbo, le chef de la rébellion Guillaume Soro, l'ancien Premier ministre Alassane Ouattara, l'ancien président Henri Konan Bédié et le Premier ministre de transition Seydou Diarra, parviennent à un accord de cessation "immédiate et définitive des combats".

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1652: Holandeses colonizam Cabo da Boa Esperança

No dia 6 de abril de 1652, chegaram os primeiros colonizadores ao Cabo da Boa Esperança, no sul da África. A Companhia das Índias Orientais havia encarregado o médico Jan van Riebeeck de fundar uma base no local. Seu navio deixou a Holanda em 24 de dezembro de 1651.

A história da África do Sul está diretamente relacionada com a das especiarias. Em 1453, o domínio turco em Constantinopla fechou a rota comercial terrestre da Europa Ocidental para o Extremo Oriente, de onde vinham as especiarias. Instalou-se então uma crise econômica comparável à do petróleo nos anos 70 do século 20.
A interdição da rota obrigou os europeus a buscarem alternativas. Em 1487, o navegador português Bartolomeu Dias já havia descoberto o caminho das Índias pelo sul da África. No entanto, devido aos fortes ventos de sudeste, os portugueses não instalaram base no antes chamado Cabo das Tormentas, preferindo fazê-lo numa ilha de coral na costa de Moçambique, para dali apoiar as viagens para a Ásia.

Base de reabastecimento de navios
Somente um século e meio depois o Cabo da Boa Esperança viria a ser colonizado. Não pelos portugueses, mas pelos holandeses. O médico naval Jan van Riebeeck foi encarregado pela Companhias das Índias Orientais de instalar uma base de apoio para os navios holandeses. Em seu navio Dromedaris, acompanhado por dois veleiros ligeiros, Van Riebeeck partiu da Holanda na véspera do Natal de 1651.
Em 6 de abril do ano seguinte, o holandês aportou no cabo e estabeleceu um povoado. Os primeiros habitantes que chegaram junto com Van Riebeeck não eram colonizadores ideologizados, nem famintos por terras. Eram biscateiros, desempregados e saltimbancos que desejavam deixar para trás sua vida miserável nas ruas de Amsterdã.
Eles deveriam plantar legumes sob encomenda da Companhia das Índias Orientais. A produção abasteceria com alimentos frescos as tripulações dos navios. Uma medida fundamental para combater o escorbuto, doença que matava muitos marujos.
"O objetivo dos holandeses não era colonizar a África. O povoado visava apoiar o comércio direto com as Índias. Além disto, pretendiam anular os intermediários árabes, que lucravam muito como opção à rota de Constantinopla. Como a viagem por mar era muito longa, foi necessário fundar estações nas quais os navios pudessem se reabastecer com alimentos frescos e água", explica o professor Ludwig Gerhard, do Instituto de Africanística da Universidade de Hamburgo.
O estudioso continua: "Esta foi a principal razão da fundação de uma pequena cidade no Cabo da Boa Esperança. Na verdade, mais do que uma cidade, tratava-se de uma fortaleza, com o objetivo de proteger as pessoas que ali moravam."

Segregação racial desde o início
Já naquela primeira iniciativa de colonização se podia identificar sementes do apartheid. Nos dez anos em que viveu no Cabo, Jan van Riebeck jamais teve contato pessoal com a população negra. Nunca tentou aprender os idiomas locais. Muito pelo contrário, ordenou, em 1660, a implantação de uma cerca para isolar a si e a todos os colonizadores. Os nativos eram chamados por ele de "cães negros, imbecis e fedorentos".
Há quem especule que, se os portugueses tivessem tomado posse do Cabo da Boa Esperança, a história da África do Sul teria seguido rumo bem diferente. O jornalista sul-africano Allister Sparks é um dos que acreditam nisto. Em seu livro The Rise and Fall of Apartheid in South Africa, Sparks escreveu:
"A história girou com o vento. Tivessem os portugueses ficado no Cabo, jamais teria havido o povo dos africânderes (ou bôeres) e sua ideologia do apartheid. Talvez uma República da Boa Esperança, rica em minérios, teria se desenvolvido num segundo Brasil, numa sociedade conhecida por integrar diversas raças e não como símbolo mundial da segregação racial."

Patrick Schmelzer (rw) © 2007 Deutsche Welle

Thursday, April 05, 2007

1997 - Décès du poète américain Allen Ginsberg

Né le 3 juin 1926 à Newark (New Jersey), Allen Ginsberg fait la connaissance de Jack Kerouac et William Burroughs, qui vont devenir avec lui les représentants de la "beat generation". Né à la fin des années 1940, ce mouvement est celui d'une révolte libertaire contre les valeurs américaines, le puritanisme, l'impérialisme et la société de consommation. Avide d'exploration intérieure, notamment par le biais des drogues, Ginsberg publie en 1956 son premier recueil, "Howl and other poems", qui vaut à son auteur un procès pour obscénité. Suivront "Kaddish" (1961) et de nombreux recueils parmi lesquels "The Fall of America" (1972), "Plutonian Ode" (1982) et "Cosmopolitan Greetings Poems" (1994). Devenu professeur d'université, toujours engagé, en particulier contre la prolifération nucléaire, le poète de la "beat generation" s'éteint à New York le 5 avril 1997.

1992 - Début du siège de Sarajevo et de la guerre en Bosnie

Faisant suite à la Slovénie, la Croatie et la Macédoine en 1991, l'ancienne république yougoslave de Bosnie-Herzégovine choisit l'indépendance à la suite du référendum du 29 février 1992, majoritairement boycotté par les Serbes de Bosnie. Opposées à la reconnaissance internationale de la Bosnie-Herzégovine comme Etat indépendant, les forces bosno-serbes de Radovan Karadzic et une partie de l'armée fédérale commandée depuis Belgrade assiègent la capitale Sarajevo à partir du 5 avril. Trois mois plus tard, les forces serbes contrôlent près des trois quarts du territoire et chassent les populations musulmanes et croates de leurs foyers, commettant les pires exactions de "nettoyage ethnique". Les accords de Dayton, signés le 21 novembre 1995, mettront fin à un conflit qui a fait plus de 200.000 morts et des millions de réfugiés.

©Documentation écrite RFI


1877: Fundado o estaleiro Blohm & Voss

No dia 5 de abril de 1877, Hermann Blohm e Ernst Voss criaram o grande estaleiro e fábrica de máquinas, a partir de seus sobrenomes, em Hamburgo. Depois de enfrentarem anos difíceis, os negócios começaram a prosperar somente a partir de 1882. Mais de mil navios foram construídos pela empresa, que hoje pertence ao conglomerado ThyssenKrupp

No dia 5 de abril de 1877, foi fundado o Estaleiro e Fábrica de Máquinas Blohm & Voss. Nos primeiros anos, as encomendas ainda eram poucas. Tudo melhorou a partir de 1882, quando a empresa passou a fazer também consertos e reformas em navios.

Sorte e faro empresarial garantiram a Blohm e Voss contatos com a Marinha Imperial alemã, que passou a ser cliente fixo. Em pouco tempo, a empresa conseguiu a licença para fabricar motores diesel de grande potência. Já nesta época, era o maior estaleiro alemão.


Dois nomes desta época gloriosa foram os navios Vaterland e Imperator. Antigamente, quando um famoso navio a vapor era lançado ao mar em Hamburgo, o imperador vinha diretamente de Berlim para presenciar o acontecimento e as escolas ficavam fechadas naquele dia.


Guerra impulsiona produção


Até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, foram construídos os navios de combate Von der Tann, Moltke, Goeben, Seydlitz, Derfflinger e outras 98 embarcações menores. Ao final da guerra, em 1918, o gigantesco estaleiro tinha 14 mil empregados.
Como em toda a Alemanha, os tempos pós-guerra foram difíceis. Em 1932, o número de funcionários não passava dos 2882. As listas de encomendas só se ampliariam com a proximidade da Segunda Guerra Mundial. Em 1936, três anos antes do início do conflito, a empresa lançou ao mar três contratorpedeiros e um cruzador pesado. O quadro de funcionários voltou a ultrapassar os 14 mil.

Até 3 de maio de 1945, quando os britânicos tomaram o estaleiro e a oficina, a empresa havia fabricado 238 submarinos para a Marinha alemã. Nos seis anos após a guerra, as máquinas e as instalações foram desmontadas. Somente em 1953, os Aliados voltaram a permitir o conserto de navios no estaleiro. Um ano depois, a empresa funcionava a toda força, já com 1500 empregados.

Segundo Rudolf Bohm, filho do fundador da Blohm & Voss, a firma recebeu permissão para voltar a construir navios de grande porte em 1954. Hoje em dia, a empresa e seus mil funcionários pertencem ao conglomerado ThyssenKrupp.



Gerda Gericke (rw) © 2007 Deutsche Welle

Wednesday, April 04, 2007

2006 - Première participation de femmes à une élection au Koweït
Pour la première fois, lors d'un scrutin municipal dans le district de Salmiyah, des femmes exercent leur droit de vote et d'éligibilité, reconnus aux Koweïtiennes depuis le 16 mai 2005. Deux femmes étaient en lice parmi les huit candidats à un siège de conseiller municipal, finalement remporté par un homme.
©Documentation écrite RFI
2002 - Accord de cessez-le-feu et fin de la guerre civile en Angola
Quelques semaines après la mort, le 22 février 2002, de Jonas Savimbi, leader historique de la rébellion de l'UNITA (Union nationale pour l'indépendance totale de l'Angola), les chefs de l'armée angolaise et de l'UNITA signent un accord de cessez-le-feu définitif, le 4 avril. Les deux parties mettent ainsi un terme à 27 ans d'une guerre civile qui aura fait plus de 500.000 morts et quatre millions de réfugiés.
©Documentation écrite RFI
1949: Criação da Otan


No dia 4 de abril de 1949, foi assinado o acordo que criava a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Entre os países fundadores, estavam os Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e outros nove aliados. A aliança militar ocidental previa a cooperação na área de segurança e concedia garantias mútuas de não-agressão.
Na cerimônia de assinatura da criação da Otan, o então presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, ressaltou tratar-se do primeiro passo para garantir a paz e a segurança na comunidade das nações. O acordo previa a ajuda mútua no caso de uma agressão por terceiros. Aliás, a agressão contra qualquer um valia como ataque a todos os demais.
Um dos objetivos da organização foi coletivizar a defesa, para que não se tornasse assunto nacional e sim de interesse regional. A aliança militar, entretanto, não se restringiria a assuntos bélicos. Previa, também a cooperação nas áreas econômica e cultural, englobando os projetos de "peace keeping" e "peace support", para garantir a paz duradoura.
Da Guerra Fria às novas guerras
Logo após o final da Segunda Grande Guerra, começou a Guerra Fria, protagonizada pelos dois grandes blocos ideológicos Estados Unidos e União Soviética. Enquanto os norte-americanos sentiam-se ameaçados com a política expansionista soviética, Moscou temia a política do "isolamento" dos Estados Unidos.
Em 1955, o bloco da Europa do Leste criou sua aliança militar, o Pacto de Varsóvia. Seguiu-se uma acirrada briga armamentista, com a perigosa escalada da ameaça nuclear.
Com a derrocada da União Soviética e o fim do Pacto de Varsóvia, nos anos 90, a Otan ajustou suas prioridades à nova ordem mundial.

Michael Marek (rw) © 2007 Deutsche Welle
1947-Création de l'Organisation de l'aviation civile internationale (OACI)

Initiative des Etats-Unis, du Canada et de la Grande-Bretagne qui souhaitent organiser l'aviation civile d'après-guerre, une conférence réunit à partir du 1er novembre 1944 les délégués de cinquante-deux pays à Chicago. La Convention sur l'aviation civile internationale, signée le 7 décembre, crée une Organisation provisoire de l'aviation civile internationale (OPACI). Comme prévu par le texte, la 26e ratification de la Convention de Chicago, reçue le 5 mars 1947, permet l'entrée en vigueur le 4 avril suivant de l'Organisation de l'aviation civile internationale (OACI), qui devient une agence spécialisée des Nations unies au mois d'octobre suivant. Chargée d'organiser le transport aérien international, l'OACI, basée à Montréal, fixe notamment les règles de navigation et de communication ainsi que les normes d'activité des équipages et des contrôleurs aériens.

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Tuesday, April 03, 2007

Première comparution de l'ancien président libérien Charles Taylor

L'ancien président libérien Charles Taylor comparaît le 3 avril 2006 devant le Tribunal spécial pour la Sierra Leone (TSSL), accusé de crimes contre l'humanité pour avoir soutenu la rébellion pendant la guerre civile en Sierra Leone qui a fait quelque 120.000 morts entre 1991 et 2001. Extradé du Nigeria où il avait passé deux ans et demi en exil après avoir quitté le pouvoir, il est transféré le 20 juin 2006 vers les Pays-Bas où une chambre du TSSL doit le juger dans des locaux mis à disposition par la Cour pénale internationale (CPI).

©Documentation écrite RFI

Monday, April 02, 2007

Décès de Jean Paul II



Né le 18 mai 1920, à Wadowice, dans la région de Cracovie, Karol Wojtyla devient prêtre en 1946. Nommé évêque puis archevêque de Cracovie, il est fait cardinal en 1967. Après la mort de Jean Paul Ier le 28 septembre 1978, il est élu pape le 16 octobre sous le nom de Jean Paul II, à l'âge de 58 ans. C'est le premier souverain pontife non italien depuis 1522. Victime d'un attentat le 13 mai 1981 à Rome, Jean Paul II continue d'arpenter la planète comme aucun pape avant lui. Au cours de ses nombreux voyages, dont 13 en Afrique, il électrise les foules et renoue avec la jeunesse. Oecuménique, artisan de la réconciliation avec le judaïsme, défenseur de la paix et des droits de l'homme, Jean Paul II s'est aussi distingué par des positions conservatrices sur les questions morales. Atteint de la maladie de Parkinson, il meurt le 2 avril 2005.

L'Argentine envahit les Malouines

L'archipel des Malouines, situé à l'est des côtes argentines, doit son nom à ses premiers habitants, originaires du port français de Saint-Malo. Espagnoles à partir de 1776, les "Malvinas" sont revendiquées au début du XIXe siècle par l'Argentine nouvellement indépendante et le Royaume-Uni. Passé sous domination britannique en 1833 sous le nom de "Falkland Islands", l'archipel demeurait l'objet d'un litige territorial entre les deux pays. En 1982, la junte du général Galtieri, au pouvoir à Buenos Aires, entend récupérer ce qu'elle considère comme un bien national pour redonner un second souffle à un régime affaibli. Le 2 avril, l'armée argentine investit l'archipel. Le Premier ministre britannique Margaret Thatcher, soutenue par les principales puissances, décide d'intervenir. Après les premiers bombardements, début mai, cinq mille soldats britanniques débarquent sur l'archipel. Le 14 juin 1982, la reddition des troupes argentines après six semaines de combats permet au Royaume-Uni de reprendre possession des Malouines. Ce conflit de 74 jours, qui a fait un millier de morts, précipitera la chute de la junte en Argentine.

©Documentation écrite RFI


Sunday, April 01, 2007

1 de Abril, dia das mentiras..

1927 - Naissance de l'Aéropostale

Héritière des lignes Latécoère, qui reliaient la France au Sénégal depuis 1919, la Compagnie générale aéropostale est fondée le 1er avril 1927. Jean Mermoz, Antoine de Saint-Exupéry et Didier Daurat en seront les pionniers, multipliant les prouesses humaines et techniques. L'Aéropostale relie bientôt la France à l'Amérique du Sud, organisant en mai 1930 la première traversée de l'Atlantique sud entre Saint-Louis du Sénégal et Natal, au Brésil.

1997 - Privatisation des chemins de fer britanniques

La privatisation totale des transports ferroviaires britanniques, décidée par la majorité conservatrice de John Major, est entérinée par le "Railway Act" du 5 novembre 1993 et réalisée le 1er avril 1997. L'entreprise nationale British Rail est morcelée en une centaine de sociétés privées, dont Railtrack, chargée des infrastructures, et 25 exploitants. Quatre ans plus tard, alors que la Grande-Bretagne a connu de nombreuses catastrophes ferroviaires, Railtrack est en faillite. Le 7 octobre 2001, la société est mise sous tutelle du gouvernement travailliste de Tony Blair et transformée, sous le nom de Network Rail, en une société sans but lucratif. En octobre 2003, Network Rail reprend la maintenance du réseau qui était jusqu'alors assurée par des sous-traitants.

Première légalisation de l'euthanasie, aux Pays-Bas

Les Pays-Bas sont, le 1er avril 2002, le premier pays au monde à légaliser l'euthanasie sous certaines conditions très strictes. L'entrée en vigueur de la nouvelle loi, adoptée en avril 2001 par le Parlement néerlandais, conclut un débat de plusieurs années et codifie une pratique qui bénéficiait dans les faits d'une forme de tolérance depuis 1997.

©Documentation écrite RFI