Le 3 décembre
1857 - Naissance de l'écrivain Joseph Conrad
Teodor Jozef Konrad Korzeniowski naît le 3 décembre 1857 à Terechowa, dans une partie de la Pologne occupée par la Russie. Orphelin, il devient marin à l'âge de dix-sept ans et passe une partie de sa vie en mer, de Marseille aux Antilles jusqu'à l'île Maurice, l'Indonésie et l'Australie. En 1889, il commence son premier roman, "La Folie Almayer", avant de repartir en 1890 pour le Congo dont l'expérience lui inspirera "Au cœur des ténèbres" (1899). Etabli en Angleterre, dont il adopte la langue et la nationalité, il se consacre entièrement à la littérature à partir de 1896, composant une série de chefs-d'œuvre parmi lesquels "Lord Jim" (1900), "Typhon" (1903) et "Nostromo" (1904). Joseph Conrad meurt le 3 août 1924 à Bishopsbourne, dans le Kent.
©Documentation écrite RFI
Em 3 de dezembro de 1967, o cirurgião sul-africano Christiaan Barnard faz o primeiro transplante de coração humano. O paciente só sobrevive 18 dias e morre de infecção, mas pouco depois o cardiologista alcança o primeiro sucesso mundial com uma operação do gênero.
O coração de uma pessoa morta palpitou, pela primeira vez, no peito de outro humano às 5h25 de 3 de dezembro de 1967, na África do Sul. O primeiro transplante de coração foi bem sucedido, no hospital Grote-Schuur, na Cidade do Cabo. O chefe da equipe era o professor Christiaan Barnard, então com 44 anos de idade.
"Nós, na África do Sul, tivemos que decidir o que fazer. Todos os dias víamos pacientes que não podiam ser ajudados. A única possibilidade de ajudá-los era o transplante de coração", disse o cardiologista. Barnard, que, de repente, se tornara mundialmente famoso, morreu em setembro de 2001, aos 78 anos de idade.
"Nós, na África do Sul, tivemos que decidir o que fazer. Todos os dias víamos pacientes que não podiam ser ajudados. A única possibilidade de ajudá-los era o transplante de coração", disse o cardiologista. Barnard, que, de repente, se tornara mundialmente famoso, morreu em setembro de 2001, aos 78 anos de idade.
Morte prematura
Louis Waskansky, de 53 anos, foi o primeiro homem que recebeu o coração de um estranho. O órgão transplantado por Barnard e sua equipe, numa operação de 5 horas, era de uma jovem de 25 anos, que tinha morrido num acidente. Mas Waskansky faleceu 18 dias depois da cirurgia histórica, em conseqüência de uma infecção pulmonar. A luta dos médicos para combater a rejeição do organismo reduziu muito o sistema imunológico do paciente.
Um mês depois da operação espetacular, Barnard fez o segundo transplante de coração e, desta fez, com grande sucesso: o dentista Philip Blaiberg viveu um ano e sete meses com o coração novo.
Um mês depois da operação espetacular, Barnard fez o segundo transplante de coração e, desta fez, com grande sucesso: o dentista Philip Blaiberg viveu um ano e sete meses com o coração novo.
Enormes obstáculos morais
A notícia do transplante se propagou como fogo. O acontecimento era até então inconcebível, revolucionário, embora há muito tempo que se transplantavam rins, córneas e os ossos do sistema auditivo. Mas havia uma grande diferença: os obstáculos morais levantados mundo afora contra o transplante de coração. Ainda dominava naquele tempo a crença de que não se tratava de um órgão como os demais, mas o lugar da alma, o núcleo humano, o centro da personalidade.
"A partir de um determinado momento, a gente é apenas um pesquisador e tem que se ater ao fato de que o coração tem apenas a função de bombear o sangue. Um transplante de coração não é mais do que um transplante de rins ou de fígado", justificou Barnard.
O grande problema na época era a rejeição. Um organismo se defende contra todo e qualquer corpo estranho que lhe é implantado. O perigo da rejeição era e foi durante muito tempo o árbitro para o sucesso ou o fracasso de um transplante de coração.
"A partir de um determinado momento, a gente é apenas um pesquisador e tem que se ater ao fato de que o coração tem apenas a função de bombear o sangue. Um transplante de coração não é mais do que um transplante de rins ou de fígado", justificou Barnard.
O grande problema na época era a rejeição. Um organismo se defende contra todo e qualquer corpo estranho que lhe é implantado. O perigo da rejeição era e foi durante muito tempo o árbitro para o sucesso ou o fracasso de um transplante de coração.
Problema não era técnico
Na atualidade, a repulsa orgânica está bastante reduzida, graças ao efeito de medicamentos desenvolvidos especialmente com essa meta. A propósito, o cardiologista da Universidade de Colônia, Ernst Reiner de Vivie, afirma:
"O problema nunca foi técnico. No coração, tem-se apenas que ligar dois vasos entre si. O problema sempre foi a rejeição. Mas já estamos dominando isso tão bem que a taxa de mortalidade situa-se abaixo de 10% no primeiro ano depois do transplante e isso já é um grande êxito."
Várias equipes de cirurgiões seguiram o ato pioneiro do sul-africano Barnard. Em Nova York, por exemplo, o centro de transplantes Palo Alto e Stanford tentava há muito tempo transplantar corações.
"Não podemos esquecer que o professor Shamway e sua equipe, na Stanford University da Califórnia, são os verdadeiros pais do transplante de coração, pois eles fizeram a operação em animais durante anos. Christiaan Barnard tinha sido um membro dessa equipe, como hóspede da África do Sul, e aprendeu como se faz transplante", destacou o catedrático alemão de Vivie.
Apenas sete semanas depois do grande sucesso de Barnard, na África do Sul, o cardiologista americano Shumway fez o seu primeiro transplante de coração. Na ocasião, um colega perguntou a ele como se sentia. Shumway respondeu: " Você se lembra do segundo homem que alcançou o Pólo Norte?"
Maren Hellwege (ef) © 2007 Deutsche Welle
"O problema nunca foi técnico. No coração, tem-se apenas que ligar dois vasos entre si. O problema sempre foi a rejeição. Mas já estamos dominando isso tão bem que a taxa de mortalidade situa-se abaixo de 10% no primeiro ano depois do transplante e isso já é um grande êxito."
Várias equipes de cirurgiões seguiram o ato pioneiro do sul-africano Barnard. Em Nova York, por exemplo, o centro de transplantes Palo Alto e Stanford tentava há muito tempo transplantar corações.
"Não podemos esquecer que o professor Shamway e sua equipe, na Stanford University da Califórnia, são os verdadeiros pais do transplante de coração, pois eles fizeram a operação em animais durante anos. Christiaan Barnard tinha sido um membro dessa equipe, como hóspede da África do Sul, e aprendeu como se faz transplante", destacou o catedrático alemão de Vivie.
Apenas sete semanas depois do grande sucesso de Barnard, na África do Sul, o cardiologista americano Shumway fez o seu primeiro transplante de coração. Na ocasião, um colega perguntou a ele como se sentia. Shumway respondeu: " Você se lembra do segundo homem que alcançou o Pólo Norte?"
Maren Hellwege (ef) © 2007 Deutsche Welle
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