Le 2 décembre
2002
Accord franco-britannique sur le centre de réfugiés de Sangatte
Le 2 décembre 2002, Nicolas Sarkozy et David Blunkett, ministres de l'Intérieur français et britannique, annoncent un accord sur la fermeture du centre de réfugiés de Sangatte, près de Calais, dans le nord de la France. Construit à l'origine pour le forage du tunnel sous la Manche, le bâtiment avait été réquisitionné en septembre 1999 par le préfet pour accueillir les candidats à l'émigration vers l'Angleterre toute proche. Trois ans plus tard, le centre est débordé par l'afflux de réfugiés. Par l'accord du 2 décembre, La Grande-Bretagne accepte de prendre en charge 70% des réfugiés de Sangatte, la France accueillant les autres. Si la fermeture définitive du centre est annoncée pour le 30 décembre, les derniers émigrants le quittent dès le 14. Le bâtiment, qui aura abrité au total 70.000 personnes de 55 nationalités, est détruit à partir du 23 décembre 2002.
©Documentation écrite RFI
2002
Accord franco-britannique sur le centre de réfugiés de Sangatte
Le 2 décembre 2002, Nicolas Sarkozy et David Blunkett, ministres de l'Intérieur français et britannique, annoncent un accord sur la fermeture du centre de réfugiés de Sangatte, près de Calais, dans le nord de la France. Construit à l'origine pour le forage du tunnel sous la Manche, le bâtiment avait été réquisitionné en septembre 1999 par le préfet pour accueillir les candidats à l'émigration vers l'Angleterre toute proche. Trois ans plus tard, le centre est débordé par l'afflux de réfugiés. Par l'accord du 2 décembre, La Grande-Bretagne accepte de prendre en charge 70% des réfugiés de Sangatte, la France accueillant les autres. Si la fermeture définitive du centre est annoncée pour le 30 décembre, les derniers émigrants le quittent dès le 14. Le bâtiment, qui aura abrité au total 70.000 personnes de 55 nationalités, est détruit à partir du 23 décembre 2002.
©Documentation écrite RFI
1925: Formação do grupo químico IG Farben
Antiga sede da IG Farben em Frankfurt hoje abriga universidade
Antiga sede da IG Farben em Frankfurt hoje abriga universidade
No dia 2 de dezembro de 1925, as mais importantes empresas químicas do Reich, entre elas a Bayer, BASF e Hoechst, formaram o chamado "grupo de interesses da indústria das tintas" (IG Farben), com sede em Frankfurt.
Durante o regime nazista (1933-1945), 350 mil pessoas foram submetidas a trabalhos forçados e pelo menos 20 mil morreram na fábrica, construída em 1941, nas proximidades do campo de concentração de Auschwitz. Além disso, ela produziu as pastilhas de cianureto usadas nas câmaras de gás pelos nazistas.
Já no ano da fundação, a IG Farben tinha 37 fábricas e 91 postos de venda em território alemão, atingindo um lucro de 68 milhões de Reichsmark (moeda alemã de 1924 a 1948). A multinacional fora criada para enfrentar a crescente concorrência estrangeira, principalmente de países que haviam sido importantes parceiros comerciais da Alemanha, antes da Primeira Guerra Mundial.
Cartel na era nazista
Segundo Carl Duisberg, a derrota alemã na Primeira Guerra significou para o setor químico perdas drásticas no mercado externo. Nos Estados Unidos, na Inglaterra e França foram iniciadas campanhas pela criação de indústrias químicas nacionais. Até mesmo em países industrialmente menos desenvolvidos, como a Espanha e Itália, surgiram empresas do ramo.
As lideranças empresariais alemãs acompanhavam atentamente o processo de formação de trustes nos Estados Unidos, que garantia um imenso poder às firmas norte-americanas. Inicialmente, formaram-se associações isoladas, como a aliança entre a BASF, Bayer e AGFA, que já na Primeira Guerra Mundial fornecera gás tóxico para o exército alemão. Com o ingresso da Hoechst, Weeiler Ter Meer e Griesheim, surgiu um verdadeiro cartel - o maior conglomerado alemão da era nazista.
Demissão de diretores judeus
Em 1932, a IG Farben criou o "Círculo de Amigos do Reichsführer SS" e demitiu todos os diretores judeus. A empresa lucrou também com os preparativos de guerra do regime nazista. Em 1939, tinha 250 mil funcionários e produzia 43 tipos de materiais bélicos.
Ao fim da Guerra, o grupo tinha participações em 244 empresas nacionais. Submetida ao controle dos Aliados - que confiscaram todos os bens alemães, a multinacional foi subdividida, no início dos anos 50, em Bayer, BASF, Hoechst, Agfa Camerawerke e na assim chamada "IG Farben in Abwicklung" (em dissolução) - com capital atual de 21 milhões de marcos.
Luta por indenização
A IG Farben hoje é apenas uma sombra do foi no passado nazista. Mantém-se de pé apenas para dar continuidade às próprias reivindicações legais e, com isso, gera polêmica.
Os donos das antigas ações não se dispõem a entregar o patrimônio restante da empresa, como forma de indenização às vítimas de trabalhos forçados. Por isso, a reunião anual dos acionistas é tradicionalmente tumultuada por ex-escravos clamando por justiça.
Gerda Gericke (gh) © 2007 Deutsche Welle
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