1953: Ulbricht na liderança do partido SED
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: O comunista chegou a chefe de Estado da RDA
No dia 24 de julho de 1953, Walter Ulbricht tornava-se primeiro-secretário do SED, partido único da Alemanha comunista. Político ficou conhecido por construir o Muro de Berlim.
"Ninguém está querendo erguer um muro." Esta é a frase mais conhecida de Walter Ulbricht, membro fundador do Partido Socialista Unitário da Alemanha (SED) e, durante muito tempo, líder do partido e chefe de Estado da República Democrática Alemã (RDA).
A construção do Muro de Berlim, em 1961, consolidou definitivamente o poder de Ulbricht, tantas vezes ameaçado. Mas, como uma espécie de fênix, ele tinha o dom de sair fortalecido das situações difíceis. Foi o que aconteceu no verão de 1953. Alguns meses antes, o regime do SED havia afundado numa profunda crise, por causa do plano imposto por Ulbricht de "edificação planejada do socialismo" na Alemanha Oriental.
A forte pressão política e econômica provocou fugas em massa. Entre 15 mil e 23 mil pessoas abandonavam a RDA por mês, em direção ao Ocidente. Quando, no início de junho, os líderes do SED deram mais uma cambalhota política, sob as ordens do Kremlim, o descontentamento da população foi geral. No dia 17 de junho de 1953, houve um levante popular contra a falta de liberdade e a burocracia excessiva, que acabou sendo derrotado sob a pressão do Exército e dos tanques soviéticos.
Oposição generalizada
A conversa de Ulbricht com alguns trabalhadores, no dia 23 de junho, soa como puro sarcasmo: "Todas as ordens foram cumpridas pontualmente, sim? No Exército Popular, sim? Além disso, ainda estão por aqui de reserva uns tanques soviéticos, para que os... hm... opositores não tenham qualquer sombra de dúvida. Espero que tirem uma lição disso, sim? Então está bem, eu desejo tudo de bom para vocês e... até logo, até logo."
Não apenas a população, mas também os próprios partidários do SED tentaram rebelar-se neste junho de 1953. Na reunião do Politburo do dia 6 de junho, os opositores de Ulbricht o instaram a fazer uma revisão geral de sua política, independente das imposições da União Soviética. Falava-se numa "ditadura Ulbricht", e foi formada uma comissão para elaborar propostas de reforma.
No dia 26 de junho, os camaradas foram bem diretos. Rudolf Herrnstadt, redator-chefe do jornal Neues Deutschland, perguntou: "Desculpe, Walter, ter que dizer isso, mas não seria melhor você entregar imediatamente a direção do partido?" Nesta reunião, foi sugerido ao Comitê Central que se abolisse o secretariado e a função de secretário-geral. Se tivessem vingado, estas sugestões significariam a destituição de Ulbricht. Entretanto, a situação acabou revertendo a seu favor, com a ajuda dos camaradas soviéticos.
Mantido com apoio soviético
Em 3 de julho, quando todos estavam reunidos para discutir sobre o novo esquema de liderança do partido, apareceu inesperadamente uma autoridade soviética dizendo que a URSS incentivava o funcionamento do Comitê Central através de vários secretários, que deveriam ser subordinados ao primeiro-secretário, responsável pela coordenação geral.
Com este forte apoio, Ulbricht virou completamente o jogo. Conseguiu, com ajuda da polícia secreta russa, tirar os opositores do poder. Assim, o caminho ficou livre, e Ulbricht foi nomeado primeiro-secretário do Comitê Central no dia 24 de julho de 1953.
A era Ulbricht terminou em 1971, quando seu herdeiro político, Erich Honecker, assumiu seu cargo.
Rachel Gessat (ms) | © 2007 Deutsche Welle
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©Documentation écrite RFI
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