Efemérides

Monday, October 15, 2007

Le 15 octobre

1997 - Denis Sassou Nguesso reprend le pouvoir au Congo

Après quatre mois d'un conflit qui a fait plusieurs milliers de morts, Denis Sassou Nguesso, président du Congo de 1979 à 1992, reprend le pouvoir après la victoire militaire à Brazzaville de ses milices, soutenues par l'armée angolaise, sur celles de Pascal Lissouba, son successeur élu. Le président déchu et son Premier ministre, Bernard Kolélas, se réfugient à l'étranger. Le 25 octobre, Denis Sassou Nguesso se proclame chef de l'Etat.

1987 - Thomas Sankara assassiné lors d'un coup d'Etat au Burkina Faso

Après des années d'instabilité politique, le capitaine Thomas Sankara prend le pouvoir en Haute-Volta le 4 août 1983 à la tête d'un Conseil national de la révolution, animé par un projet de transformation radicale de la société. Porté par l'enthousiasme populaire, devenu héros de la jeunesse africaine, il met en place une vaste politique de réformes. Le 4 août 1984, il rebaptise la Haute-Volta "Burkina Faso", "le pays des hommes intègres". La dérive autoritaire et les exactions du régime vont pourtant précipiter sa fin. Le 15 octobre 1987, Thomas Sankara est assassiné lors d'un coup d'Etat qui porte au pouvoir son compagnon d'armes Blaise Compaoré.

©Documentation écrite RFI

1880: Conclusão da Catedral de Colônia

No dia 15 de outubro de 1880, foram declarados encerrados os trabalhos da construção da famosa Catedral de Colônia.

A Catedral de Colônia já foi considerada o prédio mais alto do mundo. Somente no dia 15 de outubro de 1880, declararam-se encerrados os trabalhos de construção. A obra fora começada em 1248, ficando interrompida por mais de 250 anos, por motivos financeiros.

A pedra fundamental da Catedral de Colônia fora assentada pelo arcebispo Konrad von Hochstaden num local em que existiram igrejas desde o ano 313. A planta era do mestre de construções Girard, trazido especialmente de Amiens (França). Seu projeto previa uma igreja gótica mais majestosa, alta e elegante do que as francesas Chartres, Reims e Amiens, para abrigar um grande tesouro: o arca com as relíquias dos Três Reis Magos.

Interrupção e utilização para fins profanos

Por mais de três séculos, os construtores do templo procuraram manter-se fiéis aos planos originais. Em 1560, a obra foi interrompida, quando 90% da área total já estava em condições de uso para serviços religiosos, apesar do telhado provisório de madeira.

Falta de dinheiro e desinteresse levaram à suspensão dos trabalhos. Em 1794, Colônia foi ocupada pelas tropas de Napoleão. As lideranças religiosas da cidade buscaram exílio, e a catedral foi usada por muitos anos para fins profanos. Por exemplo, como depósito de armas. Só em 1801, voltou a ser casa de orações.

Os primeiros apelos para concluir a construção vieram do colecionador de arte Sulpiz Boisserée e do publicista Joseph Görres, no começo do século 19. Em 1814, foram redescobertas em Darmstadt os planos para a fachada da catedral. Poucos anos depois, iniciaram-se os trabalhos de restauração.

Entre o rei e a Igreja

A conclusão da obra entraria para a história como um dos grandes feitos do rei Frederico Guilherme 4º, da Prússia. Em 1842, ele lançou a pedra fundamental complementar da construção. Utilizando equipamentos tecnológicos já à disposição na época, o arquiteto Ernst Friedrich Zwirner terminou o projeto em apenas 38 anos. Em 15 de outubro de 1880, graças a generosos recursos do tesouro da Prússia e doações vindas de toda a Alemanha, a chamada "rainha das catedrais", era concluída oficialmente.

Na época, a Prússia protestante estava em conflito com a Igreja Católica. O arcebispo de Colônia, cardeal Paul Melchers, vivia no exílio e, no dia da inauguração da catedral, a família imperial foi recebida apenas pelo bispo coadjutor Johann Anton Baudri. A população local manteve-se discreta nos festejos de vários dias, mas não pôde negar o mérito de Frederico 4º.

As dimensões dessa obra-prima gótica são gigantescas: suas torres de 157 metros podem ser vistas num raio de vários quilômetros. A nave central mede 43 metros de altura, 145 de comprimento e 86 de largura; o espaço interno mede 407 mil metros cúbicos e o peso total chega a 160 mil toneladas. Ela sobreviveu ao império prussiano e resistiu a duas guerras mundiais.

Poluição e o fim do mundo

Ao fim da Segunda Guerra Mundial, Colônia era uma das cidades alemãs em ruínas. A catedral – apesar de danificada por 14 bombas – sobressaía, no meio dos destroços e do caos, como uma esperança: as torres altaneiras deram coragem à população para recomeçar. Mais de 30 mil tijolos foram usados no conserto dos danos causados pelos bombardeios dos Aliados. Os últimos retoques foram dados em 1954.

O que nem as guerras conseguiram destruir, enfrenta duas ameaças constantes: o tempo implacável e a poluição. Hoje sabe-se que, mais do que o tempo, a principal causa da deterioração lenta dos mais de 50 tipos de pedra usados na obra é a poluição atmosférica. A chuva ácida, resultante da combustão de carvão e óleo, comum em regiões altamente industrializadas, agride principalmente o calcário e o arenito usados na construção desse Patrimônio Cultural da Humanidade.

Além das pedras, estão ameaçados os 10 mil metros quadrados de vitrais e suas preciosas pinturas. Ainda hoje, arquitetos e restauradores trabalham sem cessar na oficina permanente junto à catedral Quando os trabalhos terminam de um lado, já recomeçam em outro canto. Segundo uma velha superstição de Colônia (mencionada em guias turísticos), "quando a catedral ficar definitivamente pronta, o mundo vai acabar".

Karl-Heinz Lummerich (gh) © 2007 Deutsche Welle


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Le 14 octobre



2006 - Accord de paix dans l'est du Soudan

Le 14 octobre 2006, le gouvernement soudanais et les rebelles du Front de l'Est signent à Asmara (Erythrée) un accord de paix qui doit mettre fin à douze ans de conflit. L'accord porte sur le partage du pouvoir et des ressources, prévoyant notamment d'associer les chefs du Front de l'Est à la gestion des affaires du pays. Un fonds de 600 millions de dollars est prévu sur cinq ans pour développer la région de Port Soudan, principal port du pays.

1927 - Première traversée aérienne de l'Atlantique sud sans escale

Cinq mois après l'exploit de Charles Lindbergh, premier à relier New York à Paris en solitaire et sans escale, les pilotes français Dieudonné Costes et Joseph Le Brix réalisent la première traversée aérienne de l'Atlantique Sud sans escale. Partis de Paris le 10 octobre 1927, ils relient Saint-Louis du Sénégal et Natal, au Brésil, les 14 et 15 octobre. Ils parcourent ensuite le continent américain de Natal à Buenos Aires puis jusqu'à New York d'où ils relient San Francisco. Convoyés en bateau à Tokyo, ils rejoignent Paris en avion le 14 avril 1928, après 187 jours d'un voyage de 57.410 km en 43 étapes.

©Documentation écrite RFI



1906: Nasce Hannah Arendt
Hannah Arendt

No dia 14 de outubro de 1906, nasceu a filósofa alemã Hannah Arendt. Em 1933, fugiu dos nazistas, indo para a França e depois para os EUA.
As obras de Hannah Arendt sobre o totalitarismo a tornaram uma das mais importantes pensadoras do século 20. Seu pensamento, textos e pesquisa científica foram motivados pela "necessidade de entender" – e isso significava para a escritora e filósofa compreender a realidade e com isso conseguir "estar em casa" no mundo, antes de obter efeitos concretos. No entanto, na avaliação de Arendt, o século 20 colocou esse desejo de entender frente a um desafio imprevisível, desencadeado pelo horror inconcebível dos sistemas totalitários.

Esses sistemas acabavam de explodir nitidamente todos os padrões de julgamento moral e negociações políticas válidos até então, tendo com isso provocado uma "crise da era moderna". A única forma de fazer justiça a essa situação seria, para Arendt, redefinir os fundamentos do agir e do julgar político. Freqüentemente as reflexões sobre política serviam também para a definição da própria posição em relação às suas experiências pessoais envolvendo o exílio, a guerra e as perseguições aos judeus.

Conscientização tardia sobre judaísmo

Nascida em 14 de outubro de 1906 em Linden, nos arredores de Hannover, a aluna exemplar cresceu em Königsberg (hoje Kaliningrado), em uma família de judeus influenciados pela social-democracia. Deles Arendt guardava as seguintes lembranças, citadas em uma conversa com Günter Gaus no ano de 1964:

“Eu não soube dentro da minha casa que sou judia. Minha mãe não era religiosa e meu pai havia morrido muito cedo. Parece muito estranho. Meu avô foi presidente da Comunidade Liberal e vereador de Königsberg. Venho de uma família tradicional. Apesar disso, a palavra 'judeu' não foi usada em nossa casa durante a minha infância. Tomei conhecimento dela pela primeira vez através de observações anti-semitas – nem vale a pena contar – feitas por crianças nas ruas. A partir daí fui, por assim dizer, instruída a respeito”.

Em 1924, Hannah Arendt começou a estudar Filosofia, Teologia e Grego Clássico – estudos concluídos sob a forte influência dos professores Martin Heidegger e Karl Jaspers, que foi mais tarde o orientador de seu doutorado. A partir do interesse pelo Romantismo alemão, Arendt escreveu uma biografia crítica da judia Rahel Varnhagen, concluída em 1938 porém elaborada em grande parte em 1933, quando, nas suas próprias palavras, já tinha consciência do declínio do judaísmo alemão.

Atuação nos Estados Unidos

1933 foi também o ano em que Hannah mudou-se para Paris, para de lá emigrar em 1941 para os Estados Unidos, após ficar detida por algumas semanas no campo de concentração de Gurs, na região dos Pirineus, no sul da França. Nos EUA, Arendt apoiou temporariamente organizações humanitárias judaicas e trabalhou como jornalista apátrida, assinando colunas políticas para diversas revistas de Nova York, entre elas a publicação judaico-alemã Aufbau. Em vão, lutou pela formação de um exército judeu e defendeu uma reformulação do sionismo.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Hannah Arendt ocupou nos EUA cargos em editoras, trabalhou como escritora e mais tarde como professora convidada em várias universidades. Seu interesse pelas questões básicas da política cresceu cada vez mais. O primeiro reconhecimento de seu trabalho nos círculos especializados deu-se no início dos anos 50, em torno de suas pesquisas sobre "os elementos e as origens do domínio totalitário". Este é caracterizado por Arendt através das formas de organização do terror absoluto, que por sua vez exclui a liberdade individual e acaba por tornar supérflua a condição humana.

Em oposição ao domínio totalitário, Arendt redigiu sua obra filosófica mais significativa: Vita activa oder Vom tätigen Leben (traduzido para o português sob o título A condição humana). A obra é centrada na reconstituição do conceito de política, entendida aqui como chance e espaço para o desdobramento da liberdade entre as pessoas, que regulam a vida em comum através de atividades comunitárias e do reconhecimento da pluralidade do ser humano.

Sua polêmica reportagem sobre o julgamento do nazista Adolf Eichmann em Jerusalém, em 1961, foi motivo de uma série de controvérsias, entre outros motivos em função da afirmação: "A banalidade do mal, frente à qual a palavra falha e na qual o pensar fracassa". Arendt pretendia, no entanto, apenas ressaltar a dificuldade de um julgamento crítico frente à falta de critérios que, no entanto, eram indispensáveis.

Poder e violência, seus objetos de estudo

Como professora universitária em Chicago, desde 1967, e mais tarde também em Nova York, Arendt ocupou-se, até falecer em 1975, de suas pesquisas sobre "poder e violência". Além disso, dedicou-se à tarefa que lhe parecia urgente: esclarecer os critérios de valor do julgamento político independente daquele "mundo" de que ela falou ceticamente em seu discurso de 1959, ao receber o Prêmio Literário Lessing, oferecido pela cidade de Hamburgo, na Alemanha:

"Mas o mundo e os seres humanos que nele habitam não são a mesma coisa. O mundo está entre os homens, e esse 'entre' – mais do que, como se pensa com freqüência, os homens ou até mesmo o homem – é hoje o objeto da maior preocupação e do abalo mais evidente em praticamente todos os países do globo. Mesmo onde o mundo ainda está razoavelmente em ordem, ou é considerado como tal, o espaço público perdeu a luminescência, que originariamente fazia parte de sua mais própria essência."

Matthias Schmitz (sv) © 2007 Deutsche Welle


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