Efemérides

Saturday, March 31, 2007

1991: Fim do Pacto de Varsóvia

Em 31 de março de 1991, foi extinto o Pacto de Varsóvia, fundado em 1955 pela União Soviética e seus satélites em contraposição à Otan e em resposta à inserção da Alemanha em alianças militares ocidentais.


Enquanto existiu, ele não foi especialmente amado. Quando definhou, foi uma agonia prolongada; as tentativas de reanimação não frutificaram, e o sepultamento acabou sendo de terceira classe. Ninguém derramou uma lágrima pelo Pacto de Varsóvia – com exceção, talvez, dos generais soviéticos que ocupavam postos de comando.
As estruturas militares da aliança militar do Leste Europeu deixaram de existir no dia 31 de março de 1991. Sua dissolução foi decretada numa conferência dos ministros do Exterior e da Defesa dos países-membros, realizada em fins de fevereiro daquele ano em Budapeste. Justamente os representantes da União Soviética – Bessmertnij do Exterior e Yasov da Defesa – estavam ausentes.
Ou será que eles simplesmente quiseram fugir a uma situação desagradável? Afinal, 35 anos antes, os tanques soviéticos haviam acabado com uma revolução popular ali mesmo em Budapeste, a capital da Hungria. Além disso, a cerimônia que punha fim ao pacto tinha lugar no salão de baile de um luxuoso hotel norte-americano.

Resposta do Leste à Otan
Fazia quase 36 anos que fora criada, a 14 de maio de 1955, na capital que lhe deu o nome, o Pacto de Varsóvia, com o qual os países do bloco comunista se contrapunham à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Mais ainda, reagiam ao fato de a Alemanha ter recuperado, por meio dos Tratados de Paris, a soberania perdida após a derrota na Segunda Guerra e ter sido aceita na Otan e na União da Europa Ocidental.
Haviam participado da fundação, ao lado da União Soviética: Albânia, Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia e as então Alemanha Oriental e Tchecoslováquia (hoje dividida em República Tcheca e Eslováquia). Sob o aspecto formal, o Pacto de Varsóvia – que se reportava aos estatutos das Nações Unidas – era um acordo regional entre parceiros em igualdade de direitos, para a defesa coletiva em caso de agressão externa. Na verdade, era um instrumento tanto militar como político da União Soviética, com a meta de disciplinar seus membros.
Um ano após a fundação, os húngaros sentiram na pele o que isto significava, quando seu desejo de liberdade foi massacrado pelos tanques soviéticos. E o mais tardar em agosto de 1968 a organização deixou claro ao mundo o que ela era na realidade: um instrumento de poder em mãos de políticos soviéticos, capazes de tudo para impor a hegemonia de seu conglomerado de países. Desta vez o alvo foi a Tchecoslováquia, em cuja capital tinha lugar o movimento pela democracia que ficou conhecido como a Primavera de Praga.

Começo do fim
Foi justamente com a intervenção em Praga que começou o fim do Pacto de Varsóvia: os albaneses saíram da aliança em sinal de protesto e os romenos não participaram da invasão. Nos anos seguintes multiplicaram-se as tentativas de reorganização da aliança: no fundo, apenas gestos, para dar a impressão de que seus membros tinham o que dizer. Na realidade, o Pacto continuou a ser o que era: um instrumento da política externa soviética na era de distensão dos anos 70; um instrumento de propaganda, no início da década de 80, contra as estratégias da Otan.
A política de abertura de Mikhail Gorbatchov acelerou o processo de desintegração, reforçado ainda pelas transformações políticas na RDA, na Bulgária e na Romênia, pela retirada das tropas soviéticas da Hungria e da Tchecoslováquia. Por fim, com a anuência de Gorbatchov para a reunificação da Alemanha e sua permanência na Otan, o Pacto de Varsóvia perdeu a razão de existir.
Três meses após a cerimônia em Budapeste, na qual se dissolveu sua estrutura militar, foi assinado em Praga o protocolo do término do "acordo de amizade, cooperação e assistência mútua", como era seu nome oficial.Oito anos mais tarde, a República Tcheca, a Polônia e a Hungria passaram a integrar a Otan, à qual pertencem desde março de 2004 também a Bulgária, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia e Lituânia – ou seja, quase todos os antigos inimigos que participavam do então bloco comunista.

Christa Kokotowski (lk) © 2007 Deutsche Welle

Friday, March 30, 2007

1707 Mort de Vauban, architecte et stratège militaire de Louis XIV

Sébastien Le Prestre de Vauban naît à Saint-Léger-de-Fourcheret (renommé depuis Saint-Léger-Vauban, dans le Morvan) le 1er mai 1633. Ingénieur militaire responsable des fortifications à vingt-deux ans, il couvre le territoire français d'un vaste réseau de places fortes. Militaire et stratège, soucieux d'épargner des vies au combat, il améliore les techniques d'attaque, remporte de nombreux sièges et sera fait maréchal de France par Louis XIV. Vauban écrit aussi des ouvrages d'art militaire, de politique générale et d'économie, notamment sur une "monnaie unique dans les Etats de la chrétienté" et le principe d'égalité devant l'impôt. Défenseur des protestants, il tente de s'opposer à la révocation de l'Edit de Nantes mais sa liberté d'esprit l'éloignera du roi. Vauban, que Saint-Simon nommera "le plus honnête homme du siècle", meurt à Paris le 30 mars 1707.

©Documentation écrite RFI

Thursday, March 29, 2007

"UFA"

1933: UFA demite funcionários judeus



No dia 29 de março de 1933, a direção da UFA (produtora alemã de filmes) demitiu funcionários judeus, causando o segundo grande êxodo de artistas alemães para o exterior.

"A arte é livre e deve continuar livre, mas tem de se adaptar a certas normas!" Esta frase foi dita pelo ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, pouco depois da ascensão dos nazistas ao poder num pronunciamento a lideranças da produção cinematográfica alemã. Não demorou para que as "normas" ficassem claras: a demissão de trabalhadores de origem judaica e de todos que não concordassem com o regime.
Logo depois do discurso, Goebbels conversou com Ludwig Klitysch, o diretor da principal produtora alemã, a Universum Film AG (UFA). Pouco tempo depois, a empresa demitiu seus funcionários judeus, obrigando-os a procurar emprego além-mar para fugir da perseguição nazista.


A serviço do regime
Entre os atingidos estavam Erik Charell, diretor do filme Der Kongress tanzt (O Congresso Dança), Erich Pommer, Elisabeth Bergner, Conrad Veidt e Fritz Kortner. Como nenhum outro, Goebbels havia reconhecido a importância do filme como instrumento cultural. Em setembro do mesmo ano, a Câmara do Filme foi incorporada pela recém-criada Câmara da Cultura do Reich. A filiação de todos os artistas era obrigatória, só seus membros podiam exercer a profissão.
Desta maneira, o regime nazista pôde impedir muitos artistas de subir ao palco, simplesmente rejeitando a filiação à Câmara. Como em todos os demais setores da vida alemã, também os bens das empresas judaicas foram confiscados pelo regime de Hitler. Cinco mil produtores de filmes, principalmente judeus, mas também dissidentes políticos, foram pressionados a deixar seus trabalhos.
Apesar do grande êxodo de artistas alemães em 1933 e anos seguintes, muitos artistas, técnicos e cineastas permaneceram no país, subjugando-se e ajudando a fortalecer o regime totalitário. Depois da guerra, em 1945, muitos não reconheceram isso e rejeitaram as críticas da opinião pública, que os acusou de colaboracionismo.

Michael Marek (rw) © 2007 Deutsche Welle

1947 - Insurrection à Madagascar

En 1946, le Mouvement démocratique de rénovation malgache (MDRM) nouvellement créé réclame pour Madagascar le statut d'Etat libre dans le cadre de l'Union française. Aux élections de novembre, le MDRM obtient la majorité absolue à l'Assemblée territoriale mais des sociétés secrètes plus radicales organisent l'insurrection anti-française. Le soir du 29 mars 1947, des troubles sanglants éclatent en divers points de la côte est de l'île. Des Français sont massacrés, des camps militaires attaqués, des bâtiments administratifs incendiés. La répression, qui durera vingt mois, fera entre 10.000 et 90.000 morts. Accusés à tort d'avoir déclenché l'insurrection, les députés Joseph Ravoahangy, Joseph Raseta et Jacques Rabemananjara, dirigeants du MDRM dissous en mai 1947, sont condamnés avec d'autres à de lourdes peines à l'issue du procès de 1948, dont l'instruction est marquée par l'usage de la torture. Dix ans plus tard, en août 1958, le général de Gaulle proposera un référendum d'autodétermination pour l'île qui proclamera son indépendance le 26 juin 1960.

©Documentation écrite RFI

Wednesday, March 28, 2007

28 de Março

Tuesday, March 27, 2007

aRooz Tropo Vich

Monday, March 26, 2007

1979 : A Paz de Camp David

Sadat, Carter e Begin selaram o acordo histórico.


No dia 26 de Março de 1979, em cerimônia na Casa Branca, foi assinado o primeiro acordo de Paz entre um país Árabe e Israel, reconhecendo a existência deste como Estado.

Peter Philip (gh) 2007 Deutshe Welle

Sunday, March 25, 2007

1857

Abolition de la traite des esclaves par le Royaume-Uni

A la suite d'un fort mouvement d'opinion suscité par les philanthropes et malgré un blocage de la Chambre des Lords pendant deux ans, le Parlement britannique adopte le 25 mars 1807 une loi qui interdit le commerce des esclaves. Le Royaume-Uni est le premier pays à prendre cette mesure, la France ayant rétabli l'esclavage en 1802 après son abolition par la Convention en 1794. La loi, qui intervient pourtant au moment où la production sucrière des colonies britanniques aux Antilles rend la traite lucrative, entre en vigueur dès 1808. Si un trafic clandestin se met alors en place, déportant encore 2,5 millions d'Africains vers l'Amérique jusqu'en 1867 (date de la fin de la traite à Cuba), la marine de guerre britannique participera à la capture de 85% des navires négriers de cette période. Il faudra néanmoins attendre 1933 pour que tous les esclaves retrouvent leur liberté au sein de l'Empire.

©Documentation écrite RFI

Wednesday, March 21, 2007

1990: Namíbia independente

1990: Namíbia independente


Avenida da Independência, com edificações coloniais na capital da Namíbia


"O mundo comemora com a Namíbia", citavam as manchetes internacionais, referindo-se à independência da ex-colônia alemã na África Ocidental. Mas, até chegar a este ponto, o país enfrentou 120 anos de ocupação pelos alemães e sul-africanos e violentos conflitos pela independência.
O navegador português Diego Cão havia sido o primeiro europeu a pisar em solo namibiano, em 1486. Antes da sua chegada, a região era habitada pelos povos bantos. A ele seguiram-se ingleses e alemães. Em 1883, o empresário alemão do tabaco Adolf Lüderitz, de Bremen, comprou de um cacique local a atual baía Lüderitz e cinco milhas do território em sua volta.
A partir de 1884, foi realizada uma série de "acordos de proteção" com diversas tribos. Desta maneira, os alemães começaram a controlar cada vez mais território. Em 1884, o chanceler do Império Otto von Bismarck declarou o sudoeste africano protetorado alemão.


Rebeliões contra a ocupação alemã
Em 1893, a tribo dos witbooi nama se recusou a assinar um "acordo de proteção" e foi atacada pelas forças alemãs. A partir daí, uma série de tribos se rebelaram contra a ocupação germânica, sendo igual e brutalmente reprimidas. O maior levante foi o dos herrero que, ao serem derrotados, foram obrigados por decreto a abandonar o território, caso contrário seriam executados.
Dezenas de milhares de nativos foram forçados a fugir para as áridas regiões a leste da Namíbia e lá morreram de fome e sede. A repressão dos grupos étnicos locais pela Alemanha custou a vida de metade da população do território. Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha perdeu a Namíbia para a África do Sul, que em 1920 obteve da Liga das Nações um mandato sobre o território.
Com o fim da Liga das Nações, a África do Sul foi paulatinamente ampliando seu controle sobre a Namíbia, inclusive estendendo a esse país o regime de apartheid, sem o consentimento da ONU e sob protestos de várias nações da África. Em 1971, a Corte Internacional de Justiça declarou ilegal a presença sul-africana na Namíbia.


Guerrilha contra a ocupação
Tal decisão também foi ignorada pela África do Sul e a Swapo, organização nacionalista negra liderada por Samuel Nujoma, iniciou a guerrilha contra a ocupação sul-africana. A luta pela independência eclodiu em 1966, com a guerrilha da Organização dos Povos do Sudoeste da África, de orientação marxista. Somente em 1988, a África do Sul concordou em deixar a Namíbia, seguindo-se a independência dois anos mais tarde.
Em novembro de 1989, foram realizadas as eleições parlamentares, supervisionadas pelas Nações Unidas. A Swapo obteve a maioria absoluta dos votos e Samuel Nujoma foi nomeado presidente.
Em janeiro de 1990, foi escolhido o dia 21 de março de 1990, quando Nujoma tomaria posse, como o dia oficial da independência.

© 2007 Deutsche Welle Daniela Ziemann (rw)

2005 - Prise de fonctions du président Hifikepunye Pohamba en Namibie

Le 21 mars 2005, Sam Nujoma, président de Namibie depuis l'indépendance en 1990, passe le relais à son dauphin de la SWAPO Hifikepunye Pohamba. Ce dernier a été élu à la présidentielle du 16 novembre 2004 avec 76,4% des voix et dispose de 55 des 72 sièges du Parlement. Sam Nujoma aura effectué trois mandats, dont le dernier avait été très discuté sur le plan constitutionnel et terni par des affaires de corruption.

2005 - Kofi Annan présente son rapport sur la réforme de l'ONU

Le secrétaire général de l'ONU Kofi Annan présente le 21 mars 2005 un projet de réforme des Nations unies, dans un rapport intitulé "Dans une liberté plus grande : vers le développement, la sécurité et les droits de l'homme pour tous". Il propose d'élargir le Conseil de sécurité de 15 à 24 membres, de remplacer la Commission des droits de l'homme, décrédibilisée, par un conseil plus restreint et d'établir un "code" pour définir les conditions du recours à la force.

©Documentation écrite RFI

Tuesday, March 20, 2007

Francophonieaniversaire!

Monday, March 19, 2007

"Monsieur Afrique"

Décès de Jacques Foccart, "Monsieur Afrique" du gaullisme

Né en 1913 à Ambrières (Mayenne), Jacques Foccart grandit en Guadeloupe où son père dirige une exploitation agricole. Résistant, il devient responsable en 1947 du RPF (Rassemblement du peuple français) dirigé par le général de Gaulle. Il le rejoint en 1958 à l'Elysée où il est nommé secrétaire général aux affaires africaines et malgaches, poste qu'il gardera jusqu'en 1974. Artisan des indépendances africaines de 1960, Jacques Foccart devient l'intermédiaire privilégié, discret et efficace, des nouvelles relations entre la France et ses ex-colonies, cultivant les réseaux de la "Françafrique". Homme de l'ombre et baron du gaullisme, il crée notamment le Service d'action civique (SAC), service d'ordre puis police parallèle du régime. Conseiller de Jacques Chirac à Matignon en 1986, il retrouve une fonction à l'Elysée en 1995, année où il publie le premier tome de ses Mémoires. Jacques Foccart meurt le 19 mars 1997.

Yayi Boni élu président du Bénin, fin de l'ère Kérékou

Au second tour de l'élection présidentielle, le 19 mars 2006, l'ancien président de la Banque ouest-africaine de développement Yayi Boni l'emporte avec près de 74,5% des suffrages contre 25,5% à Adrien Houngbedji, proche du président sortant Mathieu Kérékou. Le "Caméléon", âgé de 72 ans, atteint par la limite d'âge et ayant effectué deux mandats, ne pouvait plus se représenter. Au pouvoir depuis le putsch du 26 octobre 1972, Mathieu Kérékou avait été battu par Nicéphore Soglo lors de la première élection présidentielle démocratique du Bénin, en mars 1991, puis élu deux fois président en 1996 et 2001.
©Documentation écrite RFI

Sunday, March 18, 2007

1839: China proíbe importação de ópio




Navios de guerra britânicos na Guerra do Ópio

No dia 18 de março de 1839, o imperador da China proíbe a importação de ópio às organizações estrangeiras e anuncia a pena de morte aos infratores. Como principais atingidos, os britânicos iniciam a Guerra do Ópio.

Entre 1811 e 1821, o volume anual de importação de ópio na China girava em torno de 4,5 mil pacotes de 15 quilos. Esta quantidade quadruplicou até 1835 e, quatro anos mais tarde, chegou o ponto de o país importar 450 toneladas, ou seja, um grama para cada um dos 450 milhões de habitantes da China na época.
A Companhia Britânica das Índias Orientais mantinha intenso comércio com os chineses, comprando chá e vendendo o ópio trazido da Índia. A droga chegou a representar a metade das exportações britânicas para a China. O primeiro decreto proibindo o consumo de ópio datou de 1800, mas nunca chegou a ser respeitado.
Em 1839, a droga ameaçava seriamente não só as finanças do país, como também a saúde dos soldados. A corrupção grassava. Em 18 de março, o imperador lançou um novo decreto, com um forte apelo à população.



Advertência imperial

Através de um panfleto, advertiu sobre o consumo de ópio. As firmas estrangeiras foram cercadas pelos militares, que em poucos dias apreenderam e queimaram mais de 20 mil caixas da droga na cidade de Cantão.
Principal atingido pela proibição, o Reino Unido decretou guerra contra a China no dia 3 de novembro de 1839. Nesta primeira Guerra do Ópio, em 1840, a Inglaterra enviou uma frota militar à Ásia e ocupou Xangai.
As previsões se confirmaram e os soldados, corroídos pela dependência, estavam incapacitados de defender a China. Restou o apelo aos camponeses. O imperador os incitou a caçar os invasores com enxadas e lanças. A única vantagem dos chineses contra os bem-armados britânicos era a superioridade numérica. Mesmo assim, perderam a guerra. Derrotada, a China assinou o Tratado de Nanquim, em 1842, pelo qual foi forçada a abrir cinco portos para o comércio e ceder Hong Kong aos britânicos (a colônia só foi devolvida à administração chinesa em 1997). A paz, no entanto, não foi duradoura. A segunda Guerra do Ópio começaria em 1856.

© 2007 Deutsche Welle Shi Ming (rw)

1977 - Le président Ngouabi assassiné au Congo

Les Nordistes qui déposent le président Alphonse Massamba-Débat en juillet 1968 portent le commandant Marien Ngouabi à la tête de l'Etat congolais le 1er janvier 1969. Le nouveau président fonde le Parti congolais du travail (PCT) qui devient le parti unique de la République populaire du Congo, désormais marxiste. Le 18 mars 1977, après plusieurs tentatives de putsch déjouées, Marien Ngouabi est assassiné par des militaires à Brazzaville. Des Sudistes partisans de l'ancien président auraient pris leur revanche, à un moment où Ngouabi, isolé à la direction du PCT, souhaitait se démettre du pouvoir. Alphonse Massamba-Débat, mis en cause dans l'assassinat, est exécuté le 25 mars. D'autres exécutions suivront à l'issue du procès de janvier 1978.
©Documentation écrite RFI

Saturday, March 17, 2007

La fin de l'apartheid approuvée par les Blancs d'Afrique du Sud (1992) et Décès de l'écrivain centrafricain Etienne Goyémidé (1997)

La fin de l'apartheid approuvée par les Blancs d'Afrique du Sud

Moins d'un an après l'abolition des lois d'apartheid (30 juin 1991), le président Frederik De Klerk invite les électeurs blancs d'Afrique du Sud à donner leur avis sur sa politique. Le 17 mars 1992, la majorité des Blancs apporte son soutien à cette évolution avec un "oui" massif au référendum (68,7% pour 84% de participation). A terme, il s'agira pour eux d'un partage des pouvoirs avec la communauté noire et de l'acceptation d'un Etat multiracial. Nelson Mandela, après avoir regretté tout d'abord que le référendum soit réservé aux seuls Blancs, avait appelé à voter positivement.

Décès de l'écrivain centrafricain Etienne Goyémidé

Etienne Goyémidé naît le 22 janvier 1942 à Ippy dans une famille paysanne, où les contes de sa grand-mère bercent son enfance. Après des études de sciences de l'éducation et d'anglais, il devient enseignant puis dirige l'Ecole normale d'instituteurs de Bangui. Il sera nommé ministre de l'Enseignement puis ambassadeur honoraire de l'Unesco. Attiré par le théâtre, il fait partie de la Troupe des Griots avant de diriger la Troupe nationale de Centrafrique. Son premier roman, "Le Silence de la forêt" (1984) est un récit initiatique situé chez les Pygmées de la forêt équatoriale. Dans son second roman, "Le Dernier survivant de la caravane" (1985), le vieux Ngalandji raconte le drame de son village du pays Banda, vidé de ses habitants après une razzia esclavagiste, dont il est le dernier survivant. Romancier, poète et dramaturge, Etienne Goyémidé sera plusieurs fois lauréat du Concours RFI de la Meilleure nouvelle de langue française. Il meurt le 17 mars 1997.

©Documentation écrite RFI

Friday, March 16, 2007

1957 - Décès du sculpteur Constantin Brancusi

Né le 21 février 1876 à Hobitza, en Roumanie, Constantin Brancusi étudie les Beaux-arts à Bucarest puis à Paris. Se consacrant à la sculpture, il se détache de l'influence de Rodin et, bien qu'ami avec les artistes de l'époque, se tient à l'écart des avant-gardes cubiste ou surréaliste pour s'engager dans une voie plus personnelle. Inspiré par la sculpture africaine et océanienne, il abandonne la représentation naturaliste pour un retour aux formes primordiales épurées, cherchant à restituer la force émotive de la sculpture primitive. Privilégiant les matériaux durables comme le marbre, le bronze ou l'acier, il articule ses travaux autour de thèmes qu'il revisite sa vie durant : la colonne sans fin, l'oiseau dans l'espace et l'œuf, forme mère de la tête humaine. Constantin Brancusi, qui tentait de "faire dire à la matière l'inexprimable", meurt à Paris le 16 mars 1957.

©Documentation écrite RFI

Thursday, March 15, 2007

15 de Março

Wednesday, March 14, 2007

14 de Março

Tuesday, March 13, 2007

13 de Março

Monday, March 12, 2007

1947 - La doctrine Truman contre le communisme

La guerre civile en Grèce et les progrès du communisme en Europe orientale conduisent le président Harry Truman à exposer au Congrès américain la doctrine de l'endiguement ("containment") de l'influence soviétique, prévoyant que les Etats-Unis interviendront politiquement, financièrement ou militairement quand ils le jugeront nécessaire à la défense de leurs intérêts stratégiques ou économiques. Truman signe ce même jour l'acte d'aide économique et militaire en faveur de la Grèce et de la Turquie, qui prévoit également le renforcement de la présence navale américaine dans la région et la conclusion de pactes de sécurité bilatéraux. Cette doctrine annonce la mise en place du plan Marshall, présenté en juin 1947.

©Documentation écrite RFI

Sunday, March 11, 2007

1937 - Légalisation des syndicats en Afrique occidentale française

La loi du 11 mars 1937 adoptée par le Front populaire permet la création de syndicats en Afrique occidentale française (AOF) avec des conditions de niveau d'études pour ses adhérents. Ces dispositions seront étendues à l'Afrique équatoriale française (AEF) en 1944. C'est après la grève générale des syndicats en AOF que sera voté le 15 décembre 1952 le Code du travail des territoires d'outre-mer, qui légalise pleinement les syndicats dans les colonies françaises d'Afrique, et y institue une législation du travail comparable à celle de la métropole. Ce Code inspirera largement les législations nationales après les indépendances.

2005 - Rapport de la Commission sur l'Afrique créée par Tony Blair

La Commission pour l'Afrique, lancée en février 2004 par le Premier ministre britannique Tony Blair, compte 17 membres, dont neuf Africains. Elle a pour tâche d'établir des recommandations, notamment pour le G8 et l'Union européenne. Son rapport, publié le 11 mars 2005, appelle la communauté internationale à doubler immédiatement l'aide internationale à l'Afrique jusqu'à 37 milliards d'euros et à faire de la lutte contre le sida une priorité. L'annulation totale de la dette des pays africains est préconisée, ainsi que la suppression par les pays riches des barrières commerciales qui pénalisent les pays pauvres.

©Documentation écrite RFI

Saturday, March 10, 2007

10 de Março

Friday, March 09, 2007

9 de Março

Thursday, March 08, 2007

1971: Frazier derrota Ali

No dia 8 de março de 1971, Joe Frazier vence a "luta do século " ao derrotar, por pontos, Muhammad Ali. Os dois lutadores recebem a soma recorde de 2,5 milhões de dólares. O combate, no Madison Square Garden de Nova York, teve 16.500 espectadores e outros 300 milhões o assistiram pela televisão.

Muhammad Ali cai ao chão na 'luta do século'


Cassius Clay, aliás, Mohammad Ali – como passou a se chamar depois que se converteu ao islamismo – enfrentou tempos amargos até chegar ao topo da glória. Por motivos religiosos, mas também porque "não tinha nada contra os vietcongues", recusou-se a prestar serviço militar em 1966, durante a Guerra do Vietnã, o que lhe custou seis anos de prisão.
Apesar de pagar a fiança e poder ficar em liberdade, perdeu o título mundial dos pesos pesados e a licença de boxeador. Somente no final de 1970 é que pôde voltar ao ringue. E que retorno! O para muitos melhor boxeador do século 20, então com 28 anos, venceu as duas primeiras lutas por nocaute.
Então veio o desafio a Joe Frazier. Seria a "luta do século", marcada para 8 de março de 1971, no Madison Square Garden de Nova York. Ambos resistiram até o 15º assalto, até que um gancho de esquerda de Frazier levou Ali ao chão. À medida em que o juiz foi contando, e Ali não se levantou, o público pareceu estar eletrizado. Não podia ser verdade! Foi a primeira derrota na carreira profissional de Clay.

Sobre a borboleta e a abelha
Depois da luta, Ali explicou que, até cair, tinha certeza que venceria por pontos, pois desferiu mais golpes. Por fim, achou a derrota justa. Quem custou a acreditar no resultado foram seus fãs. Muitos choraram. Muhammad Ali era mais que um boxeador profissional. Ele já tinha se tornado um mito: "Eu flutuo como uma borboleta e pico como uma abelha", costumava dizer o superatleta de 1,91m e 95 quilos.
Seu jeito de saltitar pelo ringue era inigualável. Apesar da vitória unânime por pontos, o próprio Frazier ficou impressionado com o adversário: "Até hoje, eu o chamei Cassius Clay. De agora em diante, por um questão de honra, vou passar a chamá-lo Muhammad Ali. Acreditem, ele é o maior boxeador que conheço e lhe ofereço uma revanche". Ali aceitou e mudou de tática: "Notei que ele também se cansa. Por isso, se treinar direito, posso agüentar 15 rounds saltitando o tempo todo. Mas, se ele ganhar de novo, terei que reconhecer diante dele e do mundo que ele é o maior!"
Não foi preciso. Ali continuou o maior. Ele lutou com Joe Frazier mais duas vezes em sua carreira. Em 1974, em Nova York, venceu por pontos. Um ano depois, em Manila, Frazier desistiu no 14º assalto. Foi a primeira desistência de sua carreira. Seus olhos estavam tão inchados que mal conseguia enxergar.

© 2007 Deutsche Welle Stefan Nestler

Offensive des "gendarmes katangais" au Zaïre

Loin de la capitale du Zaïre, le Shaba, ancien Katanga, a toujours mal accepté le pouvoir central. La province avait déjà fait sécession de 1960 à 1963, derrière Moïse Tshombé, et vit la première intervention des Casques bleus de l'ONU en Afrique pour défendre ses frontières. Une partie des éléments qui avaient constitué la force armée du Katanga trouva refuge en Angola. Ces "gendarmes katangais" lancent une nouvelle offensive militaire le 8 mars 1977 et mettent en difficulté les troupes zaïroises, bientôt secourues par un corps expéditionnaire marocain dépêché par la France. Arrêtée au bout de trois mois, la guerre reprendra un an plus tard et aboutira à l'intervention des parachutistes français à Kolwezi.

©Documentation écrite RFI

Wednesday, March 07, 2007

Tshwane

La capitale sud-africaine Pretoria est rebaptisée Tshwane



Le 7 mars 2005, le conseil municipal de Pretoria entérine le changement de nom de la capitale sud-africaine, rebaptisée Tshwane du nom d'une rivière locale. Pretoria, du nom du pionnier afrikaner Andries Pretorius, était jugé trop lié à la période coloniale et à l'apartheid par la majorité municipale ANC, mais doit rester l'appellation du quartier central de Tshwane.
©Documentation écrite RFI

1945: Conquista da ponte de Remagen



Ponte de Ludendorff em Remagen

No dia 7 de março de 1945, as tropas norte-americanas conquistaram a ponte ferroviária de Ludendorff, em Remagen, no oeste alemão. Era a única ponte sobre o Reno que tinha ficado intacta. As demais tinham sido explodidas pelos nazistas para conter o avanço dos aliados.


A pequena cidade de Remagen, a 20 quilômetros de Bonn, ficou conhecida mundialmente num filme de Hollywood baseado na história real. No começo de 1945, os alemães cometeram o erro de deixar um flanco aberto a oeste do rio Reno. Foram sendo batidos sistematicamente, e os remanescentes de suas forças tomaram posição na margem direita.
Todas as pontes do Reno tinham sido explodidas para evitar que os inimigos chegassem até a outra margem. Mas a má qualidade do explosivo não destruiu completamente a ponte de Ludendorff, em Remagen, sendo tomada de assalto por um destacamento do exército dos Estados Unidos. Por sua vez, o 3º Exército comandado pelo general George Smith Patton cruzou o rio em operações audaciosas, não previstas pelas lideranças militares. No dia 17 de março, a ponte ruiria por definitivo.
O general Patton comandou o desembarque na Normandia e foi o primeiro norte-americano a chefiar um corpo de tanques. Ele ganhou a fama de chefe militar norte-americano mais audacioso e menos obediente às normas clássicas da guerra.


Imponente operação militar
Os cinco oficiais alemães responsáveis pelo controle da ponte foram julgados e executados a comando de Hitler. O único que sobreviveu foi o tenente Bratke, professor em Remagen, tomado como prisioneiro pelos norte-americanos.
A 23 de março, o marechal britânico Montgomery comandou a travessia do rio, a partir do norte, numa imponente operação militar. Ela envolveu tropas num total superior a um milhão de homens, duas divisões de pára-quedistas lançadas direto do outro lado do rio, além de milhares de embarcações pequenas transportando tropas de assalto.
O colapso da Wehrmacht de Hitler começou a ser formalizado através de rendições sucessivas. Hitler suicidou-se em Berlim a 30 de abril e, na semana seguinte, o comandante das forças do norte da Alemanha se rendeu a Montgomery.
A conquista da ponte de Remagen tornou-se um mito para os norte-americanos. Ainda hoje, os veteranos vêm visitar o Museu da Paz construído junto a um dos pilares da antiga ponte sobre o Reno.

© 2007 Deutsche Welle Sybille Golte (rw)

Tuesday, March 06, 2007

Indépendance du Ghana

La victoire du Convention's People Party de Kwame Nkrumah aux élections générales du 7 juillet 1956 avait fini de persuader les autorités britanniques d'accorder l'indépendance à la Gold Coast (Côte-de-l'Or). Le 7 février 1957, le Ghana Independent Act est approuvé par la Couronne et le 6 mars, Kwame Nkrumah, nouveau Premier ministre, proclame l'indépendance du Ghana, premier pays d'Afrique subsaharienne à s'affranchir de la domination coloniale.

©Documentation écrite RFI

Monday, March 05, 2007

Lobo da Villa

Sunday, March 04, 2007

1992 - Dissolution du FIS en Algérie

Fondé en février 1989 dans le cadre de la démocratisation, le Front islamique du salut (FIS) réclame une rupture radicale avec l'Etat algérien et l'islam officiel, fondant son discours sur un néo-nationalisme islamiste. La victoire du FIS lors des élections locales de juin 1990, premier scrutin libre en Algérie depuis l'indépendance, consacre son implantation et l'effondrement du FLN, parti unique depuis 1962. En juin 1991, les manifestations quotidiennes du FIS provoquent le report des élections législatives et l'arrestation de centaines de militants islamistes, dont les principaux dirigeants du FIS Abassi Madani et Ali Benhadj. Lors des premières élections législatives pluralistes du pays, organisées le 26 décembre 1991, le FIS obtient une très large victoire avec près de 48% des suffrages et se trouve assuré de remporter le second tour, prévu le 16 janvier suivant. Le 11 janvier 1992, le président Chadli Bendjedid est contraint à la démission par l'armée. Le lendemain, le Haut Conseil de sécurité suspend le processus électoral en cours. Mohammed Boudiaf, président du Haut Comité d'Etat créé le 14 janvier, instaure l'état d'urgence le 9 février. La dissolution du FIS, le 4 mars 1992, provoque la radicalisation des islamistes, désormais résolus à la violence. L'assassinat de Mohammed Boudiaf, le 29 juin, et l'attentat du 26 août à Alger précipitent dès lors l'Algérie dans une longue guerre civile.

©Documentation écrite RFI

Saturday, March 03, 2007

1960: Primeiro cardeal negro

Papa João 23 com monsenhor Rugambwa após nomeação deste para cardeal

No dia 3 de março de 1960, causou sensação a notícia de que o Vaticano nomearia o primeiro cardeal negro: Laurean Rugambwa, de 37 anos, natural da hoje Tanzânia.

A crescente importância atribuída à África pelo Vaticano começou a ser sinalizada em 3 de março de 1960, quando as agências internacionais noticiaram que, pela primeira vez, um sacerdote africano receberia as insígnias de cardeal.
O prelado em questão chamava-se Laurean Rugambwa, de 37 anos, nascido em Bukongo, na Tanzânia (à época, África Oriental Alemã). Ele foi batizado pela ordem dos missionários dos Padres Brancos, em cujo seminário recebeu a ordenação sacerdotal em 1943.
Em 1948, Rugambwa iniciou uma pós-graduação no Collegio San Pietro, em Roma, formando-se doutor em Direito Canônico em 1951. Logo depois, foi ordenado bispo pelo papa Pio 12.
No ano seguinte, quando foi definida a hierarquia da Igreja da Tanzânia, Rugambwa assumiu a direção da diocese de Rutabo. Seu cardinalato, em março de 1960, foi interpretado pelos católicos africanos como sinal de reconhecimento da igualdade de direitos pelo Vaticano. Rugambwa foi o primeiro cardeal negro africano em cerca de dois mil anos de história da Igreja Católica.
Ainda no mesmo ano, Rugambwa assumiu a diocese de Bukoba e, em Pentecostes de 1969, a direção do bispado de Dar es Salaam. A principal conseqüência de sua nomeação foi o desenvolvimento de uma nova consciência étnica e religiosa no clero africano. Desde então, crescem as perspectivas de eleição de um papa oriundo do "continente da esperança", como João Paulo 2º costumava referir-se à África.

Fortalecimento da Igreja africana
Rugambwa mostrou-se altamente versátil no afã de fortalecer a posição internacional da Igreja africana. Segundo Gerhard Mockenhaupt, diretor da Instância Central para a Igreja Mundial da Conferência dos Bispos Alemães, ele pertenceu à geração de bispos que se destacou no sínodo de 1974 e, mais tarde, na elaboração da encíclica Evangelii Nuntiandi (Anunciando o Evangelho), em que o papa Paulo 6º ressaltou o vínculo entre a evangelização e a promoção do ser humano.
O desempenho dos clérigos do Hemisfério Sul – sobretudo da África – levou o então cardeal Höffner, de Colônia, a afirmar que "esse sínodo foi uma lição para os bispos do Norte em termos de autoconfiança e competência dos bispos da Igreja jovem".
Laurean Rugambwa faleceu a 9 dezembro de 1997, aos 85 anos, em Dar es Salaam. Ele não se tornou papa, mas sua atuação ajudou o catolicismo do continente a se emancipar das missões externas e a consolidar um clero africano, com forte capacidade de diálogo intercultural e crescente influência na Igreja mundial.

© 2007 Deutsche Welle Gerhard W. Appeltauer (gh)

Friday, March 02, 2007

Se me ta na

Thursday, March 01, 2007

1 de Março