Plano Marshall / Suisshengen
1947: É anunciado o Plano Marshall
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: George C. Marshall: 'Política dos EUA é contra a fome, a pobreza, o desespero e o caos'
Em 5 de junho de 1947, o secretário de Estado dos EUA, George Marshall, anunciou a ajuda à Europa do pós-guerra. O ponto central do Plano Marshall era a reconstrução da economia e o combate à fome e pobreza.
As rações de pão, de uma fina fatia por dia, eram constrangedoras, anunciava o jornal londrino News Chronicle a partir do Estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália. Sindicatos da capital estadual, Düsseldorf, advertiam para distúrbios. Havia protestos e greves não só na zona britânica da Alemanha então dividida, mas também na região ocupada pelos norte-americanos. A catástrofe de fome ameaçava afundar grande parte da Alemanha numa crise, em meados de 1947.
Também por causa do inverno, que havia sido especialmente rigoroso, a imprensa dava manchetes, diariamente, sobre famintos e regelados. Enquanto a taxa de suicídio era descontrolada, os sobreviventes tentavam auto-ajudar-se roubando carvão dos vagões dos trens para o aquecimento, apesar da rigorosa proibição. As cidades de milhões de habitantes Berlim e Hamburgo anunciavam o colapso de suas reservas econômicas e morais.
Na região industrial do Ruhr, zona ocupada pela Grã-Bretanha, o lorde Francis A. Pakenham observava a miséria pessoalmente. Ele disse ao ministro da Agricultura, Heinrich Lübke, que mais tarde tornou-se presidente da Alemanha: "O senhor sabe que os marinheiros estão aí para o transporte de cereais, os navios estão aí e os famintos também. O que está faltando são as pessoas certas no lugar certo, com o poder na mão".
A pessoa certa no lugar certo
Um homem no posto certo em Washington usou deste poder: George Catlett Marshall, ex-organizador do Estado-maior da maquinaria de guerra dos Estados Unidos e então secretário de Estado. Com um discurso memorável, no dia 5 de junho de 1947, na Universidade de Harvard, em Nova York, ele delineou a política de estabilização e fortalecimento das forças de resistência econômica e política dos países da Europa Ocidental.
"A política dos Estados Unidos não é dirigida contra um país ou uma ideologia", esclareceu Marshall, "mas contra a fome, a pobreza, o desespero e o caos." E acrescentou: "Quem tentar bloquear a reconstrução de outros países não pode esperar ajuda". Ele se referiu com isso ao bloco comunista do Leste Europeu, que realmente foi excluído da ajuda ao exterior, aprovada em 3 de abril de 1948.
Dólares para reconstrução da Alemanha
A partir daí, a ajuda financiada pelo Plano Marshall não abundou só na Alemanha. Até 1952, outros países europeus ocidentais necessitados receberam adubo, matérias-primas, combustíveis, máquinas e medicamentos no valor aproximado de 13 bilhões de dólares. Da ajuda americana de quase 3,3 bilhões de dólares no pós-guerra, o governo de Bonn pagou mais de um bilhão de dólares até meados de 1978, como previa o acordo.
O resto os importadores alemães depositaram em moeda nacional (marco) no chamado fundo de compensação que, conforme o acordo assinado em dezembro, reunia o chamado recurso especial ERP. Este dinheiro ficava separado dos demais recursos federais e também do orçamento da União alemã. Ele era usado para empréstimos de longo prazo e juros favorecidos às empresas, principalmente para as pequenas e médias.
Novo "Plano Marshal " para o Leste alemão
A transação bancária desses créditos era feita pelo Instituto de Crédito para Reconstrução e pelo Banco Alemão de Compensação. Isso não foi nenhuma ninharia, pois a cornucópia do Plano Marshall rendeu quase 120 bilhões de marcos, de 1949 a 1993. Uma quantia aproximada fluiu para os estados da antiga República Democrática Alemã desde a unificação da Alemanha em 1990, especialmente para a criação de empresas, ampliação e modernização das existentes e para a proteção do meio ambiente.
Mais tarde, Marshall seria homenageado com o Prêmio Nobel da Paz e o Prêmio Carlos Magno, concedido pela cidade alemã de Aachen.
Norbert Nürnberger (ef)| © 2007 Deutsche Welle
2006
Prise de Mogadiscio par les forces islamistes en Somalie
A l'issue de trois vagues de combat, lancées en février 2006, qui font près de 400 morts et 2000 blessés, les miliciens islamistes de l'Union des tribunaux islamiques s'emparent de Mogadiscio le 5 juin 2006 et en chassent les chefs de guerre qui se réfugient à Johwar, prise à son tour le 14 juin. Le 22, un accord de reconnaissance mutuelle et de fin des hostilités est signé à Khartoum entre l'Union des tribunaux islamiques et le gouvernement transitoire soutenu par l'Union africaine.
2005
La Suisse accepte d'intégrer l'espace Schengen
54,6% des électeurs suisses approuvent par votation (référendum) l'entrée de la Suisse dans l'espace Schengen et son adhésion aux accords de Dublin sur les procédures d'asile. Les accords de Schengen, signés en 1985, visent à supprimer progressivement les contrôles aux frontières communes et à instaurer un régime de libre circulation pour tous les ressortissants des Etats signataires, des autres Etats de la Communauté européenne ou de pays tiers. L'espace Schengen, opérationnel depuis 1995, comprend alors 13 pays membres de l'Union européenne (exceptés la Grande-Bretagne, l'Irlande et les dix nouveaux Etats membres), ainsi que la Norvège et l'Islande. La Suisse, non membre de l'UE, continuera de procéder à des contrôles douaniers et bénéficiera de la coopération policière européenne.
1967
La guerre des Six Jours au Moyen-Orient
En 1967, la tension monte entre Israël et ses voisins arabes pour le contrôle du Jourdain, fleuve frontalier nécessaire à l'Etat hébreu pour son approvisionnement en eau. Le 22 mai, le dirigeant égyptien Nasser annonce la fermeture du détroit de Tiran et du golfe d'Akaba, bloquant l'accès à Israël par la mer Rouge. S'estimant menacé, Israël déclenche le 5 juin 1967 une guerre préventive contre l'Egypte, la Syrie et la Jordanie. Après avoir détruit au sol l'aviation égyptienne et syrienne, l'armée israélienne s'empare de Gaza et du Sinaï jusqu'au canal de Suez, de Jérusalem-Est et de la Cisjordanie. Avec la conquête, le 10 juin, du plateau du Golan, qui met fin à la "guerre des Six Jours", Israël contrôle entièrement le territoire de la Palestine.
1947
Le plan Marshall pour l'Europe
Le 5 juin 1947, le secrétaire d'Etat américain George Marshall présente à Harvard un plan d'aide financière pour la reconstruction et la relance économique de l'Europe, ravagée par la Seconde guerre mondiale. Mis en place dans le cadre de la doctrine Truman, qui vise à endiguer l'expansion du communisme, ce plan est refusé par l'URSS et les pays de l'Est, accentuant la division de la "guerre froide". Réunis à Paris au cours de l'été 1947, seize pays européens élaborent un programme commun et la création d'un organisme chargé de gérer et de répartir les fonds américains. L'OECE (Organisation européenne de coopération économique, future OCDE) sera fondée à ce titre en avril 1948. Douze milliards de dollars seront ainsi versés à l'Europe par les Etats-Unis jusqu'en 1951, dont 26% iront à la Grande-Bretagne et 23% à la France.
©Documentation écrite RFI
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