Le 23 novembre
2006 - Décès à Londres de l'ancien espion russe Alexandre Litvinenko
Le 23 novembre 2006, l'ancien espion russe Alexandre Litvinenko meurt dans un hôpital de Londres des suites d'un empoisonnement au polonium 210, un matériau radioactif rare. Opposant au régime du président russe Vladimir Poutine, il était proche de l'ancien oligarque Boris Berezovski, ennemi juré du président russe et réfugié à Londres. Les services secrets russes (FSB, ex-KGB) sont fortement soupçonnés d'être à l'origine de cet assassinat.
©Documentation écrite RFI
Um atentado incendiário racista na cidade de Mölln, no norte da Alemanha, a 23 de novembro de 1992, matou três turcas. Foi o primeiro de uma série de ataques e atentados mortais contra estrangeiros na Alemanha.
Pouco depois da meia-noite daquele 23 de novembro, o corpo de bombeiros da cidade de 17 mil habitantes perto de Lübeck, no norte da Alemanha, recebeu uma chamada incomum: quem estava do outro lado da linha anunciou o incêndio e despediu-se com uma saudação nazista. Quando os bombeiros chegaram, encontraram um quadro desolador.
Logo depois da unificação da Alemanha, em 1990, o país começou a receber uma grande onda de refugiados, ao mesmo tempo em que a economia desacelerava. Não só na cabeça dos jovens, propagou-se a idéia de que os estrangeiros tiravam o emprego dos alemães. Principalmente as pessoas que aparentavam ser de outros países (asiáticos ou africanos) tornaram-se bodes expiatórios.
Os partidos conservadores contribuíram para aquecer a polêmica, propagando lemas como "nosso bote já está cheio, não queremos mais estrangeiros", sem quererem se dar conta da enorme contribuição dos trabalhadores estrangeiros para a economia do país – e de seus filhos para o futuro da Alemanha.
Os radicais de direita começaram a se multiplicar, propagando um rastro de sangue, principalmente no Leste, a antiga Alemanha de regime comunista. Indigentes, estrangeiros, deficientes começaram a ser jogados diante de trens, espancados e humilhados. A Justiça, por seu lado, era condescendente ao pronunciar as sentenças contra os criminosos.
Logo depois da unificação da Alemanha, em 1990, o país começou a receber uma grande onda de refugiados, ao mesmo tempo em que a economia desacelerava. Não só na cabeça dos jovens, propagou-se a idéia de que os estrangeiros tiravam o emprego dos alemães. Principalmente as pessoas que aparentavam ser de outros países (asiáticos ou africanos) tornaram-se bodes expiatórios.
Os partidos conservadores contribuíram para aquecer a polêmica, propagando lemas como "nosso bote já está cheio, não queremos mais estrangeiros", sem quererem se dar conta da enorme contribuição dos trabalhadores estrangeiros para a economia do país – e de seus filhos para o futuro da Alemanha.
Os radicais de direita começaram a se multiplicar, propagando um rastro de sangue, principalmente no Leste, a antiga Alemanha de regime comunista. Indigentes, estrangeiros, deficientes começaram a ser jogados diante de trens, espancados e humilhados. A Justiça, por seu lado, era condescendente ao pronunciar as sentenças contra os criminosos.
Penas rigorosas
Os responsáveis pelo atentado com coquetéis molotov em Mölln, entretanto, receberam as penas mais duras possíveis para delitos de extrema direita. Lars Christiansen, então com 20 anos, foi condenado à pena máxima prevista para menores de idade: dez anos de prisão. Seu cúmplice, Michael Peters, de 27, recebeu prisão perpétua por homicídio.
Apesar de alguma resistência da opinião pública, as ruínas da casa foram rapidamente removidas, para ser construído outro prédio no local. Apenas uma placa na entrada lembra o incêndio de 1992.
Duas semanas depois do incêndio em Mölln, aconteceu em Munique a até então maior manifestação na Alemanha depois da Segunda Guerra, com 400 mil pessoas protestando contra o racismo.
(rw) © 2007 Deutsche Welle
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