Efemérides

Tuesday, July 24, 2007

1953: Ulbricht na liderança do partido SED

Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: O comunista chegou a chefe de Estado da RDA
No dia 24 de julho de 1953, Walter Ulbricht tornava-se primeiro-secretário do SED, partido único da Alemanha comunista. Político ficou conhecido por construir o Muro de Berlim.

"Ninguém está querendo erguer um muro." Esta é a frase mais conhecida de Walter Ulbricht, membro fundador do Partido Socialista Unitário da Alemanha (SED) e, durante muito tempo, líder do partido e chefe de Estado da República Democrática Alemã (RDA).

A construção do Muro de Berlim, em 1961, consolidou definitivamente o poder de Ulbricht, tantas vezes ameaçado. Mas, como uma espécie de fênix, ele tinha o dom de sair fortalecido das situações difíceis. Foi o que aconteceu no verão de 1953. Alguns meses antes, o regime do SED havia afundado numa profunda crise, por causa do plano imposto por Ulbricht de "edificação planejada do socialismo" na Alemanha Oriental.

A forte pressão política e econômica provocou fugas em massa. Entre 15 mil e 23 mil pessoas abandonavam a RDA por mês, em direção ao Ocidente. Quando, no início de junho, os líderes do SED deram mais uma cambalhota política, sob as ordens do Kremlim, o descontentamento da população foi geral. No dia 17 de junho de 1953, houve um levante popular contra a falta de liberdade e a burocracia excessiva, que acabou sendo derrotado sob a pressão do Exército e dos tanques soviéticos.

Oposição generalizada

A conversa de Ulbricht com alguns trabalhadores, no dia 23 de junho, soa como puro sarcasmo: "Todas as ordens foram cumpridas pontualmente, sim? No Exército Popular, sim? Além disso, ainda estão por aqui de reserva uns tanques soviéticos, para que os... hm... opositores não tenham qualquer sombra de dúvida. Espero que tirem uma lição disso, sim? Então está bem, eu desejo tudo de bom para vocês e... até logo, até logo."

Não apenas a população, mas também os próprios partidários do SED tentaram rebelar-se neste junho de 1953. Na reunião do Politburo do dia 6 de junho, os opositores de Ulbricht o instaram a fazer uma revisão geral de sua política, independente das imposições da União Soviética. Falava-se numa "ditadura Ulbricht", e foi formada uma comissão para elaborar propostas de reforma.

No dia 26 de junho, os camaradas foram bem diretos. Rudolf Herrnstadt, redator-chefe do jornal Neues Deutschland, perguntou: "Desculpe, Walter, ter que dizer isso, mas não seria melhor você entregar imediatamente a direção do partido?" Nesta reunião, foi sugerido ao Comitê Central que se abolisse o secretariado e a função de secretário-geral. Se tivessem vingado, estas sugestões significariam a destituição de Ulbricht. Entretanto, a situação acabou revertendo a seu favor, com a ajuda dos camaradas soviéticos.

Mantido com apoio soviético

Em 3 de julho, quando todos estavam reunidos para discutir sobre o novo esquema de liderança do partido, apareceu inesperadamente uma autoridade soviética dizendo que a URSS incentivava o funcionamento do Comitê Central através de vários secretários, que deveriam ser subordinados ao primeiro-secretário, responsável pela coordenação geral.

Com este forte apoio, Ulbricht virou completamente o jogo. Conseguiu, com ajuda da polícia secreta russa, tirar os opositores do poder. Assim, o caminho ficou livre, e Ulbricht foi nomeado primeiro-secretário do Comitê Central no dia 24 de julho de 1953.

A era Ulbricht terminou em 1971, quando seu herdeiro político, Erich Honecker, assumiu seu cargo.


Rachel Gessat (ms) | © 2007 Deutsche Welle


2006
L'OMC suspend sine die le cycle de négociations commerciales multilatérales
Cinq ans après leur lancement à Doha, les négociations sur la libéralisation du commerce mondial axées sur le développement sont mises en échec en raison d'un blocage persistant sur les questions agricoles. Réunies le 23 juillet, les grandes puissances commerciales ne parviennent pas à trouver d'accord sur la baisse des droits de douane à l'importation et la réduction des subventions agricoles. Le 24 juillet, le directeur général de l'OMC Pascal Lamy suspend sine die les négociations.

2005
João Bernardo Vieira élu président en Guinée-Bissau
Gouvernée depuis l'indépendance (10 septembre 1974) par le PAIGC (Parti africain pour l'indépendance de la Guinée-Bissau et du Cap-Vert), la Guinée-Bissau est dirigée par João Bernardo "Nino" Vieira depuis le coup d'Etat militaire qui a renversé Luis Cabral le 14 novembre 1980. A la fin des années 1990, le pays connaît une période de grande instabilité. Le 7 mai 1999, le président Vieira est renversé par l'ancien général Ansumane Mané. Elu à la présidence le 16 janvier 2000, Kumba Yala est à son tour renversé par un putsch le 14 septembre 2003, après trois ans et demi de gestion erratique. Le 24 juillet 2005, João Bernardo Vieira, se présentant sans étiquette, revient à la tête de l'Etat en remportant le second tour de la présidentielle avec près de 52% des suffrages, devant le candidat du PAIGC Malam Bacai Sanha, arrivé en tête au premier tour.

2005
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1967
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En voyage officiel au Canada, le général de Gaulle tient à commencer par le Québec et apporter son soutien à cette "partie française" d'Amérique que la France dût laisser aux Anglais au XVIIIe siècle. Le 24 juillet 1967, il prononce un discours imprévu à l'hôtel de ville de Montréal, qu'il conclut ainsi : "Vive Montréal ! Vive le Québec ! Vive le Québec libre ! Vive le Canada français ! Et vive la France !" Ces déclarations, considérées comme un encouragement à la minorité séparatiste, sont très mal accueillies par les autorités canadiennes. Le 26 juillet, le général de Gaulle annule sa visite à Ottawa, la capitale fédérale, et repart pour Paris.

©Documentation écrite RFI

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