Efemérides

Thursday, February 07, 2008

Le 7 février

2006 - René Préval élu président en Haïti


Deux ans après la fuite du président Jean-Bertrand Aristide, chassé par une insurrection armée, René Préval remporte l'élection présidentielle du 7 février 2006 en Haïti. Candidat du parti Lavalas et proche d'Aristide, il arrive en tête du scrutin avec 48,7% des voix, alors qu'il en faut 50% pour l'emporter au premier tour. Les partisans de René Préval, la majorité pauvre du pays, manifestent pour exiger qu'il soit déclaré vainqueur. Le 16 février, après un recomptage des voix, la commission électorale annonce sa victoire avec 51,15% des voix. La victoire attendue de René Préval, investi le 14 mai, désamorce les tensions politiques et fait espérer plus de stabilité dans un pays ravagé par la violence et la misère.

©Documentation écrite RFI



1938: Começa o julgamento de Martin Niemöller
O pastor Martin Niemöller em seu 85º aniversário


"Ter fé significa seguir Jesus. E a quem afirma que acredita em Jesus Cristo, posso perguntar sobre a sua vida e dizer: você acha que Jesus Cristo aprovaria o que você faz hoje? Que, com isto, você está sendo sucessor de Jesus de Nazaré?"
"O que faria Jesus?", esta foi a pergunta básica na vida do pastor Martin Niemöller e foi esta pergunta que o levou a entrar em conflito com o regime nazista. No início, nada indicava que Martin Niemöller viria a ser um dia o símbolo da resistência protestante. Ele nasceu em 1892, filho de um pastor evangélico de confissão luterana, e foi educado para a fidelidade ao imperador e com sentimento patriótico alemão.
Depois de concluir o curso colegial, ele ingressou na Marinha como soldado de carreira. Mesmo depois de formar-se em Teologia, ele permaneceu fiel à sua ideologia patriótica e conservadora: em 1924, votou no NSDAP, o partido de Hitler. Mas após a subida dos nazistas ao poder, em 1933, Niemöller – então pároco em Berlim-Dahlem – entrou em conflito crescente com o novo governo.

A criação da Igreja Engajada
Mesmo sendo nacionalista e não estando inteiramente livre de preconceitos anti-semitas, Niemöller protestava decididamente contra a aplicação do "parágrafo ariano" na Igreja e a falsificação da doutrina bíblica pelos cristãos alemães de ideologia nazista. Para impedir a segregação de cristãos de origem judaica, ele criou no outono de 1933 a "Liga Pastoral de Emergência", que se transformou em 1934 na "Igreja Engajada". A Igreja Engajada recusava obediência à direção oficial da Igreja, que apoiava o regime nazista.
Em 1934, Niemöller acreditava ainda que poderia discutir com os novos donos do poder. Numa recepção na Chancelaria em Berlim, ele contestou Hitler, que queria eximir a Igreja de toda responsabilidade pelas questões "terrenas" do povo alemão: "Ele me estendeu a mão e eu aproveitei a oportunidade. Segurei a sua mão fortemente e disse: 'Sr. Chanceler, o senhor disse que devemos deixar em suas mãos o povo alemão, mas a responsabilidade pelo nosso povo foi posta na nossa consciência por alguém inteiramente diferente'. Então, ele puxou a sua mão, dirigindo-se ao próximo e não disse mais nenhuma palavra".

Na mira dos nazistas
A partir deste incidente, Niemöller ficou cada vez mais na mira do regime. Observado pela Gestapo, foi proibido de fazer pregações, o que ele não aceitou. Em 1935, foi preso pela primeira vez e logo libertado. Martin Niemöller já era tido nessa época como o mais importante porta-voz da resistência protestante.
No verão europeu de 1937, ele pregava: "E quem, como eu, que não viu nada a seu lado no ofício religioso vespertino de anteontem, a não ser três jovens policiais da Gestapo – três jovens que certamente foram batizados um dia em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e que certamente juraram fidelidade ao seu Salvador na cerimônia de crisma, e agora são enviados para armar ciladas à comunidade de Jesus Cristo –, não esquece facilmente o ultraje à Igreja e deseja clamar 'Senhor, tende piedade' de forma bem profunda".
Em julho de 1937, Niemöller foi preso novamente. Passados cerca de sete meses, no dia 7 de fevereiro de 1938, começou então o seu processo diante do Tribunal Especial II em Berlim-Moabit. Segundo a acusação, Martin Niemöller teria criticado as medidas do governo nas suas pregações "de maneira ameaçadora para a paz pública", teria feito "declarações hostis e provocadoras" sobre alguns ministros do Reich e, com isto, transgredido o "parágrafo do Chanceler" e a "lei da perfídia". A sentença: sete meses de prisão, bem como 2 mil marcos de multa.
Os juízes consideraram a pena como cumprida, em função do longo tempo de prisão preventiva. Niemöller deveria assim ter deixado a sala do tribunal como homem livre. Para Hitler, no entanto, a sentença pareceu muito suave. Ele enviou o pastor como seu "prisioneiro pessoal" para um campo de concentração. Até o fim da guerra, durante mais de sete anos, Martin Niemöller permaneceu preso – inicialmente, no campo de concentração de Sachsenhausen, depois no de Dachau.

Rachel Gessat (am) © 2008 Deutsche Welle

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