Efemérides

Thursday, August 16, 2007

15 de Agosto

1248: Lançada pedra fundamental da Catedral de Colônia


A catedral gótica escapou à destruição da Segunda Guerra Mundial


Lê-se na crônica do mosteiro de São Pantaleão, Colônia, 1248: "O arcebispo Konrad von Hochstaden reuniu os prelados da igreja, pessoas influentes e seus funcionários, arrebanhou uma multidão através da palavra de advertência dos pregadores e, após a missa festiva da assunção da bem-aventurada Virgem Maria, lançou a primeira pedra fundamental. (...) A partir dessa época, portanto, foi iniciada, em impressionante profundidade e largura – e enormes custos, – a construção do fundamento da nova basílica de São Pedro – a catedral de Colônia."
Assim um monge descreveu o nascimento de uma das – considerada por muitos – maravilhas do mundo. Konrad von Hochstaden, arcebispo de Colônia, lançou em 15 de agosto de 1248 – Dia da Assunção de Maria – a pedra fundamental da que seria, na época, a maior igreja cristã. O obra foi projetada para ser um retrato terrestre da Jerusalém celeste e louvar a grandeza de Deus. Ela foi encarregada ao mestre francês Gerhard. Hoje, quem supervisiona as obras na catedral é a arquiteta Barbara Schock-Werner.
Grandeza para relíquias dos reis magos
Ela lembra que a igreja antecessora já era uma das maiores da Europa. Esta deveria ser substituída por uma catedral gótica ainda maior. Tomou-se como referência as catedrais da França, as quais, no entanto, se pretendia superar em tamanho, para tornar evidente que Colônia era o arcebispado mais importante. Ao mesmo tempo, tratava-se de uma das principais igrejas de peregrinação da Europa, o que a arquitetura também deveria expressar.
Oitenta anos antes, o arcebispo Reinald von Dassel trouxera os restos mortais dos Três Reis Magos de Milão para Colônia. A velha catedral não era mais suficientemente pomposa para a preciosa relíquia. Além disso, as formas pesadas do estilo românico estavam fora de moda.
O gótico começava a ser introduzido. Os pesados blocos de pedra lavrada, aos poucos davam lugar a paredes de colunas, que se erguiam ao céu como raios de luz. A visão sobreviveu por mais de meio milênio. Até a conclusão da catedral, os diversos construtores mantiveram-se fiéis ao plano do mestre Gerhard.
Fidelidade de séculos à planta original
Segundo Barbara Schock-Werner, a arquitetura dessa igreja é especial, pois ela praticamente não sofreu alterações ao longo dos séculos. "Até sua conclusão em 1880, a catedral de Colônia foi construída segundo os planos do mestre Gerhard. Talvez, ele tivesse executado alguns detalhes de outra forma, mas a grosso modo a igreja não seria diferente do que é hoje", diz Schock-Werner.


A edificação da obra monumental demorou 632 anos. Nos primeiros dois séculos, foi atrasada pela peste negra, que atingiu a Europa a partir de 1347. Seguiu-se a reforma protestante de 1517 a 1564, com a cisão de uma parte da comunidade católica da Europa. Nessa época, a principal preocupação da igreja católica era sobreviver como instituição.
A nova catedral não era prioridade. O que restou do canteiro de obras para os três séculos seguintes foi um coro, o toco de uma torre e, entre os dois, um terreno baldio. Foi o rei prussiano Frederico Guilherme 4º (1795-1861), um aficionado por artes, que financiou a conclusão da catedral conforme previsto na planta original.
As dimensões do colosso sempre retocado
Muitos imperadores e reis, artistas e intelectuais de renome internacional e até papas já estiveram no "Kölner Dom". Há dias em que a catedral de Colônia chega a ser visitada por até 20 mil turistas, vindos de todas as partes do mundo. As dimensões desse colosso de pedra envolto em 11 mil cruzes decorativas são impressionantes: suas duas torres de 157 metros são as maiores do mundo. A nave central mede 43 m de altura, 145 m de comprimento e 86 m de largura; o espaço interno é de 407 mil metros cúbicos e o peso total chega a 160 mil toneladas.
O lançamento da pedra fundamental em 1248 também deu origem a uma lenda que persiste até hoje. Segundo ela, quando a catedral ficar pronta, o mundo vai acabar. A atual mestre de obras e restauradora Barbara Schock-Werner vê essa profecia com tranqüilidade: "Ela nunca estará completamente pronta. Pelo seu tamanho e devido às intempéries, o melhor que podemos fazer é conter sua decadência".

Catrin Möderler (gh) © 2007 Deutsche Welle


2005 - Traité de paix entre les indépendantistes d'Aceh et Djakarta

Le 4 décembre 1976, le GAM (Mouvement Aceh libre) déclare l'indépendance d'Aceh, province indonésienne située au nord de l'île de Sumatra. L'objectif du mouvement rebelle est de créer un Etat islamique. C'est le début d'un long conflit entre l'armée indonésienne et la rébellion pour le contrôle d'une région riche en pétrole. Ravagée par la guerre civile et le tsunami du 26 décembre 2004, la province indonésienne s'engage dans un processus de pacification en 2005. Djakarta et le GAM concluent le 15 août 2005 à Helsinki un traité qui met fin à près de trente ans de conflit. Sous le contrôle des observateurs internationaux, les ex-rebelles indépendantistes rendent leurs dernières armes le 19 décembre 2005, annonçant le 28 la dissolution de leur armée. Le 30, comme prévu par l'accord, les derniers 25.000 hommes des forces indonésiennes se retirent d'Aceh.

1947 - Indépendance de l'Inde et du Pakistan

La rébellion contre la domination étrangère et le conflit persistant entre hindous et musulmans poussent la Grande-Bretagne, alors affaiblie par la Seconde guerre mondiale, à accorder l'indépendance à son empire des Indes, abordé pour la première fois par les Anglais en août 1600. Selon le plan négocié entre le vice-roi des Indes Louis Mountbatten, le futur Premier ministre indien Jawaharlal Nehru et le chef de la Ligue musulmane Muhammad Ali Jinnah, deux Etats indépendants voient le jour le 15 août 1947 : l'Inde, à majorité hindoue, et le Pakistan musulman, scindé en deux parties séparées par deux mille kilomètres de territoire indien. Le partage territorial entraînera la reprise des massacres intercommunautaires et l'exode de cinq millions de personnes.

©Documentation écrite RFI

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