2005 - Victoire conservatrice aux élections législatives en Pologne
Malgré une faible participation (40%), la Pologne choisit encore une fois l'alternance en plaçant deux formations de droite en tête des élections législatives. Les conservateurs de Droit et Justice (PiS) et les libéraux de la Plateforme civique (PO) recueillent respectivement 27% et 24,1% des suffrages, obtenant ensemble 288 sièges (sur 460) au Parlement. Samoobrona ("Autodéfense"), parti populiste et nationaliste, est la troisième force politique du pays avec 11,4% des voix et 56 députés. La coalition de gauche sortante, au pouvoir depuis quatre ans, affaiblie par des affaires de corruption, est balayée : le SLD, sa principale formation, n'obtient que 11,3% des voix, en chute de 30 points par rapport au précédent scrutin. A l'extrême droite, l'ultracatholique Ligue des familles polonaises (LPR) obtient 7% des suffrages. Après quatre mois de crise parlementaire entre les deux partis arrivés en tête, les conservateurs concluent en février 2006 une alliance à leur droite avec Samoobrona et la LPR, qui entrent au gouvernement en mai. Début juillet, le chef du parti conservateur Jaroslaw Kaczynski est nommé Premier ministre par son frère jumeau Lech, élu président en octobre 2005.©Documentation écrite RFI
No dia 25 de setembro de 1956, entrou em funcionamento o primeiro cabo telefônico submarino através do Atlântico, ligando a Escócia e o Canadá.
Na atual era da conexão global e geral através de telefone, celular e e-mail, já não se pode mais ter uma idéia exata sobre as ligações telefônicas de 50 anos atrás. A premissa rigorosa era: "Fale pouco". Muitas ligações só eram possíveis com o auxílio da telefonista, as chamadas para o exterior tinham de ser solicitadas com antecipação. Um telefonema entre a Europa e a América significava uma espera interminável e má qualidade de transmissão, pois as ondas curtas estavam constantemente sobrecarregadas e sofriam fortes interferências atmosféricas.
Uma melhoria só começou a ocorrer a partir do dia 25 de setembro de 1956, quando entrou em funcionamento o primeiro cabo telefônico submarino através do Atlântico, ligando a Escócia e o Canadá. Ele transmitia 36 telefonemas ao mesmo tempo. Através de estações retransmissoras, foram conectadas pela primeira vez as redes telefônicas da Grã-Bretanha e da Europa continental com as do Canadá e dos Estados Unidos.
Uma melhoria só começou a ocorrer a partir do dia 25 de setembro de 1956, quando entrou em funcionamento o primeiro cabo telefônico submarino através do Atlântico, ligando a Escócia e o Canadá. Ele transmitia 36 telefonemas ao mesmo tempo. Através de estações retransmissoras, foram conectadas pela primeira vez as redes telefônicas da Grã-Bretanha e da Europa continental com as do Canadá e dos Estados Unidos.
História começara 100 anos antes
O cabo submarino tem uma longa história. Quase cem anos antes, já havia sido instalado um cabo telegráfico submarino através do Atlântico. Mas, por razões técnicas, esse cabo não podia ser aproveitado para a telefonia. A grande diferença é que, aos contrário dos sinais telegráficos, as transmissões telefônicas perdiam muita potência no cabo e tinham de ser amplificadas, através de repetidores, a cada 50 ou 100 quilômetros.
Tal técnica já existia a partir de 1910, mas para instalação em terra firma e não a muitos quilômetros abaixo da superfície marítima, onde não se teria mais acesso aos repetidores. Estas dificuldades impediram, nos anos 20 e 30 do século passado, a interligação da Europa com a América com cabos telefônicos submarinos.
Os progressos decisivos da técnica foram registrados pouco antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Com um novo tipo de plástico para o isolamento elétrico, foi desenvolvido o cabo coaxial - com um condutor interno e outro externo, este em formato de tubo. Com o novo tipo de cabo, foi possível um novo processo de transmissão, semelhante ao do rádio – na técnica, fala-se de processo de ondas portadoras. E, finalmente, foi aperfeiçoada a técnica das válvulas eletrônicas, empregadas então nos repetidores, como amplificadoras de banda larga.
Em 1943, o primeiro cabo coaxial submarino com os novos repetidores foi instalado através do mar da Irlanda, para a ilha de Man. No entanto, ele só podia funcionar a uma profundidade máxima de cerca de 400 metros. Nos anos seguintes, foram instalados outros cabos submarinos entre a Grã-Bretanha e a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca e a Alemanha. No início dos anos 50, foi instalado então um cabo em águas bem mais profundas, entre a Flórida e Cuba.
O cabo submarino tem uma longa história. Quase cem anos antes, já havia sido instalado um cabo telegráfico submarino através do Atlântico. Mas, por razões técnicas, esse cabo não podia ser aproveitado para a telefonia. A grande diferença é que, aos contrário dos sinais telegráficos, as transmissões telefônicas perdiam muita potência no cabo e tinham de ser amplificadas, através de repetidores, a cada 50 ou 100 quilômetros.
Tal técnica já existia a partir de 1910, mas para instalação em terra firma e não a muitos quilômetros abaixo da superfície marítima, onde não se teria mais acesso aos repetidores. Estas dificuldades impediram, nos anos 20 e 30 do século passado, a interligação da Europa com a América com cabos telefônicos submarinos.
Os progressos decisivos da técnica foram registrados pouco antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Com um novo tipo de plástico para o isolamento elétrico, foi desenvolvido o cabo coaxial - com um condutor interno e outro externo, este em formato de tubo. Com o novo tipo de cabo, foi possível um novo processo de transmissão, semelhante ao do rádio – na técnica, fala-se de processo de ondas portadoras. E, finalmente, foi aperfeiçoada a técnica das válvulas eletrônicas, empregadas então nos repetidores, como amplificadoras de banda larga.
Em 1943, o primeiro cabo coaxial submarino com os novos repetidores foi instalado através do mar da Irlanda, para a ilha de Man. No entanto, ele só podia funcionar a uma profundidade máxima de cerca de 400 metros. Nos anos seguintes, foram instalados outros cabos submarinos entre a Grã-Bretanha e a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca e a Alemanha. No início dos anos 50, foi instalado então um cabo em águas bem mais profundas, entre a Flórida e Cuba.
Profundidade de quatro mil metros
Os êxitos obtidos encorajaram a que fosse retomada a idéia de instalar uma conexão telefônica submarina no Atlântico Norte. As rotas melhores e mais curtas já estavam ocupadas pelos cabos telegráficos. Decidiu-se assim fazer a ligação da cidade portuária Oban, na costa ocidental escocesa, com a cidade de Clarenville, na província canadense Terra Nova. As duas cidades estão a uma distância de 3600 quilômetros e o Atlântico tem uma profundidade de 4 mil metros no percurso.
A conexão era constituída de dois cabos, cada um transmitindo numa direção, separados por uma distância de aproximadamente 30 quilômetros. Cada cabo possuía 51 repetidores para amplificar os sinais telefônicos. Uma capa de aço servia para protegê-los de danos provocados por âncoras ou por redes de pesca.
Os trabalhos de instalação começaram em junho de 1955. Em três etapas, o cabo foi alojado no fundo do oceano Atlântico, partindo-se da costa canadense. Os trabalhos transcorreram sem imprevistos. Em setembro, foram feitas as últimas conexões; o cabo foi testado e funcionou com perfeição.
Mas a solenidade de inauguração só ocorreu em Londres um ano depois, no dia 25 de setembro de 1956. Um ano depois, tinham sido feitas quase 300 mil ligações telefônicas entre os dois lados do Atlântico: mais que o dobro do que se podia fazer através das transmissões de ondas curtas.
Este primeiro cabo telefônico submarino do Atlântico, denominado TAT-1, funcionou sem panes até 1978, quando foi substituído por outros cabos submarinos. As atuais conexões marítimas, com os cabos TAT-8 e TAT-9, já são inteiramente digitalizadas. A sua importância tornou-se, no entanto, muito menor. Hoje, a maior parte das ligações telefônicas intercontinentais são feitas através de satélites.
Carsten Heinisch (am) © 2007 Deutsche Welle
Os êxitos obtidos encorajaram a que fosse retomada a idéia de instalar uma conexão telefônica submarina no Atlântico Norte. As rotas melhores e mais curtas já estavam ocupadas pelos cabos telegráficos. Decidiu-se assim fazer a ligação da cidade portuária Oban, na costa ocidental escocesa, com a cidade de Clarenville, na província canadense Terra Nova. As duas cidades estão a uma distância de 3600 quilômetros e o Atlântico tem uma profundidade de 4 mil metros no percurso.
A conexão era constituída de dois cabos, cada um transmitindo numa direção, separados por uma distância de aproximadamente 30 quilômetros. Cada cabo possuía 51 repetidores para amplificar os sinais telefônicos. Uma capa de aço servia para protegê-los de danos provocados por âncoras ou por redes de pesca.
Os trabalhos de instalação começaram em junho de 1955. Em três etapas, o cabo foi alojado no fundo do oceano Atlântico, partindo-se da costa canadense. Os trabalhos transcorreram sem imprevistos. Em setembro, foram feitas as últimas conexões; o cabo foi testado e funcionou com perfeição.
Mas a solenidade de inauguração só ocorreu em Londres um ano depois, no dia 25 de setembro de 1956. Um ano depois, tinham sido feitas quase 300 mil ligações telefônicas entre os dois lados do Atlântico: mais que o dobro do que se podia fazer através das transmissões de ondas curtas.
Este primeiro cabo telefônico submarino do Atlântico, denominado TAT-1, funcionou sem panes até 1978, quando foi substituído por outros cabos submarinos. As atuais conexões marítimas, com os cabos TAT-8 e TAT-9, já são inteiramente digitalizadas. A sua importância tornou-se, no entanto, muito menor. Hoje, a maior parte das ligações telefônicas intercontinentais são feitas através de satélites.
Carsten Heinisch (am) © 2007 Deutsche Welle
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