1933: Hitler controla a imprensa falada
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Alemães proibidos de ouvir emissoras estrangeiras
No dia 3 de julho de 1933, o Ministério de Propaganda do Reich submeteu todas as áreas da imprensa falada à Câmara de Radiodifusão do governo nazista.
"Pouco a pouco, temos ainda que educar os ouvintes alemães para a tolerância, para a aceitação de outros modos de pensar. Enquanto este trabalho não for concluído, as comissões de vigilância são imprescindíveis." Esta a opinião do ministro do Interior do Reich, no início da década de 1930.
Como esta "educação para a tolerância" não desse certo, o regime de Hitler resolveu criar uma câmara de radiodifusão própria, que abrangia as emissoras de rádio, associações de ouvintes, o comércio de transistores, a sociedade de radiodifusão e o Ministério da Propaganda.
O rádio, então um veículo de comunicação novo, era visto pelo ministro da Propaganda, Josef Goebbels, como meio ideal para controlar e divulgar o ideário nazista. Tanto o conteúdo como a apresentação dos programas de rádio passaram a ser controlados pela sua equipe. Todos os funcionários de rádio foram obrigados a filiar-se à Câmara de Radiodifusão. A partir de outubro de 1939, à Câmara de Cultura do Reich.
Centralização dos programas
Quando começou a Segunda Guerra Mundial, os ouvintes alemães foram proibidos de acompanhar transmissões de emissoras estrangeiras. Quem infringisse esta determinação, era considerado criminoso e podia até ser condenado à morte. Em 1940, foi criado um programa único, que todas as emissoras eram obrigadas a retransmitir. Programas regionais eram permitidos apenas pela manhã.
Êxitos das Forças Armadas passaram a ser anunciados com marchas militares e, mesmo quando a Alemanha já estava praticamente em ruínas e a guerra perdida, as mensagens continuavam otimistas: "Tudo vai passar! Isto vai acabar! A cada inverno segue-se uma primavera!".
O fim, em maio de 1945, em plena primavera européia, também foi devidamente noticiado pelo rádio: "Diretamente do quartel-general do führer, está chegando a mensagem de que nosso führer Adolf Hitler tombou pela Alemanha, lutando contra o bolchevismo até o último suspiro".
Sabine Ochaba (rw)|© 2007 Deutsche Welle
2006
Inauguration au Cambodge du tribunal spécial pour les anciens dirigeants Khmers rouges
Après huit ans de négociations, le tribunal spécial chargé de juger les anciens dirigeants Khmers rouges entre en activité le 3 juillet 2006, lorsque les trente magistrats, dix-sept Cambodgiens et treize étrangers appointés par l'ONU, prêtent serment. Les accusés comparaissent pour le génocide qui a fait près de 2 millions de morts au Cambodge entre 1975 et 1979. Le procès, dont l'instruction débute le 10 juillet, devrait durer trois ans et coûter quelque 56 millions de dollars (43 millions financés par l'ONU et 13,3 par le Cambodge).
©Documentation écrite RFI
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