Efemérides

Wednesday, May 31, 2006

Ali Sohili

Tuesday, May 30, 2006

30 de Maio

Monday, May 29, 2006

1431: Joana D'Arc morre na fogueira



No dia 30 de maio de 1431, Joana D'Arc foi queimada numa fogueira em praça pública, na cidade francesa de Rouen. A jovem filha de camponeses havia liderado a luta contra a ocupação inglesa, em 1429, na Guerra dos Cem Anos.


Napoleão Bonaparte certa vez disse: "Um francês pode fazer milagres ao ver a independência do país ameaçada". Ainda hoje, Joana D'Arc é um símbolo nacional para os franceses. Nada menos que cinco livros com sua biografia e um filme foram lançados sobre a ingênua, mas corajosa filha de lavradores do interior da França. Joana D'Arc nasceu em Orleans na noite de Epifania de 1412. Já em vida, foi uma legenda, as pessoas queriam vê-la e tocá-la. Em 1429, entrou para a história da França ao escrever uma carta ao chefe da ocupação inglesa:
"Rei da Inglaterra, auto-intitulado regente do Império Francês, entregue à virgem enviada por Deus, imperador do céu, a chave de todas as cidades que Sua Alteza tomou dos franceses. Se não o fizer, Sua Alteza já o sabe, eu sou general. Em todo lugar na França que encontrar da sua gente, vou expulsá-la."
Teria sido ousadia ou ingenuidade a oferta feita por Joana, então com 16 anos, ao seu rei, Carlos VII, de expulsar os invasores ingleses de Orleans e assim ajudá-lo a garantir-se no trono da França? Ao se apresentar como enviada divina, ajudou a projetar seu nome na história.
Oficialmente, ninguém contestava a necessidade de expulsar os britânicos, mesmo assim o rei e seus consultores preferiram mandar averiguar quem era aquela jovem. Doutores, religiosos, guerreiros, ninguém encontrou ressalvas à pura Joana, apenas o bem, a inocência, humildade, honestidade e submissão.
Guerreiro enviado por Deus
Joana apareceu para salvar os franceses justamente no momento em que eles acreditavam que apenas um milagre poderia ajudá-los. E a Joana vestida de guerreiro, um enviado de Deus, incorporou esta esperança. O povo via nela a concretização de um antiga profecia, segundo a qual a França seria salva por uma virgem. Uma propaganda ideal para a corte. Era a oportunidade para motivar suas tropas, que a esta altura estavam com a imagem um tanto desgastada.
Joana, a salvadora. Com o passar dos séculos, ela foi chamada de tudo: bruxa, prostituta, santa, feminista, nacionalista, heroína. Pelo ultraconservador Le Pen, na França de hoje, ela é inclusive usada como símbolo contra os invasores modernos. E, na tela, é apresentada como um tipo de adolescente rebelde, altruísta, apegado aos ideais.
Mas, retrocedendo na história: depois que ela foi sabatinada por uma comissão da corte, recebeu o uniforme completo de cavaleiro e começou a lutar pela libertação. Orleans estava sitiada pelos ingleses há seis meses. Uma tropa de cinco mil homens pretendia forçar os 30 mil habitantes a se entregar. Apesar de não ser um integrante ativo nos planos dos militares franceses, o espírito de luta de Joana - e talvez apenas sua presença - trouxe a vitória aos franceses.
No dia 8 de maio de 1429, ela foi festejada pelos moradores de Orleans como enviada divina. E seguiram-se ainda muitas vitórias até a coroação de Carlos VII em Reims. Os ingleses, derrotados, iniciaram uma conspiração contra Joana, que acusavam de bruxaria. Ela foi presa em 1430 e condenada pela Inquisição a morrrer na fogueira, depois de 20 meses de julgamento.

Jens Teschke © 2006 Deutsche Welle

29 de Maio de 19 - Sacralização da Sagração da Primavera

Sunday, May 28, 2006

Delgrés

1961: Fundação da Anistia Internacional -

Acend(e)ida uma vela
No meio do arame farpado
Para o Mundo... sair da cela
Para acabar com os forçados mudos!

No dia 28 de maio de 1961, foi criada em Londres a organização de ajuda a presos "Anistia Internacional". Seu objetivo é a defesa dos que estão presos por motivos políticos, religiosos, étnicos, ideológicos ou racistas.

Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir uns para com os outros com espírito de fraternidade". É o que diz o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 10 de dezembro de 1948.
A Anistia Internacional foi fundada pelo advogado inglês Peter Benenson. Ele lera uma notícia publicada na imprensa sobre dois estudantes portugueses condenados a sete anos de prisão por terem erguido um brinde à liberdade num bar de Lisboa, durante a ditadura salazarista (1932-1974). Indignado, o advogado começou a bombardear as autoridades portuguesas com cartas de protesto.
Para despertar a opinião pública internacional sobre a situação dos presos políticos, Benenson e outros ativistas lançaram, em 1961, uma campanha chamada "Apelo por Anistia". Ela começou com a publicação do artigo "Os Prisioneiros Esquecidos" em vários jornais do mundo, no dia 28 de maio de 1961, e marcou o nascimento da maior organização mundial de defesa dos direitos humanos da atualidade.
Hoje, a Anistia Internacional (AI) conta com seções nacionais em cerca de 50 países, mais de 3 mil grupos locais e mais de 500 mil membros, simpatizantes ou colaboradores em 150 países. Os recursos financeiros do movimento provêm de doações, das contribuições de seus membros e de campanhas. Para manter sua independência política, não aceita doações dos cofres públicos.
A entidade baseia sua ação na Declaração Universal dos Direitos do Homem e atua de forma descentralizada, com grupos que assumem a causa de alguns prisioneiros, selecionados em zonas geográficas e políticas diferentes. A seção brasileira foi fundada em 1985 e, além da sede em São Paulo, possui uma subseção em Porto Alegre. Em 1977, a Anistia Internacional foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz e, por ocasião do 30º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1978, recebeu da ONU o Prêmio dos Direitos Humanos.
Segundo Ptackeberry, as cartas de protesto e as chamadas "ações urgentes" são apenas dois dos mecanismos usados pela AI. Ela atua também como lobbysta junto a organizações internacionais, pressionando os governos "com sucesso tanto em casos individuais quanto na conscientização mundial sobre o significado dos direitos humanos", ressalta Ptackeberry.
"Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamentos ou punições cruéis, desumanas ou degradantes", diz o artigo 5 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Embora este documento tenha sido assinado por mais de 150 países, a Anistia Internacional denuncia, em seu relatório de 1999, que milhares de pessoas em 142 nações continuam sendo vítimas de graves violações dos direitos humanos. Ao mesmo tempo, ex-ditadores como Augusto Pinochet, do Chile, continuam em liberdade.
Pressionada por organizações de defesa dos direitos humanos, a ONU decidiu, em 1998, criar uma Corte Internacional de Justiça. Para Ptackeberry, esse acordo, que ainda precisa ser ratificado pelos países signatários, representa um passo decisivo no fortalecimento dos direitos humanos e prova também que, em quase 40 anos de atividade, a AI conseguiu influenciar a defesa desses direitos.

M. Gehrke © 2006 Deutsche Welle

1991 en Ethiopie - Prise d'Addis-Abeba par la rébellion et chute du régime Mengistu Haïlé Mariam

Après la fuite du président Mengistu Haïlé Mariam, le 21 mai 1991, le pouvoir éthiopien ne résiste pas plus d'une semaine à la poussée des rébellions armées. Quelques jours après la prise d'Asmara par les rebelles érythréens le 24 mai, Addis-Abeba est investie le 28 par les forces du Front démocratique révolutionnaire du peuple éthiopien (FDRPE), dominé par le Front populaire pour la libération du Tigré (FPLT). Un accord de cessez-le-feu, signé à Londres, donne le pouvoir au FDRPE de Meles Zenawi, consacrant ainsi la chute du régime.

©Documentation écrite RFI

2001 - Mort de Francis Bebey, musicien camerounais

Né le 15 juillet 1929 à Douala, fils d'un pasteur baptiste, Francis Bebey est initié très jeune au solfège, au chant et à la musique occidentale. Mais il sera toujours en quête de sons africains, ceux de la sanza, le lamellophone qu'il appelait le "piano à pouces", son instrument fétiche, mais aussi de la harpe à bouche, des polyphonies et de la flûte pygmées, des chants bantous... Chanteur, guitariste, auteur-compositeur, il saura ainsi marier les deux cultures musicales. C'est la chanson satirique "Agatha" - une femme adultère et son enfant blond - qui le révèle en 1980 au grand public et le propulse sur les grandes scènes du monde entier. Cette chanson était la version musicale de son roman, "Le Fils d'Agatha Moudio" (1967), car Francis Bebey était aussi un écrivain reconnu, auteur de "La poupée ashanti" (1973), "Le ministre et le griot" (1992), "L'enfant-pluie" (1994), de contes et poèmes. Lors d'un séjour aux Etats-Unis dans les années 50, Bebey s'initie au journalisme-radio, qu'il exercera au Ghana puis en France à la Sorafom (Société de radiodiffusion de la France d'Outremer), l'ancêtre de RFI. Il sera par la suite responsable du département de musicologie à l'Unesco puis membre du Haut Conseil de la Francophonie. Le 28 mai 2001, il meurt d'une crise cardiaque, à l'âge de 72 ans, laissant en héritage la passion de la musique à presque tous ses enfants.

©Documentation écrite RFI

Friday, May 26, 2006

1977 - 27 de Maio - 2006

E já lá vão 29 anitos de luto, mas, apesar de todos os pesares... Mama Kudile, Mutudi ua 27 Kudile... Havemos de reencontrar-nos!

























"ANABISTAS" - 1525: Fim da Guerra dos Camponeses

Comemoração dos 400 anos da Guerra dos Camponeses em 1925

Com a decapitação do teólogo Thomas Müntzer, a 27 de maio de 1525, terminou a Guerra dos Camponeses, responsável pela morte de pelo menos cinco mil pessoas na Alemanha.

Em 1524, os camponeses alemães se revoltaram contra os senhores feudais, para os quais eram obrigados a trabalhar. A crise do sistema feudal havia modificado a situação da população rural. Liderada por Thomas Müntzer, um pastor da Saxônia, a revolta camponesa alastrou-se pelos campos e cidades da Alemanha.
Os revoltosos baseavam-se na Bíblia para afirmar que os camponeses nasceram livres e reivindicavam a livre escolha dos líderes espirituais, a abolição da servidão, a diminuição dos impostos sobre a terra e a liberdade para caçar nas florestas pertencentes à nobreza. Lutero condenou o movimento dos camponeses apoiando os príncipes e nobres.
Nascido em 1489, Müntzer estudou pelo menos três idiomas na Universidade de Leipzig e, mais tarde, Teologia em Frankfurt do Oder (no leste da Alemanha). A partir de 1514, passou a ter contato com as idéias do reformador Martinho Lutero.
Conflito com Lutero
Como pregador na paróquia de Zwickau, no leste do país, passou a divulgar as teorias da Reforma. Ao contrário de Lutero, Müntzer acreditava que as pessoas simples entendiam muito melhor sua pregação que os nobres e ricos. Sua conclusão de que a Igreja sempre estava ao lado dos ricos e poderosos levou ao conflito com Lutero e seus seguidores, sendo afastado da paróquia em 1521.
Ao lado do estudante Markus Stübner, o pastor Müntzer começou a seguir os passos do "pregador rebelde" Jan Hus, de Praga. Era a época do florescimento da Reforma pregada por Lutero. Usando seu talento de orador, Müntzer tornou-se figura carismática na pregação dessas idéias. Depois que se estabeleceu no pequeno povoado de Allstedt, Müntzer começou a atrair inclusive pessoas de outras localidades.
Sua intenção de falar uma linguagem acessível aos servos representava uma ameaça aos senhores feudais. Seis meses depois da chegada de Müntzer à pequena Allstedt, o conde Ernst von Mansfeld proibiu seus trabalhadores de freqüentarem os ofícios religiosos do pastor.
Mas o teólogo e suas idéias ganhavam força. Em 1524, seu movimento secreto Aliança de Allstedt contava 30 membros. Poucos meses depois, já eram 500. As idéias eram divulgadas em publicações feitas na gráfica de Müntzer.
A batalha final
O movimento das camadas plebéias da população ganhava força também em outras regiões. Os levantes e as inquietações, entretanto, ainda eram localizados, em geral organizados por agricultores e servos dos centros urbanos.
Ainda em 1524, os camponeses do sul da Alemanha se aliaram pelo levante. Müntzer começou a migrar por todo o país, apoiando a rebelião. Em fevereiro de 1525, a revolta armada havia se espalhado por todo o sul do país e começava a se alastrar para o norte e leste.
Os lavradores, porém, não tiveram chances contra os soldados, armados e experientes. Na batalha de Frankenhausen, em maio de 1525, os camponeses foram cercados e mortos aos milhares. O teólogo acabou preso e, sob tortura, foi obrigado a negar suas teorias. Por fim, o decapitaram e sua cabeça foi pendurada como troféu nos portões de entrada de Frankenhausen.
Os vencidos permaneceram sob o jugo dos senhores feudais e mantidos na condição de servos, reforçada pelo princípio luterano da passiva submissão à autoridade. Os seguidores de Müntzer passaram a ser conhecidos como "anabatistas", por rejeitarem o batismo.

© 2006 Deutsche Welle

1976 - Décès du philosophe allemand Martin Heidegger

Né à Messkirch (Allemagne) le 26 septembre 1889, Martin Heidegger est professeur de philosophie à l'université de Marbourg, puis de Fribourg-en-Brisgau, où il succède à Edmund Husserl dont il avait été l'assistant. Venu de la phénoménologie husserlienne, Heidegger en applique la méthode à la question fondamentale de l'"être", bouleversant la tradition métaphysique occidentale. "Être et Temps", paru en 1927, marque un tournant dans la philosophie européenne et reste une influence considérable dans l'œuvre de Sartre, Merleau-Ponty, Lévinas ou Derrida. Recteur de l'université de Fribourg-en-Brisgau en 1933, il adhère la même année au parti nazi parvenu au pouvoir. Cet engagement suscita de vives critiques qui l'empêcheront d'exercer jusqu'en 1956. Il continue néanmoins d'écrire et d'explorer la question de l'être, notamment dans "Lettre sur l'humanisme" (1947), "Introduction à la métaphysique" (1953) ou "Qu'appelle-t-on penser ?" (1954). Professeur jusqu'en 1973, Martin Heidegger meurt le 26 mai 1976 à Fribourg-en-Brisgau.

©Documentation écrite RFI

26 de Maio

Thursday, May 25, 2006

25 de Maio, Dia de África - "black, think!"

1935: Owens quebra quatro recordes mundiais

No dia 25 de maio de 1935, o atleta negro norte-americano Jesse Owens quebrou quatro recordes mundiais em 45 minutos, durante uma festa esportiva em Michigan, EUA. Um ano mais tarde, ele foi o astro nos Jogos Olímpicos na Berlim nazista.

James Cleveland Owens nasceu a 12 de setembro de 1913, no Alabama, onde seus pais haviam arrendado uma pequena propriedade rural. Ele cresceu e estudou no Estado de Ohio, onde já cedo revelou seu talento para o atletismo. A universidade, ele pagou trabalhando em postos de gasolina e em hotéis.
Sua ambição era ser professor numa escola para crianças negras, mas a carreira tomou outros rumos depois que quebrou quatro recordes mundais num mesmo dia. Durante uma confraternização esportiva em Michigan, em 25 de maio de 1935, ele inicialmente bateu o recorde mundial para as 100 jardas (91,44 metros), com 9,4 segundos. Logo depois, no salto em distância, atingiu 8,13 metros, marca que só foi superada em 1960. Na mesma tarde, 20 minutos depois, ele marcava 22,6 segundos na prova de 220 jardas com obstáculos. O quarto recorde mundial, enfim, foi no revezamento de 4 x 100m.
No campeonato universitário dos Estados Unidos, em junho de 1936, completou a então nova prova de 100 metros rasos em 10,2 segundos. A marca só foi reconhecida oficialmente pela Federação Internacional de Atletismo dois anos mais tarde. Em agosto de 1936, durante os Jogos Olímpicos em Berlim, em plena Alemanha nazista, deu outro show – e foi festejado pelos alemães. Apenas Hitler negou-se a cumprimentá-lo.
Owens, considerado por muitos o maior atleta de todos os tempos, venceu as provas de 100 metros (10,3s), salto em distância (8,06m), 200 metros (20,7s) e participou da equipe recorde mundial no revezamento 4x100m (39,8s).
Primeiro atleta a comercializar o nome
De volta à pátria, foi recebido como herói e aproveitou seu talento para virar profissional. Jesse Owens foi o primeiro a comercializar o próprio nome, apresentando-se em espetáculos e circos, desafiando motocicletas e cavalos. Certa vez ele, explicou: "Necessito de dinheiro porque venho de uma família negra pobre, com oito crianças", como se precisasse se justificar.
Ao concluir a universidade, Owens abriu uma empresa e passou a dirigir uma orquestra. Em 1940, faliu e começou a trabalhar na Secretaria de Defesa Civil da Filadélfia. Até 1946, também foi empregado na Ford. Depois, trabalhou para uma loja de artigos esportivos e comprou um time de basquete formado só por negros. Mais tarde, dedicou-se à consultoria em assuntos esportivos.
À Alemanha, Jesse Owens retornou mais quatro vezes, entre elas para as filmagens sobre sua vida, e aos Jogos de 1972. Nessa época, abriu uma agência de consultoria com o genro. Owens casou cedo, aos 18 anos, com Ruth Solomru, com quem teve três filhas, que lhe deram cinco netos.
Owens manteve distância do extremismo e do movimento Black Power. No seu livro Blackthink – my life as a black man and white man, ele corrigiu o slogan dos negros radicais para "black, think!" (negro, pense!). Owens morreu de câncer no pulmão em Arizona, no dia 31 de março de 1980.

© 2006 Deutsche Welle

Tuesday, May 23, 2006

1991 - Rébellion s'empare d'Asmara, capitale de l'Erythrée

Le 24 mai 1991, trois jours après la fuite du chef de l'Etat éthiopien Mengistu Haïlé Mariam, et alors que la rébellion est aux portes d'Addis-Abeba, le Front populaire de libération de l'Erythrée (FPLE) entre triomphalement dans Asmara, la capitale, abandonnée de l'armée éthiopienne. Le FPLE contrôle alors l'ensemble de la province du nord de l'Ethiopie, au terme d'une guerre indépendantiste de trente ans contre le pouvoir central éthiopien. L'indépendance, approuvée par référendum, sera proclamée deux ans plus tard, le 24 mai 1993.

©Documentation écrite RFI

Henrique Dias



Filho de escravos, nasceu em princípios do século XVII, mais precisamente em 1624, em Pernambuco. Grande patriota, apresentou-se voluntário para lutar contra os holandeses, tendo recrutado para a rebelião, um grande efetivo de negros oriundos dos engenhos tomados pelos invasores. Participou de inúmeros combates, com inexcedível bravura, tendo decidido a vitória em Porto Calvo, quando teve a mão esquerda estraçalhada por um tiro de arcabuz. Nas batalhas dos Guararapes, em 1648 e 1649, foi o comandante de um dos Terços do "Exército Patriota", composto pelos de sua raça, pelo que recebeu o título de "Governador dos crioulos, pretos e mulatos do Brasil". Faleceu no Recife, em 1662, num campo de batalha. É denominação histórica do 28º BIB, Campinas-SP, "Batalhão Henrique Dias".
É considerado o primeiro escritor negro da história do Brasil por causa do seu jornal de combate.