Efemérides

Tuesday, June 26, 2007

– Ich bin ein Berliner!

1963: Kennedy visita Berlim Ocidental

Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Kennedy em Berlim
No dia 26 de junho de 1963, o presidente norte-americano John Kennedy encerrou em Berlim uma visita de quatro dias à Alemanha. Ele conseguiu transmitir o apoio de Washington aos moradores de Berlim Ocidental com a célebre frase "Eu sou um berlinense!"

A recepção ao presidente John F. Kennedy foi uma das maiores festas populares da então Berlim Ocidental. Em torno de 1,5 milhão de pessoas gritavam nas ruas o nome do presidente norte-americano. Berlim, além de dividida desde agosto de 1961 por um muro construído pelos comunistas, ainda ficava encravada dentro da Alemanha Oriental.

A segurança da visita era garantida pelos soldados da França, do Reino Unido e dos Estados Unidos, potências ocidentais vencedoras da Segunda Guerra. O discurso de Kennedy, em inglês, continham quatro palavras em alemão que sintetizavam o significado da presença do líder norte-americano na capital dividida.

- Há 2 mil anos, a frase mais orgulhosa que se podia dizer era "eu sou um romano". Hoje, a frase de maior orgulho que alguém no mundo livre pode falar é: "ich bin ein Berliner!" (eu sou um berlinense!).

Em carro aberto, Kennedy passeou pela cidade e visitou seus símbolos, com uma breve parada diante do muro que dividia a cidade e de Checkpoint Charlie, o posto de controle na passagem a Berlim Oriental.

Na visita, o chefe do governo norte-americano foi acompanhado pelo então prefeito de Berlim Ocidental, Willy Brandt (que mais tarde se tornaria chanceler da República Federal da Alemanha) e pelo chefe do governo alemão-ocidental, Konrad Adenauer, já com 87 anos.

Encerrando seu pronunciamento, outra vez, conscientemente e para expressar solidariedade e esperança aos estados alemães divididos, Kennedy repetiu a famosa frase, em alemão e bem alto:

– Ich bin ein Berliner!

A visita se encerrou com a inclusão do nome do presidente norte-americano no livro de ouro da cidade.

Marcel Fürstenau (rw)|© 2007 Deutsche Welle

2002
La Russie membre à part entière du G8
Simple invitée du G7 (Allemagne, Canada, Etats-Unis, France, Grande-Bretagne, Italie, Japon) depuis 1992, la Russie est intégrée comme membre à part entière au groupe des pays les plus industrialisés lors du sommet de Kanasnakis (Canada), réuni du 26 au 28 juin 2002, où elle est pour la première fois associée aux discussions économiques. Chargée d'organiser le sommet du G8 en 2006, la Russie est à partir de cette date conviée aux réunions des ministres des finances.

©Documentation écrite RFI


1942: Panfletos da resistência antinazista "Rosa Branca"
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Hans e Sophie Scholl, do movimento Rosa Branca, foram condenados à morte pelos nazistas
A partir de 27 de junho de 1942, nas caixas do correio de grandes cidades do sul da Alemanha e da Áustria, começaram a ser distribuídos panfletos contra o regime nazista pelo movimento de resistência "Weisse Rose".

O Rosa Branca (Weisse Rose), atuante em Munique e em Hamburgo, foi o movimento de resistência de jovens alemães mais conhecido durante o Terceiro Reich. Seu núcleo era formado por universitários de 21 a 25 anos de idade, entre estes os irmãos Hans e Sophie Scholl, Alexander Schmorell, Willi Graf e Christoph Probst.

Os panfletos, que começaram a ser distribuídos nas caixas de correio de intelectuais dos grandes centros na Baviera e na Áustria, condenavam a resistência passiva contra a guerra e a opressão intelectual pelos nazistas. Os textos revelavam o alto nível cultural de seus redatores e apelavam a valores religiosos.

Nos quatro primeiros panfletos, distribuídos entre 27 de junho e 12 de julho de 1942, foram usados em profusão trechos apocalípticos da Bíblia. Os dois últimos folhetos, entretanto, tiveram um estilo completamente adverso. Em linguagem direta, apresentavam planos concretos para a Alemanha pós-guerra, dirigindo-se a todas as camadas da população.

Primeira derrota chocou a população alemã

A morte de 300 mil alemães na batalha de Stalingrado, em fevereiro de 1943, representou uma reviravolta na Segunda Guerra Mundial. A primeira derrota alemã alimentou a resistência em todas as cidades européias ocupadas pelos nazistas e ao mesmo tempo chocou a população do país.

Willi Graf, Alexander Schmorell e Hans Scholl passaram a noite pichando Abaixo Hitler e Liberdade nas paredes da universidade e de prédios vizinhos. O grupo Rosa Branca aproveitou a ocasião, publicando um novo panfleto. A estratégia era redigir os textos em máquina de escrever, copiá-los e enviá-los pelo correio a partir de várias cidades diferentes.

Descobertos enquanto depositavam suas mensagens nos corredores do prédio principal da Universidade de Munique, os irmãos Hans e Sophie Scholl foram presos pela Gestapo, a polícia política de Hitler. Junto com Christoph Probst, foram julgados no dia 22 do mesmo mês. Em pouco mais de três horas de julgamento, foram condenados à morte e executados no mesmo dia. Os demais membros do grupo de resistência Rosa Branca de Munique foram executados após julgamentos sumários, entre abril e outubro de 1943.

Mais indignação do que ideologia

O objetivo dos panfletos era abalar a confiança dos alemães no Führer, despertar ao menos um mínimo de dúvidas sobre a veracidade da propaganda feita pelo regime e alimentar eventuais células de resistência no próprio povo alemão. O movimento surgiu menos de uma ideologia política e mais da indignação com a forma como os alemães aceitavam o nazismo e a guerra feita em seu nome.

A coragem dos membros do Rosa Branca ficou conhecida em toda a Alemanha ainda no decorrer da Segunda Guerra. O escritor Thomas Mann reconheceu seus méritos publicamente, num pronunciamento transmitido pela BBC no dia 27 de junho de 1943. Reproduções do último panfleto da resistência estudantil, feitas na Inglaterra, foram jogadas pelos aviões britânicos sobre território alemão.

Durante o segundo semestre de 1943, a Gestapo descobriu em Hamburgo um grupo de resistência que divulgava os panfletos do movimento de Munique. Dos 50 participantes, oito universitários foram condenados à morte: Hans Konrad Leipelt, Greta Rothe, Reinhold Meyer, Frederick Gaussenheimer, Käte Leipelt, Elisabeth Lange, Curt Ledien e Margarete Mrosek. (rw)



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