Efemérides

Thursday, November 15, 2007

Le 15 novembre

2006 - Adoption définitive de la directive européenne sur la libéralisation des services


Le 15 novembre 2006, le Parlement européen adopte définitivement la directive européenne sur la libéralisation des services (70% du PIB de l'Union), destinée à faciliter l'établissement et la circulation des prestataires au sein de l'Union européenne. Le projet initial, présenté par l'ancien commissaire européen Frits Bolkestein, avait suscité l'hostilité avant d'être profondément remanié par le Parlement européen. En particulier, le très controversé "principe du pays d'origine", selon lequel un prestataire de services intervenant dans un autre pays serait soumis à sa législation nationale, est abandonné pour éviter la mise en concurrence des systèmes sociaux.


2005 - Arrestation au Sénégal de l'ancien président tchadien Hissène Habré


Le 15 novembre 2005, l'ancien président tchadien Hissène Habré est arrêté au Sénégal, où il s'était réfugié après la prise de pouvoir d'Idriss Déby en décembre 1990. Placé sous mandat de dépôt en attente de son extradition, il est réclamé par la justice belge pour "violations graves des droits de l'homme, meurtres en masse et tortures". Selon la commission nationale d'enquête sur les crimes et détournements, le régime répressif de Hissène Habré (1982-1990) aurait fait 40.000 morts, dont 4000 nommément identifiés, et plus de 200.000 victimes de tortures. Le 2 juillet 2006, sous la pression de l'Union africaine réunie en sommet à Banjul (Gambie), le Sénégal accepte de juger l'ancien dictateur après l'avoir longtemps refusé.

©Documentation écrite RFI


1905: Primeiro ônibus motorizado em Berlim
Autocarro Mercedes Benz, de 1925

No dia 15 de novembro de 1905, foram apresentados em Berlim os primeiros "omnibus" que dispensavam cavalos em sua tração. Estréia foi cercada de panes.
Os dois primeiros ônibus movidos a motor foram montados pela fábrica da Daimler em Berlim. A viagem inaugural seria quatro dias mais tarde, num domingo. Mas a estréia foi cercada de panes, como não poderia deixar de ser para um veículo tão complicado para a época. Uma falha técnica logo mandou um dos modelos de volta à garagem.
O segundo, entretanto, não fez feio e transportou 37 passageiros de uma vez: 16 em seu interior, três no estribo e 18 no andar de cima, também chamado "jardineira", onde a passagem só custava a metade. A população de Berlim aprovou de imediato o novo veículo de transporte coletivo.
Logo no primeiro dia, 3,9 mil passageiros o testaram. No dia seguinte, a viagem inaugural foi manchete de todos os jornais. Os diários destacavam a rapidez do novo veículo, o silêncio dos freios. Só as grandes rodas traseiras, revestidas de borracha, ainda chiavam.
Tração animal prosseguiu por mais 18 anos
O senso de organização no trânsito da época já era grande, por isso não tardou a instalação de locais fixos para embarque e desembarque, a exemplo dos bondes. Já os ômnibus (do latim "para todos") de tração animal continuaram circulando por mais 18 anos.
Por um lado, tinham a seu favor a vantagem econômica, mas acabaram sendo atropelados pela modernização. Cada veículo necessitava de cinco animais, que agüentavam percorrer, no máximo, 30 quilômetros.
À medida em que as ruas começaram a ser pavimentadas e as distâncias cobertas pelos transportes coletivos ficavam cada vez maiores, os cavalos começaram a ceder espaço aos veículos motorizados. Em 1902, havia sido terminada a completa eletrificação do sistema viário de Berlim, permitindo a otimização dos bondes e metrôs subterrâneos, mais rápidos e mais pontuais.
Quando irrompeu a Primeira Guerra Mundial, em 1914, circulavam 336 ônibus motorizados em Berlim. Em geral, usados apenas pelos homens, já que as damas tinham grandes dificuldades dentro do veículo por causa dos enormes chapéus em moda na época.

Gerda Gericke (rw) © 2007 Deutsche Welle

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