Efemérides

Thursday, March 29, 2007

"UFA"

1933: UFA demite funcionários judeus



No dia 29 de março de 1933, a direção da UFA (produtora alemã de filmes) demitiu funcionários judeus, causando o segundo grande êxodo de artistas alemães para o exterior.

"A arte é livre e deve continuar livre, mas tem de se adaptar a certas normas!" Esta frase foi dita pelo ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, pouco depois da ascensão dos nazistas ao poder num pronunciamento a lideranças da produção cinematográfica alemã. Não demorou para que as "normas" ficassem claras: a demissão de trabalhadores de origem judaica e de todos que não concordassem com o regime.
Logo depois do discurso, Goebbels conversou com Ludwig Klitysch, o diretor da principal produtora alemã, a Universum Film AG (UFA). Pouco tempo depois, a empresa demitiu seus funcionários judeus, obrigando-os a procurar emprego além-mar para fugir da perseguição nazista.


A serviço do regime
Entre os atingidos estavam Erik Charell, diretor do filme Der Kongress tanzt (O Congresso Dança), Erich Pommer, Elisabeth Bergner, Conrad Veidt e Fritz Kortner. Como nenhum outro, Goebbels havia reconhecido a importância do filme como instrumento cultural. Em setembro do mesmo ano, a Câmara do Filme foi incorporada pela recém-criada Câmara da Cultura do Reich. A filiação de todos os artistas era obrigatória, só seus membros podiam exercer a profissão.
Desta maneira, o regime nazista pôde impedir muitos artistas de subir ao palco, simplesmente rejeitando a filiação à Câmara. Como em todos os demais setores da vida alemã, também os bens das empresas judaicas foram confiscados pelo regime de Hitler. Cinco mil produtores de filmes, principalmente judeus, mas também dissidentes políticos, foram pressionados a deixar seus trabalhos.
Apesar do grande êxodo de artistas alemães em 1933 e anos seguintes, muitos artistas, técnicos e cineastas permaneceram no país, subjugando-se e ajudando a fortalecer o regime totalitário. Depois da guerra, em 1945, muitos não reconheceram isso e rejeitaram as críticas da opinião pública, que os acusou de colaboracionismo.

Michael Marek (rw) © 2007 Deutsche Welle

1947 - Insurrection à Madagascar

En 1946, le Mouvement démocratique de rénovation malgache (MDRM) nouvellement créé réclame pour Madagascar le statut d'Etat libre dans le cadre de l'Union française. Aux élections de novembre, le MDRM obtient la majorité absolue à l'Assemblée territoriale mais des sociétés secrètes plus radicales organisent l'insurrection anti-française. Le soir du 29 mars 1947, des troubles sanglants éclatent en divers points de la côte est de l'île. Des Français sont massacrés, des camps militaires attaqués, des bâtiments administratifs incendiés. La répression, qui durera vingt mois, fera entre 10.000 et 90.000 morts. Accusés à tort d'avoir déclenché l'insurrection, les députés Joseph Ravoahangy, Joseph Raseta et Jacques Rabemananjara, dirigeants du MDRM dissous en mai 1947, sont condamnés avec d'autres à de lourdes peines à l'issue du procès de 1948, dont l'instruction est marquée par l'usage de la torture. Dix ans plus tard, en août 1958, le général de Gaulle proposera un référendum d'autodétermination pour l'île qui proclamera son indépendance le 26 juin 1960.

©Documentation écrite RFI

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