Le 1 septembre
2005 - Pascal Lamy directeur général de l'OMC
Nommé directeur général de l'OMC le 26 mai 2005, le socialiste français Pascal Lamy, ancien commissaire européen au commerce, succède au Thaïlandais Supachai Panitchpakdi le 1er septembre 2005, pour un mandat de quatre ans. Trois autres candidats étaient en lice : le Brésilien Luiz-Felipe Seixas-Correa, le Mauricien Jayen Cuttaree et l'Uruguayen Carlos Perez del Castillo.
©Documentation écrite RFI
Le 2 septembre
1957 - Incidents raciaux de Little Rock aux Etats-Unis
Une décision de la Cour suprême américaine du 17 mai 1954 rendait inconstitutionnelle la ségrégation dans les établissements scolaires, inscrite jusqu'alors dans la loi de nombreux Etats. L'application de cette mesure à la rentrée scolaire 1957 entraîne de violentes résistances dans certaines localités. Le 2 septembre, le gouverneur de l'Arkansas Orval E. Faubus fait cerner par la Garde nationale la Central High School de Little Rock, la capitale, afin d'empêcher neuf élèves noirs d'y entrer. Le 20 septembre, le gouverneur, soutenu devant le lycée par une foule hostile, finit par céder sous la pression de Washington et de la justice. De violents heurts éclatent entre manifestants, dont plusieurs sont tués. Le 24 septembre, le président Eisenhower envoie un corps d'armée formé d'un millier d'hommes pour disperser les émeutiers et permettre l'intégration des étudiants noirs, qui entrent finalement le lendemain sous protection militaire et fédérale.
©Documentation écrite RFI
1945: Japão capitula
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Delegação japonesa a bordo do USS Missouri
A 2 de setembro de 1945, o Japão assinou a declaração de capitulação na Segunda Guerra Mundial. Pouco antes, a Força Aérea dos Estados Unidos havia arrasado as cidades de Hiroshima e Nagasaki com bombas nucleares.
"...o inimigo começou a empregar uma nova e aterrorizante bomba, capaz de matar muitas pessoas inocentes e cujo poder de destruição é incalculável. Se continuássemos a lutar, isto significaria não apenas o fim da nação japonesa, como também levaria ao extermínio completo da civilização humana..."
Estas foram as palavras do imperador Hirohito, pronunciadas alguns dias após o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. No dia 2 de setembro de 1945, o império japonês capitulou. "Nós ganhamos o jogo", comentou Harry S. Truman, então presidente norte-americano, sobre o lançamento das bombas, logo após a assinatura da rendição japonesa, efetuada no navio de guerra USS Missouri.
Até então, o império japonês se impunha com uma estratégia agressiva: em 1937, tomara a China. Num ataque-surpresa, em 7 de dezembro de 1941, destruiu a esquadra norte-americana ancorada na base naval de Pearl Harbor, no Havaí.
Meio ano depois, o Japão ocupou o Sudeste da Ásia e a maior parte do Pacífico Ocidental, um enorme território que chegava até a fronteira da Índia e à Austrália. Tais façanhas foram possíveis graças ao acordo de 1939, que criou o "eixo" Alemanha-Itália-Japão, e ao pacto de não-agressão com a União Soviética.
Fanatismo, apesar da derrota
A virada militar a favor dos Aliados ocorreu quando os americanos venceram as batalhas navais de Midway e do Mar de Coral, em 1942. O resultado foi o Japão perder sua supremacia aérea e marítima na região. Apesar da evidente derrota, os mais fanáticos teimavam em continuar resistindo, à medida que os aliados se aproximavam da ilha.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Imperador Akihito e imperatriz Michiko relembram o dia da capitulação, em 2007O lançamento das bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, e a declaração de guerra da Rússia contra o Japão levaram o imperador Hirohito a exigir de seu governo o fim incondicional da guerra, apesar da resistência de outros dirigentes políticos e militares.
Até hoje se questiona a real necessidade de empregar bombas atômicas já no final da guerra. Muitos norte-americanos ainda acreditam que seu lançamento foi necessário, para obrigar a rendição japonesa e evitar a morte de milhares de soldados de seu país.
Entretanto, o historiador e ex-funcionário do Departamento de Estado norte-americano, Gar Alperovitz, é de outra opinião: "Acho que o presidente sabia de outras possibilidades de acabar com a guerra até mais rapidamente. Na verdade, é preciso que se diga: quando lançou a bomba, o presidente muito provavelmente sacrificou também a vida de americanos". Apesar da rendição, ainda levou um bom tempo até os japoneses se distanciarem de sua política expansionista.
Michael Marek (ms) | © 2007 Deutsche Welle
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