Le 26 décembre
1982 - Réveil de l'indépendantisme en Casamance
Séparée du reste du Sénégal par la Gambie, la Casamance se considère depuis longtemps négligée et injustement traitée par le pouvoir central de Dakar. Le 26 décembre 1982, une manifestation d'un millier de personnes envahit Ziguinchor, chef-lieu de la province, pour protester contre la mainmise du nord sur l'économie et l'administration de la région. Lancée à l'instigation du MFDC (Mouvement des forces démocratiques de Casamance) indépendantiste, la manifestation est sévèrement réprimée et ses dirigeants, dont l'abbé Augustin Diamacoune Senghor, sont arrêtés. C'est le début de la rébellion casamançaise, qui passe à la lutte armée l'année suivante.
©Documentation écrite RFI
A 26 de dezembro de 1194, nasceu Frederico 2º. Coroado imperador do Sacro Império Romano-Germânico em 1220, ele ficaria na história como um dos monarcas mais esclarecidos.
Jesi, localidade próxima de Ancona, Itália: no dia 26 de dezembro de 1194, nascia o rei Frederico 2º, da casa dos Staufer. Em seguida seu pai, o imperador Henrique 6º, deixa a família nessa cidadezinha das montanhas da Apúlia para seguir sua campanha de conquista da Sicília.
Frederico 2º era o menino mais poderoso de seu tempo. Aos 3 anos, deveria subir ao trono na Alemanha. A cerimônia de coroação já estava marcada para a catedral imperial de Frankfurt. Contudo, com a morte de seu pai, em setembro de 1197, aos 31 anos de idade, ocorreram rebeliões contra o domínio alemão na Itália e também na Sicília. A entronização teve de ser adiada.
Sua mãe, a imperatriz Constança, que era rainha da Sicília, levou Frederico para Palermo, onde em 1198, aos 3 anos de idade, ele foi coroado rei da Sicília. Com a morte da mãe, poucos meses depois, tornou-se completamente órfão.
Viúva e enfraquecida pela perda do marido, Constança havia designado o papa Inocêncio 3º para ser o tutor da criança.
Frederico 2º era o menino mais poderoso de seu tempo. Aos 3 anos, deveria subir ao trono na Alemanha. A cerimônia de coroação já estava marcada para a catedral imperial de Frankfurt. Contudo, com a morte de seu pai, em setembro de 1197, aos 31 anos de idade, ocorreram rebeliões contra o domínio alemão na Itália e também na Sicília. A entronização teve de ser adiada.
Sua mãe, a imperatriz Constança, que era rainha da Sicília, levou Frederico para Palermo, onde em 1198, aos 3 anos de idade, ele foi coroado rei da Sicília. Com a morte da mãe, poucos meses depois, tornou-se completamente órfão.
Viúva e enfraquecida pela perda do marido, Constança havia designado o papa Inocêncio 3º para ser o tutor da criança.
Um imperador intelectual
Em Palermo, fronteira entre o Ocidente e Oriente, o jovem imperador aprendeu a conhecer a vida, as artes, religiões, filosofias e os segredos do mundo e do poder.
Dominava a arte da escrita como nenhum de seus antecessores. Certa vez, realizou experiências para descobrir qual era a língua falada por uma criança à qual nunca se ensinara um idioma. O método – cruel – consistia em privar as cobaias de qualquer tipo de intercâmbio verbal.
O monge franciscano Salimbene de Parma, que não gostava dele, descreveu assim esse episódio: "Ele queria saber se as crianças falavam o hebraico, como idioma mais antigo, ou grego, latim ou árabe, ou ainda a língua dos pais. Mas ele se esforçava em vão, porque todas as crianças acabavam morrendo".
Platão como guia
Frederico 2º estava enraizado no Cristianismo e no Islamismo. Além de estadista, político e funcionário público número um, foi poeta, mestre de obras e falcoeiro. Seus escritos contam entre os tesouros da Idade Média.
Na Sicília, o monarca criou uma estrutura enxuta de funcionalismo público, concentrada no sucesso, orientada para a eficiência e sem instâncias feudais.
Suas Constituições de Melfi, de 1231, constituíram a primeira tentativa de estruturar uma comunidade humana de acordo com o pensamento platônico – conceito que previa a figura de um imperador. Nelas, o real pensador estabelecia:
"Ordenamos a todos os habitantes do Império que preservem a paz, indispensável à justiça. Ninguém deve, no exercício do poder absoluto, vingar crimes e agressões ocorridos no passado ou tramados para mais tarde, impor regras de opressão ou vingança, nem iniciar um conflito dentro do reino. Em vez disso, os fatos devem apurados judicialmente pelas autoridades responsáveis pela jurisdição em que ocorreu o litígio."
Conflitos com o Papa
Frederico 2º freqüentemente entrou em conflito com o papa Gregório 9º, chegando a ser banido. Encarregado de organizar uma cruzada, hesitou, e resolveu fazer o que ninguém considerava possível. Como mediador entre Ocidente e Oriente, negociou um acordo de paz com o sultão Al-Kamil, do Egito.
Os dois monarcas mais modernos do século estavam conscientes de que, se não negociassem com sabedoria, ocorreria uma guerra. Assinaram um tratado pelo qual Frederico 2º praticamente ganhou de presente a cidade santa de Jerusalém, por um período de dez anos.
Monarca progressista
Por mais genial que tenha sido esse acordo, Frederico 2º – o mais piedoso estadista no trono imperial, apelidado stupor mundi (o espanto do mundo) – estava condenado ao fracasso. Fracassou diante do papa, dos alemães e de si próprio, provavelmente por estar muito além de seu tempo.
Morreu em 13 de dezembro de 1250, de uma infecção intestinal, pouco antes de completar 56 anos de idade, quando ainda sonhava tornar-se senhor do mundo. Sobretudo pelos escritos que deixou para a posteridade, tornou-se um imortal, como o seu avô, Frederico 1º, o Barba Ruiva.
Claus-Dieter Gersch (gh) © 2007 Deutsche Welle
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