Efemérides

Monday, July 23, 2007

1532: Protestantes ganham liberdade de religião
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Ex-mosteiro de Wittenberg, onde Martinho Lutero residiu a partir de 1524
No dia 23 de julho de 1532, foi assinado o acordo conhecido como Nürnberger Anstand (Paz de Nurembergue). Ele garantia liberdade de religião aos evangélicos que colaborassem na guerra contra os turcos.

Após a fixação das teses da Reforma Protestante, em 31 de outubro de 1517, por Martinho Lutero, ainda demorou muito para que a nova religião se impusesse na Alemanha e obtivesse o reconhecimento da Igreja Católica. Em 30 de maio de 1518, Lutero enviou suas teses ao papa Leão 10º, pois estava convicto de que o papa iria apoiá-lo.

A 3 de janeiro de 1521, Lutero foi oficialmente excomungado da Igreja Católica (Édito de Worms). Numa época em que Estado e Igreja eram fortemente aliados, não tardou para que Lutero e seus seguidores tivessem também os direitos civis cassados, o que acabou acontecendo em 26 de maio de 1521. (rw)

Lutero exilou-se, secretamente, no Castelo de Wartburg, com o apoio de Frederico, o Sábio, príncipe-eleitor da Saxônia. No exílio, Lutero trabalhou no seu maior legado: em dois meses traduziu a Bíblia para o alemão. Em 1518, o reformador havia conhecido aquele que seria seu braço direito no processo da Reforma: o estudioso alemão Philipp Melanchthon.

Carlos 5º, rei da Espanha e imperador do Sacro Império Romano da Nação Germânica a partir de 1530, ordenou aos teólogos católicos a elaboração de uma refutação da confissão dos evangélicos. Esta refutação foi apresentada à Dieta de Augsburg no dia 3 de agosto. Ela exigia apenas submissão dos evangélicos à autoridade da Igreja Romana. Mais do que nunca, tornou-se evidente que as diferenças entre as duas igrejas eram profundas e inconciliáveis.

Ainda em Augsburg, Melanchthon redigiu uma apologia à Confissão. Carlos 5º não a aceitou, por achar que os protestantes deveriam capitular. A Dieta lhes concedeu o prazo até 15 de abril de 1531 para voltarem ao seio da igreja romana e exigiu rigoroso cumprimento do Édito de Worms.

Necessidade de aliança militar

Embora desaconselhada por Lutero, foi constituída em fevereiro de 1531 uma poderosa agremiação política dos príncipes luteranos, denominada Liga de Esmalcalde (em referência à cidade na Turíngia, leste alemão). Porém, em vista do perigo dos turcos às portas do império, em Viena, o imperador dependia da ajuda militar dos príncipes protestantes.

A liberdade religiosa aos protestantes foi tolerada com a assinatura da Paz de Nurembergue, em 23 de julho de 1532. Essa tolerância seria dada até a realização de um concílio da Igreja. O papa Paulo 3º, no entanto, empenhou-se por todos os meios para evitar que este concílio se realizasse em território germânico. O Concílio de Mântua, convocado por Paulo 3º, em 1537, para "exterminar a peste luterana", como ele próprio se expressou, acabou não acontecendo.

Como os nobres protestantes estivessem convictos de que o encontro não seria livre, negaram-se a participar do Concílio de Trento (1545 - 1563), que desencadeou a contra-reforma, no pontificado de Paulo 3º.

Somente a Paz de Augsburg, em 1555, atendeu, de certa forma, aos anseios dos protestantes, pois incluiu a tolerância religiosa nos seguintes termos: os príncipes e cidadãos do império respeitariam a filiação religiosa de cada um e o povo teria a opção de adotar a confissão religiosa do respectivo domínio ou de emigrar a território que tivesse a confissão desejada.

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Mais da metade dos alemães são cristãos. A preferência está dividida quase igualmente entre as principais igrejas — a Católica e a Protestante. Esta última, porém, se distingue por uma grande diversidade.
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1992
L'Abkhazie proclame son indépendance
Après une première tentative réprimée en 1989, l'Abkhazie, république autonome du nord-ouest de la Géorgie, proclame sa souveraineté le 23 juillet 1992, quelques mois après l'indépendance de la Géorgie et l'implosion de l'URSS. Le 14 août, la guerre s'engage avec les forces géorgiennes qui investissent l'Abkhazie pour contrer la sécession. Le 27 septembre 1993, les Abkhazes, soutenus par la Russie, reprennent leur capitale Soukhoumi, mettant fin à un conflit qui a fait 10.000 morts et provoqué l'exode de 200.000 Géorgiens. Un accord, signé à Moscou le 14 mai 1994, prévoit la création d'une zone tampon de part et d'autre de la rivière Ingouri où seront déployées des forces russes de maintien de la paix. Séparée de fait de la Géorgie, l'Abkhazie n'a pas été reconnue par la communauté internationale.


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