Le 14 décembre
1987 - Fondation du Hamas
Quelques jours après le début de l'Intifada, insurrection palestinienne dans les territoires occupés, cheikh Ahmed Yassine, ancien membre des Frères musulmans, fonde à Gaza le Hamas, acronyme arabe de "Mouvement de la résistance islamique", dont il sera le chef spirituel. Adoptée en août 1988, la charte du mouvement prône l'instauration d'un Etat islamique sur toute la Palestine et la destruction d'Israël. Il mène ainsi une guerre contre l'Etat hébreu par le biais de sa branche armée, les brigades Ezzedine al-Qassam, responsables d'attentats anti-israéliens parmi les plus meurtriers. Opposé aux accords d'Oslo de 1993, le Hamas devient le principal mouvement d'opposition à l'Autorité palestinienne tout en développant un vaste réseau d'aide sociale et d'œuvres de bienfaisance qui lui attirera le soutien de la population. Après avoir remporté les élections législatives palestiniennes en janvier 2006, le Hamas prendra le contrôle de Gaza par la force en juin 2007.
©Documentation écrite RFI
A 14 de dezembro de 1911, o norueguês Roald Amundsen e quatro colegas foram os primeiros a chegar ao Pólo Sul, vencendo a corrida contra o britânico Robert Scott, que só chegou um mês depois e morreu no caminho de volta.
A corrida da primeira expedição ao Pólo Sul começou em junho de 1910, quando Robert Scott deixou a Inglaterra no navio Terra Nova em direção ao Hemisfério Sul.
Dois meses depois, o norueguês Roald Amundsen partia com o mesmo objetivo, já que não havia conseguido ser o primeiro a chegar ao Pólo Norte. Frustrado, ele ouvira em 6 de abril de 1909 a notícia de que Robert Edwin Peary havia completado a façanha antes dele e decidiu concentrar seus esforços na conquista do Pólo Sul.
A vantagem de dois meses que separava os dois rivais na corrida pelo Pólo Sul, entretanto, diminuiu depressa, mesmo porque o norueguês estava melhor equipado.
Experiente na sobrevivência a baixas temperaturas (já havia passado um inverno na Antártica e participado de excursões ao Ártico), ele sabia que cães esquimós eram mais adequados que os pôneis escolhidos por Scott para puxar os trenós.
Além disso, Amundsen levou sacos de dormir forrados com peles grossas, uma cabana semipronta e várias tendas impermeáveis.
A verdadeira aventura desta expedição ao continente gelado começou a 20 de outubro de 1911. Até aí, Amundsen havia passado oito meses estudando a região. Várias vezes ele havia avançado até 85 graus de latitude, depositando reservas de comida. As temperaturas chegavam aos 50 graus negativos, como registrou Amundsen em seu diário.
A primeira incursão ao Pólo Sul havia sido interrompida em setembro, quando Amundsen e seus quatro melhores homens desistiram por causa das fortes tempestades de neve. Em outubro, então, com a chegada do outono, Amundsen partiu novamente com seus quatro companheiros, levando quatro trenós e 48 cães. Cada trenó transportava 330 quilos de mantimentos e equipamentos.
Dois meses depois, o norueguês Roald Amundsen partia com o mesmo objetivo, já que não havia conseguido ser o primeiro a chegar ao Pólo Norte. Frustrado, ele ouvira em 6 de abril de 1909 a notícia de que Robert Edwin Peary havia completado a façanha antes dele e decidiu concentrar seus esforços na conquista do Pólo Sul.
A vantagem de dois meses que separava os dois rivais na corrida pelo Pólo Sul, entretanto, diminuiu depressa, mesmo porque o norueguês estava melhor equipado.
Experiente na sobrevivência a baixas temperaturas (já havia passado um inverno na Antártica e participado de excursões ao Ártico), ele sabia que cães esquimós eram mais adequados que os pôneis escolhidos por Scott para puxar os trenós.
Além disso, Amundsen levou sacos de dormir forrados com peles grossas, uma cabana semipronta e várias tendas impermeáveis.
A verdadeira aventura desta expedição ao continente gelado começou a 20 de outubro de 1911. Até aí, Amundsen havia passado oito meses estudando a região. Várias vezes ele havia avançado até 85 graus de latitude, depositando reservas de comida. As temperaturas chegavam aos 50 graus negativos, como registrou Amundsen em seu diário.
A primeira incursão ao Pólo Sul havia sido interrompida em setembro, quando Amundsen e seus quatro melhores homens desistiram por causa das fortes tempestades de neve. Em outubro, então, com a chegada do outono, Amundsen partiu novamente com seus quatro companheiros, levando quatro trenós e 48 cães. Cada trenó transportava 330 quilos de mantimentos e equipamentos.
Comida de sobra
Os primeiros 150 quilômetros foram percorridos de trenó. Nos 500 quilômetros seguintes, foram rebocados por esquis, sem gastar muita energia. Depois de subirem por quatro dias uma geleira de 3,2 mil metros de altura, mataram os 24 cães em pior estado e guardaram a carne para quando retornassem.
No dia 14 de dezembro de 1911, finalmente, desfraldaram a bandeira da Noruega no Pólo Sul. O triunfo foi comemorado com charutos. O grupo partiu quatro dias depois. Sabendo que Scott ainda chegaria, deixaram uma tenda, peças de roupa, vários instrumentos para orientação e uma carta:
"Prezado senhor comandante Scott, já que tudo indica que o senhor será o próximo a atingir este local, peço que envie esta carta ao rei Haakon 7º. Caso possam fazer uso de alguma coisa que deixamos, não hesitem. Espero que o trenó também possa ser útil. Atenciosamente e com os votos de um bom retorno, seu Roald Amundsen."
Seis semanas demorou a viagem de retorno até a base da equipe de Amundsen. Tinham tantos biscoitos que podiam tê-los jogado fora, escreveu em seu diário. Scott, por seu lado, também chegou ao acampamento deixado por Amundsen. O moral do grupo, entretanto, ficou bastante abalado ao saber que não tinham sido os primeiros.
Nas suas anotações, Scottt culpou o mau tempo pelo fracasso. Ele e o grupo morreram de frio e de fome. O último registro foi feito a 19 de março de 1912, quando estavam a 17 quilômetros de um depósito de comida. Os corpos foram encontrados oito meses depois por uma equipe de socorro.
Jens Teschke (rw) © 2007 Deutsche Welle
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