Equiparação dos direitos da mulher / Le Retour de Vénus / A Morte da Pena
1957: Equiparação dos direitos da mulher
No dia 3 de maio de 1957, o Bundestag – Parlamento alemão – aprova a lei sobre a equiparação de direitos entre homem e mulher.
Os debates pela criação de uma lei de equiparação de direitos entre homens e mulheres na Alemanha duraram oito anos. Já em 1949, a Lei Fundamental da Alemanha definiu em seu artigo 3º, parágrafo 2º: Homens e mulheres têm direitos iguais.
Na prática, no entanto, valia o Código Civil e neste a equiparação não fincionava. O homem era considerado "cabeça" de família, ele tinha o direito de administrar e usufruir os dotes trazidos por ela no casamento, o poder sobre os filhos, em suma, o direito de decidir sobre os rumos da família. A mulher, por seu lado, tinha a obrigação de trabalhar em casa ou no estabelecimentos do marido.
Realidade x Lei Fundamental
Até 3 de maio de 1957. Neste dia, o Parlamento alemão reformou as leis que contradiziam a Lei Fundamental. Um dos pontos mais polêmicos no debate entre os parlamentares foi o tocante ao direito do homem de decidir sobre os rumos do casal.
Os partidos Social-Cristão e Democrata-Cristão não queriam mudar este artigo. Os deputados discutiam se ele seria um privilégio ou uma obrigação do homem. Os conservadores não arredavam pé do argumento que o homem é o responsável pelo sustento da casa, enquanto seria tarefa da mulher administrar o lar.
A votação só aconteceu depois de seis horas de acalorado debate. Os conservadores perderam no tocante ao poder decisório do marido nos assuntos familiares. Venceram, no entanto, na manutenção do poder sobre os filhos. Esta lei foi revogada dois anos depois, por decisão do Tribunal Constitucional Federal.
Rachel Gessat (rw)| © 2007 Deutsche Welle
2002 - La "Vénus hottentote" retrouve l'Afrique du Sud
En 1810, Saartje Baartman, jeune femme de l'ethnie khoïsan ("hottentote") âgée d'une vingtaine d'années, est emmenée du Cap à Londres par un médecin de l'armée britannique, qui l'a convaincue qu'elle ferait fortune en montrant son corps aux Européens. Dotée d'un postérieur saillant et d'une hypertrophie des petites lèvres de la vulve, elle est alors exhibée, à Londres puis à Paris, comme une bête de foire et examinée comme un objet de curiosité scientifique. Fin 1815, à l'âge de 26 ans, elle meurt dans la misère à Paris, emportée par l'alcool et la maladie. Elle est ensuite disséquée et ses restes conservés dans des bocaux. Le moulage de son corps et son squelette seront exposés jusqu'en 1974 au Musée de l'Homme, à Paris. En 1995, le gouvernement sud-africain et la communauté khoïsan entament les démarches pour sa restitution. Après des années de refus, une loi est finalement votée dans ce sens au Parlement français le 21 février 2002. Le 29 avril suivant, ses restes sont officiellement rendus à l'Afrique du Sud lors d'une cérémonie à l'ambassade. Le 3 mai 2002, sa dépouille est solennellement accueillie au Cap, et le 9 août, l'Afrique du Sud lui offre des funérailles nationales à Hankey, dans sa vallée natale du Cap oriental.
2002 - Le Conseil de l'Europe bannit la peine de mort
36 Etats membres du Conseil de l'Europe signent à Vilnius le nouveau protocole 13, qui bannit la peine de mort en toutes circonstances, sans réserve ni dérogation, même en période de conflit armé ou de danger de guerre. Il renforce également l'impossibilité pour les Etats membres d'extrader une personne vers un pays qui pratique la peine capitale. Les 44 Etats membres constituent dans les faits une zone sans peine de mort depuis 1997, date de la dernière exécution en Ukraine.
©Documentation écrite RFI
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