Le 18 septembre
2005 - Premières élections législatives en Afghanistan depuis 36 ans
Le 18 septembre 2005 sont organisées les premières élections législatives et provinciales en Afghanistan depuis trente-six ans. Ces scrutins doivent marquer la fin du processus de transition dans le pays, quatre ans après la chute du régime islamiste des talibans. Malgré les protestations de la population, nombre de candidats sont d'anciens chefs de guerre qui ont mis le pays à feu et à sang de 1992 à 1996. Occupant plus de la moitié des 249 sièges, ils font leur entrée en force au Parlement où les trois grandes formations de moudjahidines seront les plus puissantes. Parmi les députés, 50 sont considérés comme des islamistes radicaux. A leurs côtés, une cinquantaine de députés dits progressistes et laïcs, mais aussi des moudjahidines modérés, des royalistes, des chefs féodaux et 68 femmes, dont deux sont assassinées avant de prendre leurs fonctions. Reflétant par ailleurs la diversité ethnique afghane avec 47% de Pachtounes, le nouveau Parlement est inauguré le 19 décembre 2005 par le président Hamid Karzaï.
1947 - Le "National Security Act" aux Etats-Unis
Le "National Security Act", signé le 26 juillet 1947 par le président américain Harry Truman, réorganise les forces armées américaines au sein d'un Centre militaire national (futur Département de la Défense, créé en 1949), instaure le Conseil de sécurité nationale, organe central de décision en matière de politique étrangère et de défense réunissant les plus hauts responsables concernés, et crée la CIA (Central Intelligence Agency), nouvelle agence centrale de renseignement. Le texte entre en vigueur le 18 septembre 1947.
©Documentation écrite RFI
©Documentation écrite RFI
No dia 18 de setembro de 1814, representantes de quase todas as nações européias participaram da grande Conferência de Paz de Viena. Seu objetivo foi a reordenação política da Europa após as guerras napoleônicas.
Tema de operetas e de comédias do cinema, o Congresso de Viena foi a base de sérias decisões para a Europa. Napoleão tinha sido derrotado, acabando a hegemonia da França no continente. Os territórios tinham de ser redistribuídos, e as relações de poder, reequilibradas.
No dia 18 de setembro de 1814, chefes de Estado e de governo das grandes potências de então reuniram-se pela primeira vez no palácio Hofburg, em Viena.
Charles Maurice de Talleyrand, príncipe de Benevent, representava a França no Congresso de Viena. O organizador do evento foi o ministro austríaco das Relações Exteriores, Clemens Wenzel, príncipe de Metternich. Um diplomata astuto.
Quando Napoleão estava no apogeu do seu poder, foi Metternich quem arranjou seu casamento com a filha do imperador austríaco. Quando a estrela de Napoleão caiu, foi Metternich quem deu as cartas para a época posterior.
No dia 18 de setembro de 1814, chefes de Estado e de governo das grandes potências de então reuniram-se pela primeira vez no palácio Hofburg, em Viena.
Charles Maurice de Talleyrand, príncipe de Benevent, representava a França no Congresso de Viena. O organizador do evento foi o ministro austríaco das Relações Exteriores, Clemens Wenzel, príncipe de Metternich. Um diplomata astuto.
Quando Napoleão estava no apogeu do seu poder, foi Metternich quem arranjou seu casamento com a filha do imperador austríaco. Quando a estrela de Napoleão caiu, foi Metternich quem deu as cartas para a época posterior.
Festas e aumento dos impostos
Como presidente do Congresso de Viena, Metternich tentou manter o controle sobre todas as decisões. Ele procurou desviar a atenção dos participantes.
Nos meses do Congresso, toda a capital austríaca era um verdadeiro salão de festas: bailes de máscara, banquetes e apresentações de gala geraram custos da ordem de 7,3 milhões de florins. Para os diplomatas, as festas representaram diversão sem fim; para a população, um aumento dos impostos.
As grandes potências foram representadas pelos seus mais altos dignitários. O czar Alexandre 1º representou a Rússia. A Prússia enviou o rei Frederico Guilherme 3º. Pela Inglaterra, esteve presente o duque de Wellington. A Áustria foi muito bem representada pelo imperador Francisco 1º e pelo príncipe de Metternich. Quarenta e sete governos europeus enviaram delegados ao Congresso de Viena.
O Congresso foi acompanhado pelos acordes do mais novo estilo musical, a valsa vienense. O marechal-de-campo príncipe Carl de Ligne fez a constatação resignada: "O Congresso dança, mas não vai para a frente". Finalmente, houve resultados. Eles foram registrados na ata do Congresso de Viena, de 8 de junho de 1815.
Como presidente do Congresso de Viena, Metternich tentou manter o controle sobre todas as decisões. Ele procurou desviar a atenção dos participantes.
Nos meses do Congresso, toda a capital austríaca era um verdadeiro salão de festas: bailes de máscara, banquetes e apresentações de gala geraram custos da ordem de 7,3 milhões de florins. Para os diplomatas, as festas representaram diversão sem fim; para a população, um aumento dos impostos.
As grandes potências foram representadas pelos seus mais altos dignitários. O czar Alexandre 1º representou a Rússia. A Prússia enviou o rei Frederico Guilherme 3º. Pela Inglaterra, esteve presente o duque de Wellington. A Áustria foi muito bem representada pelo imperador Francisco 1º e pelo príncipe de Metternich. Quarenta e sete governos europeus enviaram delegados ao Congresso de Viena.
O Congresso foi acompanhado pelos acordes do mais novo estilo musical, a valsa vienense. O marechal-de-campo príncipe Carl de Ligne fez a constatação resignada: "O Congresso dança, mas não vai para a frente". Finalmente, houve resultados. Eles foram registrados na ata do Congresso de Viena, de 8 de junho de 1815.
Derrota definitiva de Napoleão
A França foi pressionada de volta às suas fronteiras de 1792. A Suíça recuperou a sua neutralidade perdida. A Polônia tornou-se parte da Rússia. A Liga Alemã, sob a presidência austríaca, tomou o lugar do Sacro Império Romano de Nação Germânica, há muito desfeito.
A Áustria tornou-se assim, durante uma certa época, o centro da ordem européia. Em fevereiro de 1815, Napoleão deixou o seu exílio na Ilha de Elba, embarcando rumo à França. Reuniu novamente seus correligionários mais fanáticos e retornou a Paris.
Mais uma vez, assumiu o poder como imperador. Mas, durante apenas cem dias, quando então foi derrotado definitivamente pelas grandes potências européias na batalha de Waterloo. A paz retornou à Europa. O Congresso de Viena terminou.
Catrin Möderler (am) © 2007 Deutsche Welle
A França foi pressionada de volta às suas fronteiras de 1792. A Suíça recuperou a sua neutralidade perdida. A Polônia tornou-se parte da Rússia. A Liga Alemã, sob a presidência austríaca, tomou o lugar do Sacro Império Romano de Nação Germânica, há muito desfeito.
A Áustria tornou-se assim, durante uma certa época, o centro da ordem européia. Em fevereiro de 1815, Napoleão deixou o seu exílio na Ilha de Elba, embarcando rumo à França. Reuniu novamente seus correligionários mais fanáticos e retornou a Paris.
Mais uma vez, assumiu o poder como imperador. Mas, durante apenas cem dias, quando então foi derrotado definitivamente pelas grandes potências européias na batalha de Waterloo. A paz retornou à Europa. O Congresso de Viena terminou.
Catrin Möderler (am) © 2007 Deutsche Welle
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