Le 9 février
1925: Pacto de Segurança de Stresemann
Gustav Stresemann, ministro do Exterior no período entre as duas guerras mundiais
Gustav Stresemann, ministro do Exterior no período entre as duas guerras mundiais
No dia 9 de fevereiro de 1925, escondido do governo alemão, o ministro do Exterior do Reich, Gustav Stresemann, apresentou um plano de segurança internacional.
Derrotada na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha vivia uma situação delicada na década de 20 do século passado. O ministro do Exterior Gustav Stresemann, no cargo desde 1923, defendia a necessidade de a política alemã fazer concessões para reconquistar a credibilidade perdida no cenário internacional. Os conservadores eram contra.
Neste contexto, justifica-se a tática de Stresemann, que em 9 fevereiro de 1925 apresentou – sem que o chanceler e seu gabinete soubessem – os contornos de um plano de paz em que a Alemanha fazia concessões territoriais à França e à Bélgica. O plano fez tanto sucesso que foi englobado no Tratado de Locarno, assinado alguns meses mais tarde. Depois da ousadia, Stresemann passou a ser visto no país como "traidor".
A filosofia do monarquista irresoluto, que demorou para se adaptar ao sistema republicano, era equiparar os direitos da Alemanha aos das grandes potências. Há muito, Stresemann havia percebido que estava ultrapassada a tática das anexações para garantir poder. A fórmula moderna de segurança fundamentava-se na cooperação política e econômica.
A iniciativa de Stresemann foi tão bem-sucedida que os ministros do Exterior da Europa marcaram uma conferência especial em Locarno, na Suíça, para analisar sua sugestão, de 5 a 16 de outubro de 1925. Aí, acertaram os detalhes do Pacto de Segurança, que garantia a inviolabilidade de fronteiras e do Convênio Arbitral com a Polônia e ex-Tchecoslováquia, sem entretanto fixar novas fronteiras.
Neste contexto, justifica-se a tática de Stresemann, que em 9 fevereiro de 1925 apresentou – sem que o chanceler e seu gabinete soubessem – os contornos de um plano de paz em que a Alemanha fazia concessões territoriais à França e à Bélgica. O plano fez tanto sucesso que foi englobado no Tratado de Locarno, assinado alguns meses mais tarde. Depois da ousadia, Stresemann passou a ser visto no país como "traidor".
A filosofia do monarquista irresoluto, que demorou para se adaptar ao sistema republicano, era equiparar os direitos da Alemanha aos das grandes potências. Há muito, Stresemann havia percebido que estava ultrapassada a tática das anexações para garantir poder. A fórmula moderna de segurança fundamentava-se na cooperação política e econômica.
A iniciativa de Stresemann foi tão bem-sucedida que os ministros do Exterior da Europa marcaram uma conferência especial em Locarno, na Suíça, para analisar sua sugestão, de 5 a 16 de outubro de 1925. Aí, acertaram os detalhes do Pacto de Segurança, que garantia a inviolabilidade de fronteiras e do Convênio Arbitral com a Polônia e ex-Tchecoslováquia, sem entretanto fixar novas fronteiras.
Rachel Gessat (gh) © 2008 Deutsche Welle
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