1963: Linha direta entre Washington e Moscou
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Nikita Kruchev e John F. Kennedy
No dia 20 de junho de 1963, os Estados Unidos e a União Soviética acertaram uma "linha direta" entre a Casa Branca e o Kremlin para evitar a guerra em caso de crise.
Em toda a Guerra Fria, o perigo de um conflito nuclear não esteve tão iminente como em outubro de 1962. A União Soviética havia enviado 24 foguetes soviéticos secretamente para Cuba. O presidente norte-americano John Kennedy declarou tratar-se de uma ameaça inaceitável à segurança dos Estados Unidos e anunciou, como represália, o bloqueio de Cuba. O apoio unânime veio da América Latina e dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Por seu lado, o governo soviético alegava que a presença de mísseis nucleares norte-americanos na Turquia ameaçava o Kremlin. Nestes dramáticos momentos de tensão entre as duas superpotências, demorou 18 horas para que as notícias oficiais entre Washington e Moscou cruzassem o oceano, sempre indiretamente, através de suas embaixadas.
Mensagem direta por telégrafo
O conflito armado foi impedido pela União Soviética, que retrocedeu na instalação dos mísseis, depois da promessa norte-americana de não invadir Cuba. Os graves problemas de comunicação foram solucionados com uma "linha direta" entre o chefe de Estado e de Partido soviético Nikita Kruchev e o presidente norte-americano John Kennedy, em 20 de junho de 1963, durante a Conferência pelo Desarmamento.
Através de dois cabos exclusivos de telégrafo, o chefe de Estado e de partido da União Soviética e o presidente dos Estados Unidos poderiam trocar mensagens diretas. Os líderes dos governos determinaram que a decisão política teria que prevalecer sobre a militar.
O processo de distensão iniciado em fins de 1962 durou aproximadamente dez anos, em benefício não só dos Estados Unidos e da União Soviética, como também da Europa e dos países em desenvolvimento.
(rw)|© 2007 Deutsche Welle
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