Le 10 décembre
1997 - Une nouvelle capitale au Kazakhstan
Le 10 décembre 1997, le président Nursultan Nazarbaïev transfère officiellement la capitale du Kazakhstan d'Almaty, au sud du pays, à Akmola ("tombe blanche" en kazakh), mille kilomètres au nord-ouest. La petite ville au climat hostile, située dans la steppe sibérienne, a été choisie selon une trentaine de critères parmi lesquels la situation géostratégique, le potentiel industriel, l'équilibre ethnique et la sécurité sismique. Tout est alors à construire dans cette ville reculée qui sera rebaptisée Astana ("capitale") un mois avant son inauguration officielle, en juin 1998.
©Documentation écrite RFI
Em 10 de dezembro de 1878, em Dresden, foi inaugurado o primeiro crematório alemão. A luta pela legalização dessa forma de funeral havia sido longa. Embora se praticasse a queima de cadáveres na Europa muito antes de Homero, o costume fora proibido por Carlos Magno em 785.
Como lidar com os mortos? Uma questão que cada cultura trata de maneira diferente, pelo que encontramos diferentes respostas. O único elemento comum a todas elas é o fato de o cadáver ser submetido a algum tipo de "tratamento", de forma a não prejudicar os vivos. Uma das formas mais antigas é a queima do corpo. Escavações arqueológicas comprovaram que a incineração já era praticada na Idade da Pedra.
A proibição e as fogueiras da Inquisição
A queima de cadáveres era conhecida na Europa muito antes de Homero. No ano 785, foi proibida por Carlos Magno. Na Europa cristã, a cremação passou a ser considerada pagã e imoral, o que, contudo, não impediu a Inquisição de queimar pessoas vivas nas fogueiras do seu fanatismo religioso. A proibição de queimar cadáveres, porém, foi mantida durante um milênio.
Foi somente em meados do século 19 que várias personalidades começaram a protestar contra a proibição. O lingüista e historiador Jakob Ludwig Grimm proferiu palestras sobre "a queima de cadáveres", o secretário prussiano da Saúde Johann-Peter Trusen escreveu um livro sobre "A cremação como forma mais adequada de funeral" e o médico legista Rudolf Virchow elogiou o fogo como "o melhor e mais perfeito meio de desinfecção".
O forno da Siemens
O pânico de ser enterrado vivo fez com que essas manifestações contassem com muito apoio. No entanto, as condições técnicas ainda não permitiam que se pensasse concretamente em introduzir a cremação. Isso só aconteceu em 1867, quando a firma Friedrich Siemens apresentou um forno a gás regenerador na Exposição Mundial de Paris. A invenção não tinha a mínima relação com a queima de cadáveres, mas não levou muito tempo até que se percebesse que ela poderia ser empregada para essa finalidade.
Em vez de Leichenverbrennung (queima de cadáveres), passou-se a falar de Feuerbestattung (funeral pelo fogo), por motivos psicológicos, principalmente para distanciar o novo procedimento das fogueiras na Ásia e no Oriente, além de a expressão ser mais elegante. No ducado de Gotha, cidade do leste alemão, fundou-se até uma associação empenhada em legalizar a cremação, que logo contou com 100 membros.
Os primeiros crematórios
A primeira incineração de um cadáver nos tempos modernos ocorreu em Dresden, em 9 de outubro de 1874, quando se testou o forno da Siemens. Como o governo da Saxônia negou sua aprovação, mesmo após as primeiras cremações, o primeiro crematório da Europa acabou sendo inaugurado em Milão, em 1875. A Siemens, no entanto, continuou insistindo e afinal as autoridades acabaram cedendo. No início de 1878 começou a ser construído o primeiro crematório na Alemanha, que entrou em funcionamento em 10 de dezembro do mesmo ano.
O primeiro corpo a ser cremado foi o do engenheiro Karl-Heinrich Stier, de Gotha, uma das pessoas que mais haviam se engajado por essa forma de funeral. Como ele faleceu um ano antes do término da construção, deixou instruções para que seu enterro fosse provisório, para que seu corpo pudesse ser entregue às chamas assim que o crematório ficasse pronto.
Até 1890, Gotha foi a única cidade da Alemanha com um crematório, pelo que constam de seu registro nomes famosos, de vários países. Um deles é o de Bertha von Suttner, escritora e ativista do movimento pacifista, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 1905. Suas cinzas estão no crematório daquela cidade, num saguão reservado às urnas fúnebres.
Carsten Heinisch © 2007 Deutsche Welle
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