1957
Proclamation de la République en Tunisie
Après l'indépendance de la Tunisie, en mars 1956, la forme monarchique de l'Etat avait été maintenue bien que les pouvoirs du bey de Tunis aient été considérablement réduits. Le 25 juillet 1957, l'Assemblée constituante dépose le bey, proclame la République et en désigne comme président Habib Bourguiba, père de l'indépendance et homme fort du pays.
©Documentation écrite RFI
1934: Nazistas assassinam ditador da Áustria
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Dollfuss tornou-se ditador com o apoio de milícias
Adepto do fascismo, Dollfuss esforçou-se em manter a Áustria independente da Alemanha. Acabou vítima de uma tentativa fracassada de golpe nazista em 25 de julho. A anexação desejada por Hitler se consumaria mais tarde.
O fim da Primeira Guerra Mundial e a conseqüente desintegração do Império Austro-Húngaro esteve longe de proporcionar paz à primeira república da Áustria. Inicialmente, formou-se um governo de união nacional, com representantes de todos os partidos, liderado pelo social-democrata K. Renner.
Assim como na Alemanha e na Itália, a fome, a escassez de carvão, a alta inflação e o desemprego do período pós-guerra instauraram um ambiente de inquietação social e dificuldade para a consolidação de um novo regime político. Após dois anos de coalizão, o Partido Social Cristão rompeu sua aliança com o Social Democrata. Renner ainda conseguiu manter-se no governo até 1922, quando então os social-cristãos assumiram o poder.
Luta de classes literal
O país alpino fervia com o crescimento do movimento operário social-democrata e a conseqüente reação das forças conservadoras. Rapidamente multiplicaram-se por todo o país milícias armadas, inclusive esquerdistas. Não raro, as ruas das cidades transformavam-se em praça de guerra, com choques entre os grupos, resultando em mortes e feridos.
Em 1927, os social-democratas ficaram indignados com a absolvição dos acusados de matar um homem e uma criança num confronto em Schattendorf e, durante um protesto em Viena, no dia 15 de julho, incendiaram o Palácio de Justiça. A polícia reprimiu com violência. Saldo: quase 90 mortos e mil feridos.
O episódio enfraqueceu os social-democratas e fortaleceu as milícias conservadoras, que aumentaram sua pressão contra o regime parlamentarista. Em 1929, o Congresso Nacional cedeu e aprovou uma mudança constitucional, atribuindo mais poderes ao presidente, inclusive o de dissolução do Parlamento para convocação de novas eleições. A crise econômica mundial de 1929 só agravou a situação, alimentando as forças nacionalistas.
Dollfuss no poder
Em 1932, Engelbert Dollfuss assumia a chefia de governo. Ex-combatente da Primeira Guerra Mundial, o filho de agricultores estudou Direito e engajou-se no movimento social-cristão ainda como universitário. Sua ascensão no partido foi rápida, sendo nomeado ministro da Agricultura em 1931.
O líder social-cristão não escondia sua simpatia pelo fascismo de Benito Mussolini na Itália. Por outro lado, temia a ingerência do alemão Adolf Hitler no destino do país alpino. O ditador nazista chegara ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, ganhando plenos poderes depois das eleições de 4 de março.
Ditadura nos Alpes
Coincidência ou não, o 4 de março também definiu o novo rumo da política austríaca. Naquele dia, Dollfuss dissolveu o Conselho Nacional e pôs fim à primeira democracia parlamentarista da Áustria. Meses depois, mais uma cartada para garantir seu poder, afastando seus adversários à esquerda e à direita: proibiu o Partido Comunista da Áustria (KPÖ) e a seção austríaca do Partido Nacional-Socialista Alemão (NSDAP), de Hitler. Em fevereiro de 1934, depois de um levante, o veto atingiu também o Partido dos Trabalhadores Social-Democratas.
Externamente crescia a pressão de Hitler para anexar o país vizinho. Para isto, o regime nazista promovia atentados e sabotagens na Áustria. Em resposta, Dollfuss foi buscar proteção no apoio de Mussolini, assinando com o ditador italiano, em março, um protocolo estreitando os laços entre os dois países. Em maio, Dollfuss anunciava a constituição de um Estado, de partido único, a Frente Patriótica.
A tentativa de golpe
O ápice da onda de terror nazista seria atingido em 25 de julho de 1934. Disfarçados de soldados do Exército e policiais, 154 agentes da SS de Hitler invadiram a sede do governo austríaco em Viena. No ataque, Dollfuss, que já havia escapado de um atentado no ano anterior, terminou atingido por dois tiros e morreu.
Ao mesmo tempo, outro grupo de golpistas entrava nos estúdios de transmissão da rádio estatal Ravag e divulgavam a notícia de que Dollfuss havia passado o governo a Anton Rintelen. O golpe nazista estava se consumando na Áustria.
No entanto, em parte do país houve forte resistência e, após dias de combate, que resultaram na morte de quase 150 pessoas, o levante nazista estava desfeito. Treze rebeldes foram executados e cerca de 4 mil golpistas presos. Outros fugiram para a Iugoslávia.
Kurt Schuschnigg foi escolhido para assumir o governo e, em 1935, Rintelen foi condenado à prisão perpétua por traição à pátria. A vitória dos nacionalistas austríacos foi, porém, apenas provisória. Hitler não deu sossego ao novo governo, conseguindo finalmente a anexação da Áustria à Alemanha em 1938.
Marcio Weichert | © 2007 Deutsche Welle
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