2005 - Drame de l'immigration africaine à Ceuta
Dans la nuit du 28 au 29 septembre, un demi-millier d'immigrés africains tente d'escalader la clôture métallique séparant le Maroc de l'enclave espagnole de Ceuta. Bilan : cinq morts et une centaine de blessés. Le 6 octobre, un nouvel assaut à la frontière de l'enclave espagnole de Melilla fait six victimes. Les forces marocaines reconnaissent avoir tiré sur les immigrants. Rabat sera par la suite accusé d'avoir abandonné des immigrés africains dans le Sahara occidental.
©Documentation écrite RFI
Na noite de 29 de setembro de 1913, Rudolf Diesel embarcou num ferry-boat em Antuérpia, na Bélgica, com destino a Harwich, no Reino Unido, onde nunca chegou.
No dia 29 de setembro de 1913, o engenheiro alemão Rudolf Diesel escreveu de Antuérpia, na Bélgica, uma carta à sua mulher: "Está fazendo um tempo quente de verão, não se sente nem mesmo o sopro de um ventinho. Parece que a travessia vai ser boa".
A travessia mencionada era a viagem de navio que cruzaria o Canal da Mancha até Harwich, na Inglaterra, país onde Diesel pretendia inaugurar a nova sede de uma fábrica do motor inventado por ele. Rudolf Diesel, no entanto, jamais chegaria ao destino da viagem. A cama da sua cabine estava intacta quando o navio aportou em Harwich e o seu corpo não foi encontrado. Suspeitou-se que ele teria caído do navio de maneira inexplicável.
O ocorrido abalou a opinião pública. Por ocasião da sua morte, Diesel estava no auge da fama, graças à sua invenção do motor de auto-ignição. Em dezenas de fábricas em toda a Europa e nos Estados Unidos, o motor inventado por ele era produzido em larga escala. Com a concessão de licenças, ele havia se tornado milionário. O que poderia estar por trás da morte repentina desse homem?
A travessia mencionada era a viagem de navio que cruzaria o Canal da Mancha até Harwich, na Inglaterra, país onde Diesel pretendia inaugurar a nova sede de uma fábrica do motor inventado por ele. Rudolf Diesel, no entanto, jamais chegaria ao destino da viagem. A cama da sua cabine estava intacta quando o navio aportou em Harwich e o seu corpo não foi encontrado. Suspeitou-se que ele teria caído do navio de maneira inexplicável.
O ocorrido abalou a opinião pública. Por ocasião da sua morte, Diesel estava no auge da fama, graças à sua invenção do motor de auto-ignição. Em dezenas de fábricas em toda a Europa e nos Estados Unidos, o motor inventado por ele era produzido em larga escala. Com a concessão de licenças, ele havia se tornado milionário. O que poderia estar por trás da morte repentina desse homem?
Hipóteses e mais hipóteses
A possibilidade de um acidente foi excluída, uma vez que estava extremamente calma a noite de 29 de setembro, quando Diesel embarcou no navio. Boatos começaram a espalhar-se. Especulava-se sobre inimigos mortais do inventor, sobre desavenças entre a Inglaterra e a Alemanha e até sobre comerciantes de óleo, insatisfeitos com o consumo reduzido de combustível do motor criado por Diesel. Os jornais da época levantaram infindáveis suspeitas em suas manchetes:
"Inventor lançado ao mar para evitar a venda da patente ao governo inglês"
"Criador do motor a óleo diesel executado como traidor para manter segredos de submarino"
"Diesel assassinado por agentes dos grandes comerciantes de óleo"
"Serviço secreto inglês elimina Diesel"
Sucediam-se suspeitas absurdas e todas as hipóteses eram tomadas por verdadeiras.
A possibilidade de um acidente foi excluída, uma vez que estava extremamente calma a noite de 29 de setembro, quando Diesel embarcou no navio. Boatos começaram a espalhar-se. Especulava-se sobre inimigos mortais do inventor, sobre desavenças entre a Inglaterra e a Alemanha e até sobre comerciantes de óleo, insatisfeitos com o consumo reduzido de combustível do motor criado por Diesel. Os jornais da época levantaram infindáveis suspeitas em suas manchetes:
"Inventor lançado ao mar para evitar a venda da patente ao governo inglês"
"Criador do motor a óleo diesel executado como traidor para manter segredos de submarino"
"Diesel assassinado por agentes dos grandes comerciantes de óleo"
"Serviço secreto inglês elimina Diesel"
Sucediam-se suspeitas absurdas e todas as hipóteses eram tomadas por verdadeiras.
Lado sombrio da existência
A verdade, ou pelo menos o que se acreditou posteriormente ser a verdade, era muito mais banal. Rudolf Diesel estava à beira da falência quando morrreu e não teve coragem de comunicar o fato à família. Além de tudo, tendo sido criado em um meio com poucos recursos, Diesel não suportou a ruína financeira. Em 1891, um ano antes de patentear o seu motor, ele escrevera à mãe: "Pretendo brevemente obter sucesso com os resultados das minhas pesquisas de 12 anos. Em todo esse tempo, reguei uma flor à custa de muito sacrifício. Agora, quero colhê-la e desfrutar do seu aroma".
E Diesel aproveitou realmente os resultados do seu sucesso. O dinheiro vindo das licenças de fabricação do motor financiava o gordo orçamento burguês da sua casa. Sua mulher passou a fazer pinturas a óleo, a família deu-se ao luxo de alugar uma carruagem, além de empregados e uma governanta para cuidar das crianças.
Entre o registro da patente e a entrada em atividade dos primeiros motores passaram-se, no entanto, cinco anos, o que provocou uma certa impaciência nos compradores. Em vez de dedicar-se com afinco às melhorias e ao desenvolvimento da sua invenção, Diesel envolveu-se em tentativas de acumular fortuna. Ele passou a vender cada vez mais licenças, continuou fundando novas fábricas de motores e acabou perdido num confuso espírito empresarial.
Com suas atividades, Diesel destruiu a sua saúde e perdeu boa parte do capital que havia acumulado, em especulações financeiras mal-sucedidas. O estilo de vida adotado por ele exigia gastos cada vez maiores. A situação começava a tornar-se insustentável no ano de 1913. A família, no entanto, nunca soube desse lado sombrio da sua existência.
Ninguém pode dizer com segurança o que pensou Rudolf Diesel ao deixar Antuérpia no dia 29 de setembro e embarcar no navio em direção ao alto-mar. Mas tudo leva a crer que ele deve ter optado pelo suicídio, por não suportar a vergonha da ruína financeira. Duas semanas mais tarde, marinheiros encontraram o cadáver já deteriorado de um homem nas proximidades da costa belga.
Após tirar das roupas do morto alguns objetos – papéis não foram encontrados – os marinheiros atiraram o cadáver novamente ao mar. Não era "comum levar mortos a bordo", explicaria mais tarde o capitão do navio. Através dos objetos encontrados, o morto foi identificado como sendo Rudolf Diesel e uma certidão de óbito pôde ser expedida. Seu cadáver nunca mais foi encontrado.
Carsten Heinisch (sv) © 2007 Deutsche Welle
A verdade, ou pelo menos o que se acreditou posteriormente ser a verdade, era muito mais banal. Rudolf Diesel estava à beira da falência quando morrreu e não teve coragem de comunicar o fato à família. Além de tudo, tendo sido criado em um meio com poucos recursos, Diesel não suportou a ruína financeira. Em 1891, um ano antes de patentear o seu motor, ele escrevera à mãe: "Pretendo brevemente obter sucesso com os resultados das minhas pesquisas de 12 anos. Em todo esse tempo, reguei uma flor à custa de muito sacrifício. Agora, quero colhê-la e desfrutar do seu aroma".
E Diesel aproveitou realmente os resultados do seu sucesso. O dinheiro vindo das licenças de fabricação do motor financiava o gordo orçamento burguês da sua casa. Sua mulher passou a fazer pinturas a óleo, a família deu-se ao luxo de alugar uma carruagem, além de empregados e uma governanta para cuidar das crianças.
Entre o registro da patente e a entrada em atividade dos primeiros motores passaram-se, no entanto, cinco anos, o que provocou uma certa impaciência nos compradores. Em vez de dedicar-se com afinco às melhorias e ao desenvolvimento da sua invenção, Diesel envolveu-se em tentativas de acumular fortuna. Ele passou a vender cada vez mais licenças, continuou fundando novas fábricas de motores e acabou perdido num confuso espírito empresarial.
Com suas atividades, Diesel destruiu a sua saúde e perdeu boa parte do capital que havia acumulado, em especulações financeiras mal-sucedidas. O estilo de vida adotado por ele exigia gastos cada vez maiores. A situação começava a tornar-se insustentável no ano de 1913. A família, no entanto, nunca soube desse lado sombrio da sua existência.
Ninguém pode dizer com segurança o que pensou Rudolf Diesel ao deixar Antuérpia no dia 29 de setembro e embarcar no navio em direção ao alto-mar. Mas tudo leva a crer que ele deve ter optado pelo suicídio, por não suportar a vergonha da ruína financeira. Duas semanas mais tarde, marinheiros encontraram o cadáver já deteriorado de um homem nas proximidades da costa belga.
Após tirar das roupas do morto alguns objetos – papéis não foram encontrados – os marinheiros atiraram o cadáver novamente ao mar. Não era "comum levar mortos a bordo", explicaria mais tarde o capitão do navio. Através dos objetos encontrados, o morto foi identificado como sendo Rudolf Diesel e uma certidão de óbito pôde ser expedida. Seu cadáver nunca mais foi encontrado.
Carsten Heinisch (sv) © 2007 Deutsche Welle
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