Efemérides

Thursday, January 17, 2008

Le 17 janvier

2006 - Loi sur les ONG en Russie

La loi visant à contrôler strictement l'activité des organisations non gouvernementales (ONG) travaillant sur le sol russe est promulguée le 17 janvier 2006. Ce texte prévoit la création d'une nouvelle agence chargée d'enregistrer ces organisations et de surveiller étroitement leur financement et leurs activités. Directement responsable devant le gouvernement, elle pourra décider si les ONG contrôlées sont une menace pour "la souveraineté de la Russie, l'indépendance, l'intégrité territoriale, l'unité et l'originalité nationales, l'héritage culturel ou les intérêts nationaux". Depuis les révolutions en Géorgie et en Ukraine, les ONG sont soupçonnées par le Kremlin, qui veut se prémunir de toute ingérence extérieure, d'avoir soutenu et financé ces changements de régime, notamment avec des fonds américains.

2003 - Inauguration du tunnel frontalier du Somport

Le tunnel routier du Somport, qui traverse les Pyrénées d'Aquitaine en Aragon, est inauguré le 17 janvier 2003 après quinze ans de controverse. Dès son lancement, le projet avait suscité une très vive opposition, en raison notamment de ses conséquences pour l'environnement dans la vallée d'Aspe. Long de 8,6 km, dont près de six en Espagne, le Somport est le troisième grand tunnel frontalier français après ceux du Fréjus et du Mont-Blanc. D'un coût de 255 millions d'euros, partagé entre la France, l'Espagne et l'Union européenne, il doit désenclaver la région de part et d'autre de la frontière et devenir un des grands axes de circulation européens.

©Documentation écrite RFI



1991: Começa "Tormenta no Deserto"

Aviões A C-130 sobrevoam poços de petróleo incendiados no Kuwait em 1991


No dia 17 de janeiro de 1991, soldados de 31 países aliados iniciaram uma ofensiva contra o Iraque em represália à invasão iraquiana no Kuwait, em 2 de agosto do ano anterior.
"Há duas horas, os aviões dos aliados iniciaram um ataque contra alvos militares no Iraque e no Kuwait. Enquanto falo aqui, os bombardeios prosseguem. Este conflito iniciou-se no dia 2 de agosto, quando o ditador do Iraque atacou seu pequeno vizinho indefeso."
Desta maneira, o então presidente dos Estados Unidos, George Bush, comunicou aos norte-americanos o início dos bombardeios, duas horas depois do começo da "Operação Tormenta no Deserto". O presidente iraquiano, Saddam Hussein, invadiu o Kuwait em agosto de 1990 e pouco tempo depois proclamou o emirado província iraquiana. O motivo do ataque foram dívidas de Bagdá no valor de 80 bilhões de marcos, criadas durante a guerra com o Irã. Os principais credores eram o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos.
A economia iraquiana estava muito enfraquecida devido aos altos gastos militares durante a primeira Guerra do Golfo. Além disso, os jovens soldados iraquianos não conseguiam emprego. Saddam exigia que os dois credores diminuíssem a quantidade de petróleo explorado, para que o Iraque pudesse vender mais. Como os dois países se negassem a aceitar a exigência, o ditador em Bagdá viu na invasão a possibilidade de fortalecer seu poder na região.

Arrogância

Saddam Hussein menosprezou a reação internacional. Em vista do importante papel estratégico da região, os Estados Unidos não aceitaram mudanças nas relações de poder. O Conselho de Segurança das Nações Unidas chegou a exigir ainda a 2 de agosto a retirada imediata e incondicional dos iraquianos do Kuwait e, quatro dias mais tarde, impôs um embargo militar e financeiro contra Bagdá.
Seis dias após o ataque iraquiano ao Kuwait, o presidente George Bush mobilizou, contra a vontade de seu secretário de Estado – James Baker –, 400 mil soldados para defender a Arábia Saudita. Em pouco tempo, formou-se um bloco antiiraquiano de cerca de 30 países, que ia desde os aliados ocidentais até a Síria e o Egito.
Vendo-se isolado, o ditador iraquiano começou a jogar o jogo dos palestinos, que aceitaram o apoio de bom grado. Seguiu-se uma conferência do Oriente Médio, em que Hussein condicionou a saída iraquiana do Kuwait à retirada israelense dos territórios palestinos ocupados. A sugestão foi rejeitada pelos Estados Unidos, enquanto Saddam ameaçou com a destruição de todos os campos de exploração de petróleo.
O último prazo para a resolução diplomática do conflito expirou no fracassado encontro entre Baker e seu colega iraquiano Tariq Aziz, no dia 9 de janeiro de 1991, em Genebra. Hussein, por seu lado, deixou expirar o ultimato à meia-noite de 15 de janeiro, confiando na predisposição de 10 mil homens de se sacrificarem pela pátria.
Em 17 de janeiro de 1991, então, Bush ordenou o início da operação ao general Norman Schwarzkopf. Os aviões das tropas aliadas voaram mais de 1.300 missões nas primeiras 14 horas da operação. Os bombardeios arrasaram os complexos militares e industriais do Iraque. Hussein tentou demonstrar indiferença. Parecendo não estar intimidado, nem ordenou que fossem apagadas as luzes de Bagdá na primeira noite dos ataques. Pelo contrário, proclamou o início da "mãe de todas as batalhas" e ordenou bombardeios contra Israel.

Catástrofe ecológica

Apesar da morte de 13 israelenses, Ytzhak Rabin desistiu da retaliação e seguiu a estratégia ocidental. Depois de uma ofensiva terrestre, Saddam Hussein se rendeu em 28 de fevereiro de 1991 e assinou um acordo unilateral de cessar-fogo. Antes, ainda mandou incendiar 700 poços de petróleo no Kuwait, provocando uma catástrofe ecológica sem precedentes. O fogo demorou oito meses para ser apagado.
O saldo de mortos nunca ficou claro: entre 85 mil e 250 mil soldados do Iraque, entre 40 mil e 180 mil civis iraquianos, entre 4 mil e 7 mil kuwaitianos e aparentemente 343 soldados aliados.

Frank Gerstenberg (rw) © 2008 Deutsche Welle

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