Le 1 février
2003 - Entrée en vigueur du traité de Nice
Issu d'un compromis obtenu au terme de difficiles négociations lors du Conseil européen de décembre 2000, le traité de Nice réforme les institutions européennes et la procédure de décision en vue du prochain élargissement de l'Union. La Commission européenne comptera désormais un commissaire par Etat membre et le Parlement, dont le rôle de co-législateur est renforcé, 732 députés. Le vote à la majorité qualifiée, destiné à limiter les minorités de blocage, est étendu à de nombreux domaines, le droit de veto étant maintenu dans d'autres. Une nouvelle pondération des voix au Conseil des ministres est adoptée selon le poids démographique des Etats. Les coopérations renforcées entre Etats sont également facilitées. Le traité est signé à Nice par les Quinze le 26 février 2001 et entre en vigueur le 1er février 2003.
1958 - Proclamation de la République arabe unie
Le 1er février 1958 est proclamée au Caire la République arabe unie (RAU), unissant l'Egypte et la Syrie. Né des tensions régionales consécutives à la crise de Suez, cet Etat unifié est pour Nasser la première étape d'une grande fédération du monde arabe. Les institutions du nouvel Etat sont adoptées après le référendum du 21 février qui porte Nasser à la présidence. Après trois années d'unité difficile marquées par l'hégémonie croissante du régime égyptien, la Syrie mettra fin à la RAU après le coup d'Etat du 28 septembre 1961 à Damas.
©Documentation écrite RFI
1979: Khomeini retorna ao Irã
O aiatolá Ruhollah Khomeini a bordo do avião que o levou de volta ao Irã
O aiatolá Ruhollah Khomeini a bordo do avião que o levou de volta ao Irã
No dia 1º de fevereiro de 1979, o líder xiíta iraniano aiatolá Ruhollah Khomeini encerrou seu exílio de 13 anos (inicialmente no Iraque, depois na França) e retornou à pátria. Longos protestos e distúrbios tinham obrigado o xá a deixar o país, em meados de janeiro. Ao retornar, Khomeini proclamou a República Islâmica.
"Khomeini, somos todos seus soldados", gritavam milhões de pessoas em Teerã, marchando pela capital iraniana. Isso durou mais de um ano, até que vieram as conseqüências.
A dinastia imperial desabou como um castelo de cartas, o xá foi derrubado do trono. Os líderes religiosos da revolução assumiram o poder, foi criada uma República Islâmica, entendida como um Estado teocrático. Após 13 anos de exílio, o ancião aiatolá Khomeini, líder religioso e revolucionário, retornou a Teerã sob o júbilo esperançoso de milhões de iranianos.
Mesmo que Khomeini tenha visto a questão posteriormente de forma distinta: o que ocorreu no Irã, no final dos anos 70, foi inicialmente uma revolução política, não islâmica. O reinado autoritário do xá, uma oligarquia que vivia da corrupção e do nepotismo, a repressão de longa data através dos órgãos de segurança iranianos e a influência do Ocidente, dominante não apenas no setor econômico mas também na política, levaram a um afastamento entre a liderança do país e o povo.
O sentimento da população de que teria de arcar com os benefícios usufruídos pelos americanos e pelo xá fez acumular a amargura durante anos a fio, até que ela explodiu numa ação política. Essa resistência teve de ser organizada e o único espaço livre disponível durante a ditadura do xá era oferecido pelas mesquitas.
Assim, os líderes religiosos puseram o pé na soleira revolucionária - no início, sendo mais acompanhantes que iniciadores. Ainda não se falava de fundamentalismo islâmico. A hora disto só chegou quando a revolução obteve êxito, para surpresa geral. Quando se teve de encontrar um novo conceito social.
Ele foi oferecido pelo aiatolá Khomeini com sua doutrina islâmica. Pois ela continha tudo o que a castigada alma popular desejava, nos longos anos da ditadura: o isolamento do Ocidente, considerado decadente e explorador; a rejeição do Leste ateu – e, em vez disto, um retorno à religião e tradição próprias e assim, a base cultural para uma nova autoconfiança. Era o que se tinha de impor – com a ajuda da jihad, a guerra santa – contra os inimigos internos e externos.
A dinastia imperial desabou como um castelo de cartas, o xá foi derrubado do trono. Os líderes religiosos da revolução assumiram o poder, foi criada uma República Islâmica, entendida como um Estado teocrático. Após 13 anos de exílio, o ancião aiatolá Khomeini, líder religioso e revolucionário, retornou a Teerã sob o júbilo esperançoso de milhões de iranianos.
Mesmo que Khomeini tenha visto a questão posteriormente de forma distinta: o que ocorreu no Irã, no final dos anos 70, foi inicialmente uma revolução política, não islâmica. O reinado autoritário do xá, uma oligarquia que vivia da corrupção e do nepotismo, a repressão de longa data através dos órgãos de segurança iranianos e a influência do Ocidente, dominante não apenas no setor econômico mas também na política, levaram a um afastamento entre a liderança do país e o povo.
O sentimento da população de que teria de arcar com os benefícios usufruídos pelos americanos e pelo xá fez acumular a amargura durante anos a fio, até que ela explodiu numa ação política. Essa resistência teve de ser organizada e o único espaço livre disponível durante a ditadura do xá era oferecido pelas mesquitas.
Assim, os líderes religiosos puseram o pé na soleira revolucionária - no início, sendo mais acompanhantes que iniciadores. Ainda não se falava de fundamentalismo islâmico. A hora disto só chegou quando a revolução obteve êxito, para surpresa geral. Quando se teve de encontrar um novo conceito social.
Ele foi oferecido pelo aiatolá Khomeini com sua doutrina islâmica. Pois ela continha tudo o que a castigada alma popular desejava, nos longos anos da ditadura: o isolamento do Ocidente, considerado decadente e explorador; a rejeição do Leste ateu – e, em vez disto, um retorno à religião e tradição próprias e assim, a base cultural para uma nova autoconfiança. Era o que se tinha de impor – com a ajuda da jihad, a guerra santa – contra os inimigos internos e externos.
Luta pelo poder continua
Foi impressionante a rapidez com que foram reprimidos todos os grupos que não defendiam a linha do líder revolucionário. O partido Tudeh, comunista, e os grupos de luta marxistas, que deram uma contribuição substancial para o êxito militar da revolução, foram desmantelados pela Guarda Revolucionária, antes mesmo de notarem que já não estavam do lado dos vencedores.
Com a criação de um Estado centralista, que nada ficava a dever ao do xá, no qual tudo era decidido em Teerã e não mais em outras partes do país, Khomeini assumiu o controle dos diversos grupos minoritários no país multiétnico. E, com a ajuda dos comandos de execução, extremamente ativos em todo o país, foi feito processo sumário a todos aqueles que lamentavam o fim do regime imperial ou que defendiam uma democracia civil.
Ulrich Encke © 2008 Deutsche Welle
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