Efemérides

Sunday, August 26, 2007


1921: Assassinado pacifista alemão

Matthias Erzberger pagou com a vida a sua assinatura no acordo que encerrou a Primeira Guerra Mundial

No dia 26 de agosto de 1921, foi assassinado, em Bad Griesbach, na Floresta Negra, o político pacifista Matthias Erzberger. Os criminosos, de uma organização radical de direita, fugiram da Alemanha.




Uma assinatura o tornou o homem mais odiado no Reich alemão. No dia 11 de novembro de 1918, como chefe da delegação alemã na França, ele havia assinado o acordo de paz que encerrou a Primeira Guerra Mundial. Três anos mais tarde, foi morto a tiros por um grupo extremista.
Num atentado anterior, em janeiro de 1920, Erzberger – então ministro das Finanças – ficara apenas ferido. No dia 26 de agosto de 1921, então, enquanto fazia uma caminhada durante as férias na Floresta Negra, foi morto por dois ex-oficiais da Marinha, que logo fugiram para o exterior.
Retornaram mais tarde, beneficiados com uma anistia assinada pelos nazistas, que perdoava os "crimes cometidos em nome do interesse nacional". Já durante a República de Weimar, muitos consideraram o assassinato um "ato heróico".
O jornal luterano Christliche Welt chegou a observar: "É terrível a satisfação com que pessoas que se dizem cristãs aplaudiram a notícia da morte. Tranqüilamente, comemoram nas estradas, nos trens e em casa!"
"Traidor do povo"
O jurista Erzberger, principal inimigo da direita alemã na época, era deputado no Reichstag pelo Partido de Centro, de orientação católica. As inimizades iniciaram-se quando aceitou participar da comissão de negociação de paz. Em 1914, no início da guerra, ainda acreditava no potencial da Alemanha, mas, já em 1917, começou a defender a capitulação.
A gota d'água foi seu discurso de rejeição do pedido de crédito para financiar a máquina de guerra, em julho de 1917. A direita ficou em polvorosa quando ele sugeriu que seria mais barato construir hospícios para os "loucos" da direita alemã do que continuar financiando a guerra.
O vice-chanceler Karl Helfferich jamais o perdoou por isso. Ainda mais que o "traidor do povo" havia permitido que a dívida nacional aumentasse de 5 para 153 bilhões de Reichsmark. Foi iniciada uma campanha de debilitação moral, em que o acusaram de perjúrio e sonegação de impostos, enquanto ocupava o Ministério das Finanças. O processo não resultou em nada, mas sua imagem política sofreu um grande desgaste.
Erzberger estava desacreditado diante da opinião pública e renunciou ao Ministério. Em junho de 1920, foi reeleito deputado federal, mas foi morto antes de assumir o cargo, no ano seguinte. Seus assassinos foram condenados somente depois de 1945, a 12 e 15 anos de prisão.

Rachel Gessat (rw) © 2007 Deutsche Welle




2006
Accord de cessation des hostilités en Ouganda
Le gouvernement ougandais et la rébellion de l'Armée de résistance du Seigneur (LRA) signent, le 26 août 2006 à Juba, capitale du Sud-Soudan, un accord mutuel de cessation des hostilités. Entré en vigueur le 29 août, cet accord vise à mettre fin à dix-huit ans d'une guerre civile qui a fait près de 100.000 morts et déplacé 2 millions de personnes dans le nord de l'Ouganda. Dirigée par le "prophète" Joseph Kony, qui affirme vouloir instaurer "le règne des dix commandements" en Ouganda, la LRA fait régner la terreur dans le nord du pays depuis la fin des années 1980 en enlevant des milliers d'enfants, transformés en soldats ou en esclaves sexuels. Le chef de la LRA, réfugié dans la clandestinité, est visé par un mandat d'arrêt émis par la Cour pénale internationale pour crimes de guerre et crimes contre l'humanité.
2005
Investiture de Pierre Nkurunziza, président du Burundi
Le 26 août 2005, l'investiture de Pierre Nkurunziza, élu président du Burundi par le Parlement le 19 août, met fin à quatre ans de transition politique entamée après douze ans de guerre civile. Ancien rebelle hutu, Pierre Nkurunziza dirigeait les Forces pour la défense de la démocratie (FDD) avant de signer la paix avec le gouvernement et d'y entrer en 2003. Orphelin de père suite aux massacres interethniques de 1972, Pierre Nkurunziza s'était engagé dans la rébellion après les tueries de 1995 à l'université de Bujumbura. Le 4 juillet 2005, l'ancien mouvement rebelle transformé en parti, le Conseil national pour la défense de la démocratie (CNDD), triomphe aux législatives.
1977
La Charte de la langue française au Québec
Face à la prédominance croissante de l'anglais au Québec, dont la population est majoritairement francophone, le gouvernement du Parti québécois fait adopter le 26 août 1977 la Charte de la langue française, dite "loi 101". La Charte impose le français, langue officielle du Québec, dans tous les domaines de la vie publique (législation, justice, administration et organismes parapublics, travail, commerce, affaires et enseignement) et prévoit la création d'organismes chargés de normaliser la terminologie et de contrôler l'application de cette politique linguistique.

©Documentation écrite RFI

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