Le 6 décembre
2006 - Lancement de France 24
Créée le 30 novembre 2005, la chaîne d'information internationale française France 24 est lancée sur Internet le 6 décembre 2006 à 20h30 et sur le câble et le satellite dès le lendemain. Fruit de la volonté de Jacques Chirac, la chaîne est fondée sur un partenariat entre le groupe de service public France Télévisions et la chaîne privée TF1. Diffusant en continu, en français et en anglais, France 24 est dotée de 87 millions d'euros de budget pour 2007, loin de ses concurrentes internationales.
2006 - Rapport Baker-Hamilton sur la politique américaine en Irak
Présenté le 6 décembre 2006, le rapport du "Groupe d'étude sur l'Irak", commission bipartisane dirigée par l'ancien secrétaire d'Etat républicain James Baker et le parlementaire démocrate Lee Hamilton, constate la détérioration de la situation et la nécessité d'une refonte générale de la politique américaine en Irak et au Moyen-Orient. Parmi 79 recommandations, le rapport préconise la formation d'un Groupe de soutien à l'Irak avec les Etats voisins afin de rétablir la souveraineté de l'Irak et la sécurité régionale. Il recommande également d'accélérer la formation des troupes irakiennes et de rapatrier les unités de combat américaines à l'horizon 2008.
2005 - Election de David Cameron à la tête du Parti conservateur britannique
Le 6 décembre 2005, David Cameron, député âgé de 39 ans, est élu par la majorité des adhérents à la tête du Parti conservateur, principale formation d'opposition en Grande-Bretagne. Il succède à Michael Howard, qui avait décidé de se retirer après la défaite des Tories aux élections législatives de mai 2005. Lassé des échecs successifs des conservateurs, chassés du pouvoir en 1997, David Cameron défend une stratégie de reconquête du centre abandonné aux travaillistes. Souhaitant tourner la page des années Thatcher, il manifeste son intention de renouveler l'identité d'un parti considéré comme passéiste et déconnecté de la société britannique. Adepte d'un conservatisme moderne, David Cameron entend incarner le changement de la droite comme Tony Blair fit renaître le Labour.
©Documentation écrite RFI
Um corpo celeste com quatro quilômetros de diâmetro poderia provocar uma grande destruição, caso se chocasse com o nosso planeta. Esse foi o temor, em 6 de dezembro de 1997, ao ser descoberto o XF 11.
Pouco antes do amanhecer de 6 de dezembro de 1997, os olhos cansados de Jim Scotti fixaram-se num ponto pequenino de uma imagem que o imenso telescópio do deserto do Arizona projetara na tela do seu computador. Numa órbita extremamente elíptica, o astrônomo acabava de descobrir o asteróide XF 11, que no dia seguinte causaria a maior sensação em todo o mundo.
Jim Scotti e seus colegas do programa norte-americano de observação espacial começaram a calcular febrilmente a órbita do XF11, que não era "café pequeno". O asteróide tinha um raio de quase dois quilômetros! Quando terminaram, incluíram-no na lista de asteróides que representam um perigo potencial para a Terra. Se a avaliação dos astrônomos estivesse correta, o XF 11 passaria a apenas 30 mil milhas do nosso planeta, no dia 26 de outubro de 2028.
Jim Scotti e seus colegas do programa norte-americano de observação espacial começaram a calcular febrilmente a órbita do XF11, que não era "café pequeno". O asteróide tinha um raio de quase dois quilômetros! Quando terminaram, incluíram-no na lista de asteróides que representam um perigo potencial para a Terra. Se a avaliação dos astrônomos estivesse correta, o XF 11 passaria a apenas 30 mil milhas do nosso planeta, no dia 26 de outubro de 2028.
Perigo para o planeta
A distância pode parecer imensa, mas é ínfima tratando-se de dimensões cósmicas. O professor Gerhard Neukum, do Instituto de Medições Espaciais e Investigações Planetárias, em Berlim, admitiu muitas incertezas. "Nunca se pode determinar exatamente as órbitas. Para isso, seria preciso incluir no cálculo todas as interferências gravitacionais e não gravitacionais. Portanto, a margem de erro deve ser grande", afirmou, concluindo que 30 mil milhas não representam nenhuma segurança.
A Terra já foi atingida algumas vezes por asteróides, no seu passado milenar. Há 65 milhões de anos, um corpo celeste de oito quilômetros de diâmetro caiu na região que hoje é a Península de Yucatã, no México, provocando, segundo os especialistas, a extinção dos dinossauros. Há menos de um século, em 1908, a queda de um asteróide na Sibéria queimou centenas de quilômetros de matas.
Efeito de cem bombas de hidrogênio
O que aconteceria se o XF 11 se estatelasse contra a Terra? "O efeito seria como a explosão de centenas de bombas de hidrogênio, todas de uma vez", diz Neukum.
Gerhard Hahn, astrônomo austríaco que estuda os asteróides, traça um cenário bem concreto: "Tudo o que arrebenta com a explosão é jogado, a grande altura, na atmosfera. Lá em cima, se espalha como uma imensa nuvem de poeira. E como uma nuvem, pode tapar uma boa parte do sol e da luz solar. Isso prejudicaria a agricultura e a produção de alimentos, pelo menos por um ano. Ou seja, as conseqüências seriam bastante graves".
E se o XF 11 caísse no mar? O que não é tão improvável, uma vez que a água cobre dois terços da superfície terrestre... "Entrando em vibração, a água do mar formaria imensas ondas e trombas d'água que avançariam terra adentro, destruindo tudo", explica o professor alemão.
Visão apocalíptica
Essas hipóteses levam qualquer um a supor que o apocalipse poderia chegar sob a forma de um asteróide. Mas será mesmo que a humanidade está à mercê daquele pontinho mínimo que Jim Scotti descobriu na tela do seu computador, no amanhecer do dia 6 de dezembro de 1997?
A Nasa chegou a pensar em enviar uma espaçonave com ogivas nucleares, para desviar o XF 11 de sua órbita e, assim, salvar a Terra. Uma explosão nuclear provavelmente seria a única alternativa. "No entanto, é preciso dizer que, tecnicamente, isso está um pouco além do que somos capazes de fazer, no momento, em matéria de foguetes", admite o professor Gerhard Neukum.
Mas tudo isso continuará no terreno das hipóteses, pois novos cálculos, mais precisos, permitem que respiremos, aliviados. Segundo a Nasa, o asteróide passará pela Terra a uma distância de quase um milhão de quilômetros, o que equivale a duas vezes e meia a distância da Terra à Lua. Os especialistas confirmam que essa é uma boa margem de segurança. "Quanto ao XF 11, eu diria que não precisamos nos preocupar. Ele consta da lista dos asteróides potencialmente perigosos, mas não é realmente perigoso", assegura Hahn.
Gerhard Haase (ns) © 2007 Deutsche Welle
A Nasa chegou a pensar em enviar uma espaçonave com ogivas nucleares, para desviar o XF 11 de sua órbita e, assim, salvar a Terra. Uma explosão nuclear provavelmente seria a única alternativa. "No entanto, é preciso dizer que, tecnicamente, isso está um pouco além do que somos capazes de fazer, no momento, em matéria de foguetes", admite o professor Gerhard Neukum.
Mas tudo isso continuará no terreno das hipóteses, pois novos cálculos, mais precisos, permitem que respiremos, aliviados. Segundo a Nasa, o asteróide passará pela Terra a uma distância de quase um milhão de quilômetros, o que equivale a duas vezes e meia a distância da Terra à Lua. Os especialistas confirmam que essa é uma boa margem de segurança. "Quanto ao XF 11, eu diria que não precisamos nos preocupar. Ele consta da lista dos asteróides potencialmente perigosos, mas não é realmente perigoso", assegura Hahn.
Gerhard Haase (ns) © 2007 Deutsche Welle
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