Efemérides

Monday, February 11, 2008

Le 11 février
2007 - Election présidentielle au Turkménistan

Gourbangouly Berdymoukhammedov, chef de l'Etat par intérim depuis la mort de Saparmourat Niazov en décembre 2006, est proclamé vainqueur de l'élection présidentielle avec 89,23% des voix. Il promet de suivre la voie du défunt Turkmenbachi tout en annonçant des réformes.
2007 - Référendum sur l'avortement au Portugal

Le 11 février 2007, neuf ans après un premier référendum et à l'issue d'un long débat dans une société très divisée sur le sujet, les Portugais se prononcent à 59,3% pour la légalisation de l'avortement. La participation de 43,6%, inférieure aux 50% requis, rend le résultat non contraignant mais permet l'adoption par le Parlement à majorité socialiste, le 8 mars, de la loi dépénalisant l'avortement jusqu'à la dixième semaine de grossesse, loi promulguée le 10 avril.

©Documentation écrite RFI
1975: Thatcher eleita chefe dos conservadores



No dia 11 de fevereiro de 1975, a química Margaret Thatcher, então com 50 anos, foi eleita pelos Tories presidente do Partido Conservador britânico.
Essa noite de fevereiro entrou para a história britânica como a "noite das facas longas". Numa disputa acirrada, os Tories elegeram a química Margaret Thatcher, de 50 anos, para a chefia do Partido Conservador, preterindo Edward Heath. O governo trabalhista (Labour) fazia troça: agora não era mais preciso se preocupar com as próximas eleições. Os conservadores jamais venceriam com uma mulher na liderança.
Apesar do ceticismo mesmo dentro do próprio partido, Thatcher conseguiu se impor. Baseada na filosofia de que não é obrigação de um político agradar a todos, liderava o partido com mãos de ferro. Quatro anos mais tarde, depois da renúncia do premiê James Callaghan, Thatcher foi eleita nas urnas para a chefia do governo. Foi a primeira mulher na Europa a ocupar esse cargo.
A nova moradora da casa número 10 na Downing Street acreditava no capitalismo sem limites. Socialismo, burocratas de Bruxelas e sindicatos lhe eram antipáticos. Uma de suas metas era restringir o direito de greve e cortar os direitos dos representantes de operários nas empresas. Esta política dura valeu a Thatcher o apelido de Dama de Ferro.

Rigor e patriotismo
Ela privatizou empresas e simplesmente ignorou as greves dos mineiros. Sua reação enérgica à invasão das Ilhas Malvinas (Falklands) pela Argentina lhe trouxe reconhecimento popular e agradecimentos no Parlamento.
Logo depois da invasão argentina, ela ordenou à Marinha que atravessasse o Oceano Atlântico para defender território britânico. A primeira-ministra garantiu em público, com voz emocionada, fazer tudo ao seu alcance para proteger os conterrâneos nas Malvinas. Depois de algumas semanas e um saldo de mil mortos, os argentinos capitularam.
Thatcher consolidou-se na liderança do governo, sendo reeleita mais duas vezes. Em 1990, os conservadores começaram a debater seu papel nas políticas social e européia. Como o partido estivesse ameaçado de se desintegrar, Thatcher renunciou tanto à chefia do governo como à dos Tories. Dois anos mais tarde, recebeu o título de baronesa e ingressou na Casa dos Lordes, de onde não se cansou de reclamar de seu sucessor, John Major.
Quando Thatcher completou 75 anos, em 2000, seus correligionários a festejaram como a melhor chefe de governo, ao lado de Winston Churchill. Neste ponto, ela não demonstra modéstia: "Os homens na política são responsáveis pelos pronunciamentos, as mulheres, ao contrário, pelas ações!"

Gábor Halász (rw) © 2008 Deutsche Welle
Le 10 février
1823: Primeiro desfile de carnaval em Colônia


Em 10 de fevereiro de 1823, houve o primeiro desfile de carnaval em Colônia. A cidade lutava para resgatar a tradição proibida pela França após a anexação da margem esquerda do Reno.
Era uma manhã chuvosa e gelada de inverno europeu. Mesmo assim, os foliões compareceram à praça Neumarkt, no centro de Colônia, para confraternizar com o "príncipe" – na Alemanha não há rei no Carnaval. No início do século 19, a cidade lutava para resgatar uma tradição proibida pelos franceses, que haviam anexado a margem esquerda do Reno e controlavam a chamada Liga Renana, criada em 1806.
A administração de Colônia já conseguira derrubar a proibição, mas o clima de carnaval demorou a ressurgir. No outono de 1822, um grupo de colonianos iniciou a reorganização da festa. O então prefeito da cidade, Heinrich von Wittgenstein, foi eleito porta-voz dos foliões e aprovou um "manifesto por reformas". A primeira assembléia geral foi convocada para janeiro de 1823.

Príncipe em vez de rei
Dessa assembléia nasceu o comitê que organiza o carnaval de Colônia até hoje. O primeiro "príncipe do carnaval", empossado a 10 de fevereiro de 1823, foi Emanuel Zanoli, fabricante da famosa "água de Colônia". Dois anos depois, a associação carnavalesca já publicava seu próprio jornal, logo proibido pelo governo da Prússia. Mas foi também um imperador prussiano – Frederico Guilherme 3º (1797–1840) – que restituiu os direitos da entidade. Desde esta época, é comum os "blocos" usarem uniformes estilizados de guarnições prussianas.
Em 1844, ocorreu um racha na organização e, em conseqüência, a cidade ficou dois anos sem carnaval. As brigas e divisões repetiram-se nas décadas seguintes, mas sempre acabavam na folia coletiva. Desde 1922, o chamado "comitê da festa" é uma entidade representativa. Em 1935, sob a presidência de Thomas Liessen, mais de 30 sociedades carnavalescas uniram-se para formar a Comissão da Festa do Carnaval de Colônia.
Ela organiza os desfiles de segunda-feira, o Rosenmontag (Segunda-feira das Rosas). Depois da Segunda Guerra Mundial, a entidade voltou a usar o nome original de Festkomitee des Kölner Karnevals von 1823 e.V. e hoje conta com 56 sociedades afiliadas, dez aspirantes e 40 patrocinadoras, além de 12 grupos de dança.

Temporada começa em novembro
O atual carnaval de Colônia é um agito de multidões e movimenta milhões de euros. Quando, em pleno inverno, se ouve o "grito de guerra" Kölle Alaaf! (Viva Colônia!, no dialeto local) pelas ruas da cidade da catedral, é sinal de que começou a "quinta estação do ano" à beira do Reno. O início da temporada já acontece no dia 11 de novembro, às 11 horas e 11 minutos, e vai até a Quarta-Feira de Cinzas.
Os foliões tomam conta da cidade que, por natureza, já abriga uma população extrovertida. Colônia entra em transe já na quinta-feira e contagia a Alemanha com um gingado que, a cada ano, se torna mais internacional – inclusive com batuque de samba brasileiro. As cidades de Düsseldorf e Mainz são as concorrentes na folia.
O desfile pioneiro de 1823 foi um marco na história de Colônia, mas nas retrospectivas internacionais da festa merece apenas uma nota de pé de página. Talvez porque a Alemanha não seja considerada berço do Carnaval.

Irreverência e fantasias
Foi em Roma e na Grécia que a festa ganhou algumas características que se mantêm até hoje. A Igreja Católica incluiu-a no Calendário Eclesiástico no ano 590, mas o "carnaval sob controle" não vingou. Os foliões de Roma, Veneza, Paris, Nice, Basiléia e Colônia mantiveram o espírito inicial da festa: mistura de classes, irreverência e fantasias.
O pai do carnaval moderno foi o entrudo (da palavra latina introitu, começo, entrada). Na abertura da Quaresma, o povo comia, bebia e festejava, preparando-se para os 40 dias seguintes de jejum. Quanto à origem da palavra carnaval, não há consenso. Alguns pesquisadores afirmam que ela teria surgido em Milão, em 1130; outros dizem que a festa recebeu esse nome na França, em 1268; e outros ainda, na Alemanha, por volta de 1800.
Segundo o livro A Cultura Popular na Idade Média, de Mikhail Bakhtin, "na segunda metade do século 19, numerosos autores alemães defenderam a tese de que a palavra carnaval viria de kane ou karth (lugar santo, dos deuses e seus seguidores) e de val ou wal (morto, assassinado). Ou seja, "uma procissão de deuses mortos e almas errantes do purgatório, como se fosse um exército de Arlequins desfilando por estradas desertas em busca da purificação das almas".

Geraldo Hoffmann © 2008 Deutsche Welle

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