Efemérides

Friday, November 30, 2007

Le 30 novembre
1987 - Inauguration à Paris de l'Institut du monde arabe

Projet lancé dès 1980, l'Institut du monde arabe (IMA) est inauguré à Paris le 30 novembre 1987 par le président François Mitterrand et Chedli Klibi, secrétaire général de la Ligue arabe. Fondation de droit français issue du partenariat entre la France et dix-neuf (puis vingt-deux) Etats arabes, l'IMA a pour objectifs de faire connaître la culture et la civilisation arabe comme de favoriser les échanges culturels et scientifiques entre le monde arabe, la France et l'Europe. L'édifice, conçu par l'architecte français Jean Nouvel emprunte lui-même à l'esthétique arabo-islamique. Musée, centre culturel et lieu de médiation, l'IMA organise notamment le salon euro-arabe du livre, consacré à la production éditoriale venant du monde arabe ou portant sur cet thème.

©Documentation écrite RFI


1854: Concessão do Canal de Suez
O canal liga os mares Vermelho e Mediterrâneo

No dia 30 de novembro de 1854, o engenheiro francês e visconde Ferdinand Marie de Lesseps recebeu a licença para a construção de um canal entre os mares Mediterrâneo e Vermelho.
A licença para o Canal de Suez foi assinada a 30 de novembro de 1854 pelo rei egípcio Said Pascha e dava ao engenheiro francês e visconde Ferdinand Marie de Lesseps a permissão de explorá-lo durante 99 anos. As obras foram iniciadas cinco anos mais tarde.
A idéia de ligar o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho é tão antiga que já havia ocupado os faraós no Egito. Também os romanos, quando invadiram a região, construíram vários canais ligando o sul até o delta do Nilo. O próprio Napoleão sonhou com um enorme canal ao marchar sobre o Egito com seus soldados em 1798.

Equipe sugeriu eclusas a Napoleão

Foi justamente um francês que concretizou a idéia: Ferdinand de Lesseps. Antes dele, outros engenheiros e cientistas haviam se ocupado com o planejamento de uma ligação entre os dois mares, mas fracassaram devido a um erro de cálculo de uma equipe encarregada por Napoleão, em 1800, que erroneamente havia sugerido a construção de eclusas. Embora as medições tivessem sido contestadas já em 1830, os engenheiros continuavam inseguros.
Convencido de que os níveis dos mares eram os mesmos, o ex-cônsul francês Lesseps não teve dificuldade em conquistar a simpatia do rei Said Pascha, seu amigo de infância, para o projeto. Lesseps passou um mês na corte do recém coroado rei egípcio para conseguir a permissão da obra do Canal de Suez, em 30 de novembro de 1854.
Demorou mais cinco anos para que as obras fossem iniciadas. Primeiro, foi criada a Companhia Geral do Canal de Suez, que recebeu a concessão para administrar o canal por 99 anos. A obra foi iniciada dia 25 de abril de 1859. Dez anos depois, a 17 de novembro de 1869, o caminho que aproximava a Europa da Ásia era aberto à navegação.

Más condições de trabalho

Superlativo da técnica, a obra foi o maior projeto da navegação marítima mundial. No total, o canal foi construído com 171 quilômetros de comprimento, larguras que variavam entre 160 e 200 metros e uma profundidade média de 16,2 metros. O preço foi alto, também do ponto de vista da mão-de-obra. As condições dos trabalhadores forçados egípcios eram comparáveis às dos escravos que ajudaram a erguer as pirâmides.
Não demorou para que o canal se tornasse um pomo de discódia. Construído pelo francês Lesseps, os direitos da Companhia Geral passaram para os ingleses em 1875, já que o caminho marítimo diminuía em 10 mil quilômetros a distância até as colônias na Ásia. França, Inglaterra e Egito haviam decidido a neutralidade da área, mas a criação de Israel, em 1948, levou o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser a proibir a passagem de navios israelenses.
Nas guerras que se seguiram na região, o canal por diversas vezes foi bombardeado, bloqueado e inclusive fechado, em 1967. Durante oito anos, os europeus foram obrigados a contornar o Cabo da Boa Esperança para chegarem à Ásia. Só em 1975, o presidente egípcio Anuar el Sadat mandou reabrir o chamado Caminho da Confraternização.

Jens Teschke (rw) © 2007 Deutsche Welle

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