2007 - Attentat à bord du "Train de l'amitié" indo-pakistanais
Le 18 février 2007, deux bombes explosent dans le "Samjhauta Express" ("Train de l'amitié"), qui relie New Delhi à Lahore, faisant au moins 67 victimes et une trentaine de blessés. Cette attaque non revendiquée intervient à la veille de la visite en Inde du ministre pakistanais des affaires étrangères. Cette liaison ferroviaire, lancée en 1976 et souvent interrompue, avait été rétablie en janvier 2004.
Le 18 février 2007, les électeurs d'Andalousie approuvent par 87,4% des voix le nouveau statut d'autonomie élargie pour leur région, avec un taux d'abstention de plus de 63%. Le texte définit les attributs de l'identité de l'Andalousie, qualifiée de "réalité nationale", et étend ses compétences en matière fiscale. Deuxième région d'Espagne par sa population, l'Andalousie est aussi la deuxième à se doter d'un statut d'autonomie élargie sous le gouvernement Zapatero, après la Catalogne.
©Documentation écrite RFI
Joseph Goebbels fala para 100 mil alemães, em Zweibrücken
A 18 de fevereiro de 1943, Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda de Hitler, proclamou a guerra total num discurso à nação, em que apelava ao nacionalismo alemão.
"Eu lhes pergunto: Vocês querem a guerra total?" Interrompido por aplausos e gritos de "sim", o orador insistiu na pergunta. "Vocês a querem, se necessário, mais total e radical do que a podemos imaginar hoje?". E recebeu nova ovação e um decidido "sim" da platéia. Este foi o auge do discurso do chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels (1897-1945), no dia 18 de fevereiro de 1943, diante de 14 mil pessoas reunidas no Palácio dos Esportes, em Berlim.
Essa mistura de ambição pelo poder e desprezo pelo ser humano era típica do oportunista Goebbels. A Alemanha encontrava-se em ruínas e a Segunda Guerra já estava decidida quando Goebbels tentou evocar, pela última vez, o mito da "comunidade do povo" (Volksgemeinschaft). O discurso no Palácio dos Esportes não passou de encenação, gravada para transmissão por rádio e nos cinemas. A idéia lhe ocorrera em outubro de 1942, quando se delineara a derrota de Stalingrado. A intenção era não só entusiasmar os ouvintes, mas também os soldados nas frentes de batalha.
Apesar disso, Goebbels referiu-se à platéia que o ouvia ao vivo como sendo "uma amostra da sociedade em seu todo". O sucesso do rádio empolgou as multidões, por se tratar de um acontecimento fabuloso da mídia na época. Seu efeito sugestivo foi enfatizado pelo suposto imediatismo e a impressão de ser ao vivo. O programa, porém, havia sido gravado durante o dia e só foi ao ar à noite.
Goebbels ressalta ameaças judia e bolchevique
O discurso expressou a convicção dos nazistas sobre sua causa. Goebbels ainda aperfeiçoou tecnicamente os aplausos, para que tivessem o efeito esperado no país e no exterior. Ressaltando a ameaça bolchevique, o ministro da Propaganda tentou conquistar os países neutros e os aliados ocidentais para uma luta conjunta contra a União Soviética. Insistiu também na campanha de perseguição aos judeus. "A Alemanha não pretende se curvar à ameaça judaica e, sim, enfrentá-la, se necessário, com o extermínio total e radical do judaísmo", disse sob aplausos.
Goebbels ambicionava melhorar sua posição no comando nazista. Nos anos 30, ele havia sido uma figura marginal. Fora relegado a segundo plano nas decisões que antecederam o início da Segunda Guerra Mundial. Apesar disso, era considerado um importante representante do regime nazista, tanto no país como no exterior. Seu papel era propagar o culto ao "Führer" e maquiar o caráter terrorista do regime de Hitler com a visão da "comunidade do povo" (Volksgemeinschaft). Goebbels estava ligado ao centro do poder através da propaganda.
Apelo veemente ao nacionalismo
O discurso de 18 de fevereiro de 1943 teve diferentes repercussões no exterior. Hitler classificou-o como "obra-prima da propaganda", uma advertência fatídica que combinava fascínio e violência sutil. Nunca antes Goebbels havia apelado com tanta veemência ao nacionalismo, à esperança e à perseverança de milhões de alemães
Suas táticas para manipulação das massas, porém, já eram conhecidas. Em 1938, alertara para a "crescente insatisfação do povo alemão" com o Tratado de Versalhes. Com inédita habilidade, usou o rádio, a fotografia e o cinema para propagar os ideais do nazismo. Tramou também a chamada "Noite dos Cristais" (9 de novembro de 1938), operação brutal montada para vingar o assassinato de um diplomata alemão em Paris por um jovem comunista judeu.
Goebbels alegou que foi um protesto espontâneo das massas, mas hoje sabe-se que a "Noite dos Cristais" marcou o início de uma nova fase do regime hitlerista: o nacional-socialismo deixava as camuflagens para assumir o terror. Perdida a guerra, os dois principais mentores desse terror - o "Führer" e seu chefe de propaganda - escolheram o mesmo destino: suicidaram-se em 30 de abril de 1945. No testamento escrito pouco antes do suicídio, Hitler ainda nomeara Goebbels para sucedê-lo no cargo de chanceler do III Reich.
Michael Marek (gh) © 2008 Deutsche Welle
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2003 - Ouverture du péage urbain à Londres
Le 17 février 2003, un système de péage électronique d'une ampleur inédite est mis en service dans le centre de Londres afin d'y réduire les embouteillages. Les automobilistes circulant de 7h à 18h30 (hors week-ends et jours fériés) dans une zone de plus de 20 km² doivent payer une "taxe d'embouteillage" de 5 livres par jour. Plus de huit cents caméras reliées à un ordinateur central permettent de vérifier, grâce aux plaques d'immatriculation, que la taxe a été acquittée. Les résidents de la zone bénéficient d'une réduction de 90% tandis que sont exemptés les voitures "propres", les deux-roues, certaines professions comme les taxis et les médecins, ainsi que les handicapés. Le profit généré par le péage doit également permettre de financer la rénovation des transports publics.
©Documentation écrite RFI
1993: A Noite dos Mil Fogos
Em 17 de fevereiro de 1993, 27 mil pessoas participaram de manifestações na região do Ruhr, no oeste da Alemanha. Eram trabalhadores e familiares, empunhando tochas, bloqueando uma ponte e erguendo barreiras nas ruas para protestar contra a ameaça das primeiras demissões em massa na indústria metalúrgica alemã: o conglomerado Krupp-Hoesch anunciara o fechamento de uma subsidiária.
A cidade de Dortmund ficou completamente congestionada na noite de 17 de fevereiro de 1993. Diante das três siderúrgicas da Hoesch, milhares de funcionários e familiares empunhavam tochas e protestavam contra a ameaça de demissão em massa. Nas casas das proximidades, velas queimavam nas janelas, em sinal de apoio aos milhares de manifestantes. Um cenário que levou a manifestação a ser chamada de "Noite dos Mil Fogos".
Sessenta quilômetros adiante, em Duisburg-Rheinhausen, em outra manifestação pelo mesmo motivo, os trabalhadores bloquearam a ponte sobre o Rio Reno. O presidente estadual da Confederação Alemã de Sindicatos (DGB), Dieter Mahlberg, gritava no microfone: "A água já alcançou nossos pescoços, não aceitamos mais que os pobres ganhem os centavos e os ricos fiquem com os marcos."
Razões dos cortes
Para o então presidente da Krupp, Gerhard Cromme, o possível fechamento dos altos-fornos nas cidades de Dortmund, Rheinhausen, Siegen e Hagen eram "efeitos sinergéticos" da fusão entre seu grupo e o Hoesch. Os funcionários e sindicatos viram mesmo "demissão" e "redução de vagas".
Em 1993, o conglomerado siderúrgico Krupp-Hoesch precisava tomar uma decisão urgente. Estava produzindo 150 mil toneladas de aço em excesso. Para interromper o desperdício, teria de eliminar 30 mil empregos. Os empregados apontavam como causas a política de subvenções errada da União Européia e uma batalha de preços desastrosa. O presidente do conglomerado tinha tomado a decisão. Seu problema era romper a enorme solidariedade entre os trabalhadores da Krupp-Hoesch.
Queda-de-braço inútil
Um dos líderes dos trabalhadores em Rheinhausen na época, Gerd Pfisterer, lembra a tática da desinformação, usada "pelos patrões" para desarticular o movimento: "Eles queriam destruir nossa moral, nossa união. Foi interessante que os patrões ficavam dizendo que os trabalhadores de uma siderúrgica já tinham entregue os pontos, que os da outra não iriam mais agüentar por muito tempo, e assim por diante."
A resistência desesperada dos metalúrgicos foi acompanhada em toda Alemanha, mas não adiantou nada. Alguns meses mais tarde, em 15 de agosto de 1993, a usina relativamente moderna da Krupp em Rheinhausen foi fechada. A fusão seguinte da Krupp, em 1997, com a Thyssen, selou a decisão do fechamento dos três altos-fornos em Dortmund, até 2002.
O poderoso Sindicato dos Metalúrgicos organizou os protestos em massa que marcaram a Noite dos Mil Fogos e o bloqueio da ponte sobre o Rio Reno. Mesmo assim, Theo Steegmann, então vice-presidente da Comissão de Fábrica em Rheinhausen, critica a falta de engajamento do sindicato quando ainda havia possibilidades de negociar o fechamento dos altos-fornos: "Um sindicato forte como o nosso deveria ter usado melhor seu direito de voto nos conselhos administrativos enquanto ainda era tempo, exigindo estratégias que evitassem as demissões, e não só organizando marchas de protesto."
Johannes Duchrow (rw) © 2008 Deutsche Welle
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