Le 28 janvier
1998 - Inauguration du Stade de France
Construit à Saint-Denis, près de Paris, en vue de la Coupe du monde de football qu'organise la France en 1998, le Stade de France est inauguré le 28 janvier 1998. Trente mois de travaux ont été nécessaires pour réaliser cette prouesse architecturale qui, avec ses 80.000 places, devient le plus grand stade du pays. Zinedine Zidane est le premier à y marquer un but lors du match inaugural qui voit la victoire de la France sur l'Espagne.
©Documentation écrite RFI
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Le 27 janvier
1988 - Décès de l'écrivain malien Massa Makan Diabaté
Né le 12 juin 1938 à Kita, au Mali, Massa Makan Diabaté appartient à l'une des grandes familles de griots du Mandingue. Après des études en Guinée et en France, il occupe divers postes à responsabilité dans l'administration malienne tout en se consacrant à ses activités littéraires. Profondément enraciné dans la culture malinké, il tente à travers ses écrits de transmettre la parole des ancêtres et de maintenir le lien entre passé et présent. Remarqué par son premier ouvrage, "Si le feu s'éteignait" (1967), il publie notamment "Janjon et autres chants populaires du Mali" (1970), qui obtient le Grand prix littéraire de l'Afrique noire, et la trilogie de Kouta, inspirée de la vie quotidienne de sa ville natale. Massa Makan Diabaté meurt le 27 janvier 1988 à Bamako.
©Documentation écrite RFI
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A 27 de janeiro de 1945, o Exército Vermelho libertou Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio nazista. Em suas câmaras de gás e crematórios, foram mortas pelo menos um milhão de pessoas.
Auschwitz foi o maior e mais terrível campo de extermínio do regime de Hitler. Em suas câmaras de gás e crematórios, foram mortas pelo menos um milhão de pessoas. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia. Auschwitz tornou-se sinônimo do genocídio contra os judeus, ciganos (sinti e rom) e outros tantos grupos perseguidos pelos nazistas.
As tropas soviéticas chegaram a Auschwitz, hoje Polônia, na tarde de 27 de janeiro de 1945, um sábado. A forte resistência dos soldados alemães causou um saldo de 231 mortos entre os soviéticos. Oito mil prisioneiros foram libertados, a maioria em situação deplorável devido ao martírio que enfrentaram.
"Na chegada ao campo de concentração, um médico e um comandante questionavam a idade e o estado de saúde dos prisioneiros que chegavam", contou Anita Lasker, uma das sobreviventes. Depois disso, as pessoas eram encaminhadas para a esquerda ou para a direita, ou seja, para os aposentos ou direto para o crematório. Quem alegasse qualquer problema estava, na realidade, assinando sua sentença de morte.
Câmaras de gás e crematórios
Prisioneiros no campo de concentração de Buchenwald, no Leste da AlemanhaAuschwitz-Birkenau foi criado em 1940, a cerca de 60 quilômetros da cidade polonesa de Cracóvia. Concebido inicialmente como centro para prisioneiros políticos, o complexo foi ampliado em 1941. Um ano mais tarde, a SS (Schutzstaffel) instituiu as câmaras de gás com o altamente tóxico Zyklon B. Usada em princípio para combater ratos e desinfetar navios, quando em contato com o ar a substância desenvolve gases que matam em questão de minutos. Os corpos eram incinerados em enormes crematórios.
Um dos médicos que decidiam quem iria para a câmara de gás era Josef Mengele. Segundo Lasker, ele se ocupava com pesquisas: "Levavam mulheres para o Bloco 10 em Auschwitz. Lá, elas eram esterilizadas, isto é, se faziam com elas experiências como se costuma fazer com porquinhos da Índia. Além disso, faziam experiências com gêmeos: quase lhes arrancavam a língua, abriam o nariz, coisas deste tipo..."
Trabalhar até cair
Os que sobrevivessem eram obrigados a trabalhos forçados. A empresa IG Farben, por exemplo, abriu um centro de produção em Auschwitz-Monowitz. Em sua volta, instalaram-se outras firmas, como a Krupp. Ali, expectativa de vida dos trabalhadores era de três meses, explica a sobrevivente.
"A cada semana era feita uma triagem", relata a sobrevivente Charlotte Grunow. "As pessoas tinham de ficar paradas durante várias horas diante de seus blocos. Aí chegava Mengele, o médico da SS. Com um simples gesto, ele determinava o fim de uma vida com que não simpatizasse."
Marcha da morte
Grupo de crianças presas em AuschwitzPara apagar os vestígios do Holocausto antes da chegada do Exército Vermelho, a SS implodiu as câmaras de gás em 1944 e evacuou a maioria dos prisioneiros. Charlotte Grunow e Anita Lasker foram levadas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde os britânicos as libertaram em abril de 1945. Outros 65 mil que haviam ficado em Auschwitz já podiam ouvir os tiros dos soldados soviéticos quando, a 18 de janeiro, receberam da SS a ordem para a retirada.
"Fomos literalmente escorraçados", lembra Pavel Kohn, de Praga. "Sob os olhos da SS e dos soldados alemães, tivemos de deixar o campo de concentração para marchar dia e noite numa direção desconhecida. Quem não estivesse em condições de continuar caminhando, era executado a tiros", conta. Milhares de corpos ficaram ao longo da rota da morte. Para eles, a libertação chegou muito tarde.
Birgit Görtz (rw) © 2008 Deutsche Welle
As tropas soviéticas chegaram a Auschwitz, hoje Polônia, na tarde de 27 de janeiro de 1945, um sábado. A forte resistência dos soldados alemães causou um saldo de 231 mortos entre os soviéticos. Oito mil prisioneiros foram libertados, a maioria em situação deplorável devido ao martírio que enfrentaram.
"Na chegada ao campo de concentração, um médico e um comandante questionavam a idade e o estado de saúde dos prisioneiros que chegavam", contou Anita Lasker, uma das sobreviventes. Depois disso, as pessoas eram encaminhadas para a esquerda ou para a direita, ou seja, para os aposentos ou direto para o crematório. Quem alegasse qualquer problema estava, na realidade, assinando sua sentença de morte.
Câmaras de gás e crematórios
Prisioneiros no campo de concentração de Buchenwald, no Leste da AlemanhaAuschwitz-Birkenau foi criado em 1940, a cerca de 60 quilômetros da cidade polonesa de Cracóvia. Concebido inicialmente como centro para prisioneiros políticos, o complexo foi ampliado em 1941. Um ano mais tarde, a SS (Schutzstaffel) instituiu as câmaras de gás com o altamente tóxico Zyklon B. Usada em princípio para combater ratos e desinfetar navios, quando em contato com o ar a substância desenvolve gases que matam em questão de minutos. Os corpos eram incinerados em enormes crematórios.
Um dos médicos que decidiam quem iria para a câmara de gás era Josef Mengele. Segundo Lasker, ele se ocupava com pesquisas: "Levavam mulheres para o Bloco 10 em Auschwitz. Lá, elas eram esterilizadas, isto é, se faziam com elas experiências como se costuma fazer com porquinhos da Índia. Além disso, faziam experiências com gêmeos: quase lhes arrancavam a língua, abriam o nariz, coisas deste tipo..."
Trabalhar até cair
Os que sobrevivessem eram obrigados a trabalhos forçados. A empresa IG Farben, por exemplo, abriu um centro de produção em Auschwitz-Monowitz. Em sua volta, instalaram-se outras firmas, como a Krupp. Ali, expectativa de vida dos trabalhadores era de três meses, explica a sobrevivente.
"A cada semana era feita uma triagem", relata a sobrevivente Charlotte Grunow. "As pessoas tinham de ficar paradas durante várias horas diante de seus blocos. Aí chegava Mengele, o médico da SS. Com um simples gesto, ele determinava o fim de uma vida com que não simpatizasse."
Marcha da morte
Grupo de crianças presas em AuschwitzPara apagar os vestígios do Holocausto antes da chegada do Exército Vermelho, a SS implodiu as câmaras de gás em 1944 e evacuou a maioria dos prisioneiros. Charlotte Grunow e Anita Lasker foram levadas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde os britânicos as libertaram em abril de 1945. Outros 65 mil que haviam ficado em Auschwitz já podiam ouvir os tiros dos soldados soviéticos quando, a 18 de janeiro, receberam da SS a ordem para a retirada.
"Fomos literalmente escorraçados", lembra Pavel Kohn, de Praga. "Sob os olhos da SS e dos soldados alemães, tivemos de deixar o campo de concentração para marchar dia e noite numa direção desconhecida. Quem não estivesse em condições de continuar caminhando, era executado a tiros", conta. Milhares de corpos ficaram ao longo da rota da morte. Para eles, a libertação chegou muito tarde.
Birgit Görtz (rw) © 2008 Deutsche Welle
Le 26 janvier
Em 26 de janeiro de 1788, os britânicos começaram a construir uma colônia penal onde hoje fica Sydney. Os presos foram os primeiros colonos do território, até então habitado por aborígines.
Cada povo tem seus mitos; cada país, sua história. Quase sempre um acontecimento marcante é coroado com a determinação de um dia nacional. A Austrália tem dois destes feriados: um é o 1º de janeiro, Dia da Unidade, quando se tornou Comunidade da Austrália; o outro, marca a chegada não de heróis, mas de criminosos deportados pela Inglaterra.
Em 1770, o explorador inglês James Cook havia desembarcado na ilha, habitada por aborígenes. Em janeiro de 1788, aportaram vários navios na costa sudeste da Austrália, comandados pelo inglês Arthur Phillip, levando 759 criminosos ingleses. Antes, os condenados eram levados para a colônia na América, mas os Estados Unidos haviam proclamado a independência.
Em 1770, o explorador inglês James Cook havia desembarcado na ilha, habitada por aborígenes. Em janeiro de 1788, aportaram vários navios na costa sudeste da Austrália, comandados pelo inglês Arthur Phillip, levando 759 criminosos ingleses. Antes, os condenados eram levados para a colônia na América, mas os Estados Unidos haviam proclamado a independência.
Problemas
No dia do desembarque de Phillip, o local da chegada foi batizado de Sydney, em homenagem ao ministro britânico do Interior da época.
Desde o começo, a nova colônia enfrentou uma série de problemas. Como um pequeno grupo de fuzileiros navais poderia controlar tantos apenados naquela imensidão territorial? Até 1852, seu número deveria atingir mais de 150 mil.
Em segundo lugar, como garantir a soberania e explorar um território do tamanho da Austrália, um dos maiores países em extensão do mundo?
Quanto aos nativos, durante 200 anos, os britânicos ignoraram a existência de aborígenes. Seu grande momento chegou com os Jogos Olímpicos do ano 2000. Não só a linda cena de abertura com Cathy Freeman ou sua conquista da medalha de ouro, mas também pelas ameaças dos nativos de prejudicar as competições.
Durante muito tempo, os aborígenes não tinham direitos e estavam sujeitos à discriminação e maus-tratos dos colonizadores. Só em 1967, depois de um plebiscito, eles receberam direitos civis.
Werner Köhne (rw) © 2008 Deutsche Welle
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