Efemérides

Wednesday, November 21, 2007

Le 21 novembre

2006 - Assassinat du ministre Pierre Gemayel au Liban

Le 21 novembre 2006, Pierre Gemayel, ministre libanais de l'Industrie, est abattu avec son garde du corps au nord de Beyrouth. L'assassinat de ce député chrétien maronite appartenant à la majorité parlementaire anti-syrienne intervient quelques heures avant une réunion du Conseil de sécurité de l'ONU consacrée au tribunal international sur l'assassinat, en février 2005, du Premier ministre Rafic Hariri. Agé de 34 ans, Pierre Gemayel était le plus jeune membre du gouvernement et du Parlement. Fils de l'ancien président de la République Amine Gemayel et petit-fils du fondateur du parti des Kataeb (Phalanges), il était aussi le neveu du président Béchir Gemayel, tué dans un attentat en septembre 1982, peu avant sa prise de fonctions. Depuis fin 2004, quatorze attentats et assassinats avaient déjà visé des personnalités anti-syriennes au Liban.

2006 - Accord de paix et fin de la guerre civile au Népal

Le 21 novembre 2006, le gouvernement népalais et la rébellion maoïste signent un accord de paix mettant fin à dix ans d'une guerre civile qui a fait plus de 13.000 morts. L'accord prévoit l'entrée au gouvernement et au Parlement des maoïstes, qui doivent placer leurs combattants et leurs armes sous le contrôle de l'ONU. En avril 2006, trois semaines de manifestations massives avaient contraint le roi Gyanendra, qui avait pris les pleins pouvoirs en février 2005, à rétablir le Parlement et à rendre le pouvoir exécutif aux partis. Ceux-ci avaient ensuite réduit les pouvoirs du roi et signé un cessez-le-feu avec les rebelles.

©Documentation écrite RFI


1803: Executado bando de ladrões do Schinderhannes
Cena do filme 'O Schinderhannes', com Curd Jürgens e Maria Schell

No dia 21 de novembro de 1803, Johann Bückler foi executado na guilhotina. O "Schinderhannes", como era seu apelido, comandou um bando de ladrões numa época em que predominava a lei do mais forte e mais esperto.
A carreira criminosa começou muito cedo e incluiu roubos, extorsões e inclusive a venda de "cartões" que garantiam segurança aos homens ricos da época. Preso e julgado, foi executado com 19 cúmplices numa grande festa pública na cidade de Mainz.
Schinderhannes era o pseudônimo de Johannes Bückler, nascido em 1783, em Miehlen (Mühlen), no sudoeste da Alemanha. O apelido ele recebeu por causa do trabalho do pai – e que ele próprio exerceu por pouco tempo –"Schinder" (que classifica e elimina carcaças de animais). Desde cedo, não se preocupou muito com direitos de propriedade. Aos 16 anos, entrou para a carreira do crime. Foi preso e fugiu, entrando para a clandestinidade.
Personagem de lendas e ditos populares, com o passar do tempo, sua história foi enriquecida com detalhes inverídicos. Logo depois de fugir pela primeira vez da prisão, juntou-se a um bando de ladrões que atuava no sudoeste alemão, entre Saarbrücken e Mainz. Ele costumava roubar cavalos no campo, para depois vendê-los por altos preços aos antigos donos. O mesmo fazia com peles, que revendia a um curtume.

Defensor dos pobres

Na época, os alemães temiam a gangue e seu líder, mas ao longo do tempo começaram a admirá-lo pela inteligência de seus golpes. As cartas com extorsões e chantagens, assinadas pelo próprio Schinderhannes, eram novidade naquele tempo. Ele era inimigo dos ocupadores franceses, que dominavam o sudoeste da Alemanha, mas não quis ingressar na carreira política. Sua preocupação era convencer os participantes do bando a não matarem suas vítimas – conta-se que, no final da carreira, o saldo do bando foi de três mortos.
No final do século 18, a fronteira oeste da Alemanha foi marcada por uma série de conflitos entre tropas holandesas, francesas, prussianas e imperiais. Numa situação em que o vencedor de hoje pode ser o derrotado de amanhã, quem sofria era a população, já que faltavam moral e autoridade, enquanto multiplicavam-se os aventureiros e criminosos. Cada bando dominava sua região.
A fama de Schinderhannes foi por água abaixo quando resolveu roubar um comerciante benquisto em sua cidade. O negociante foi acudido pelos vizinhos, que afugentaram os ladrões. Schinderhannes resolveu tentar a sorte alistando-se nas tropas do imperador, mas foi reconhecido e preso. Depois de um sensacional processo acompanhado com grande interesse na época, Johannes Bückler e seus 19 comparsas foram executados em praça pública em 21 de novembro de 1803.
© 2007 Deutsche Welle

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